Bitcoin e ouro: uma comparação inapropriada, segundo Itaú
Bitcoin e ouro: uma comparação inapropriada, segundo Itaú
CRIPTOATIVOS
CRIPTOATIVOS
O head de ativos digitais do Itaú, Guto Antunes, desmistifica a ideia de que o bitcoin seja o 'ouro digital', apontando para uma correlação mais forte com a Nasdaq.
Guto Antunes, head de ativos digitais do Itaú, conversou com exclusividade com a Inteligência Financeira durante o WebSummit. Para ele, o bitcoin tem uma correlação maior com a Nasdaq do que como "ouro digital".
Um relatório da Franklin Templeton mostrou que a correlação de preço entre Bitcoin e ouro é fraca, geralmente não ultrapassando 0,3 em períodos contínuos de 90 dias.
O ouro tem uma adoção institucional de longa data, enquanto o bitcoin, mais recente, é influenciado por dinâmicas emergentes, como mudanças regulatórias e inovação tecnológica.
O bitcoin demonstrou uma correlação mais forte e crescente com o índice de ações Nasdaq, sugerindo que seu comportamento acompanha mais de perto as ações de tecnologia do que o ouro.
A natureza inerentemente volátil e tecnológica do bitcoin limita sua utilidade como substituto do ouro em carteiras diversificadas, segundo o relatório da Franklin Templeton.
Apesar da alta volatilidade, o bitcoin continua sendo negociado em linha com as ações de tecnologia. Recentemente, a criptomoeda superou os US$ 95 mil pela primeira vez desde fevereiro.