Próxima alta da Selic: maior aposta é de aumento de 0,50 ponto percentual em maio
Os resultados do Questionário Pré-Copom (QPC) mostram que 74% dos respondentes acreditavam, antes da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que o colegiado subiria a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual (p.p.) na reunião de maio.
O QPC é enviado para agentes de mercado antes de cada reunião do Copom para coletar informações sobre as perspectivas de cenário econômico. Os resultados foram publicados nesta quarta-feira.
Na pergunta sobre o que o BC faria em cada reunião, outros 19% viam uma alta de 0,75 p.p. em maio, enquanto 2% responderam que seria uma alta de 1 p.p., 3% que a elevação seria de 0,25 p.p. e 2% que o Copom manteria os juros.
Ciclo de alta da Selic agora
Na reunião que aconteceu na semana passada, o Copom elevou a taxa básica de juros de 13,25% para 14,25% ao ano, como 100% dos respondentes do QPC esperavam. Além disso, o colegiado sinalizou mais uma alta de menor magnitude na próxima reunião, que está marcada para maio.
Questionado sobre o que o Copom deveria fazer na reunião de maio, 48% responderam uma alta de 0,50 p.p. e outros 26%, elevação de 0,75 p.p.
Em terceiro lugar, 13% disseram alta de 1 p.p. enquanto 9% responderam que o Copom deveria manter a Selic no mesmo patamar e 3% entendiam que a alta deveria ser de 0,25 p.p. Apenas um respondente disse que a alta deveria ser de 1,25 p.p.
Pausa no aperto monetário em junho?
Para a reunião de junho, as visões sobre o que o Copom fará estavam divididas entre três possibilidades. Enquanto 31% dos respondentes apontaram que o Copom faria uma alta de 0,50 p.p. outros 39% disseram que a alta seria de 0,25 p.p. e 29% que a Selic seria mantida no mesmo patamar. Apenas uma pessoa respondeu que o Copom cortaria a Selic em 0,25 p.p.
Na questão sobre o que deveria ser feito, 40% dos respondentes defenderam a alta de 0,50 p.p. e outros 27% a manutenção do patamar. O QPC ainda mostra que 23% viam a alta de 0,25 p.p. como mais adequada, a elevação de 1 p.p. foi defendida por 3%, a de 0,75 p.p. por 5% e o corte de 0,25 p.p. por um respondente.
Com informações do Valor Econômico
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