Governo celebra acordo com Eletrobras, apesar de críticas sobre privatização
Ministro Alexandre Silveira destaca respeito a contratos no acordo entre Eletrobras e AGU, mas critica a privatização ocorrida na gestão Bolsonaro
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou, nesta sexta-feira (28), que a evolução do acordo entre Eletrobras e Advocacia-Geral da União (AGU) sinaliza o esforço do governo brasileiro em respeitar contratos, apesar de ressalvas à privatização da companhia feitas na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“A conciliação aponta para a tradição brasileira de respeito a contratos e resolução de conflitos na esfera judicial, como prevê a Constituição, demonstrando mais uma vez o respeito que temos às leis do país”, disse Silveira, em declarações divulgadas por sua assessoria.
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“A medida impulsiona investimentos fundamentais para impulsionar emprego e renda, além de garantir uma maior participação da União nas decisões estratégicas da Eletrobras”, acrescentou.
No posicionamento oficial, o ministro ressaltou que “o ideal seria que a Eletrobras não tivesse sido vendida nas condições que se deram a privatização no governo anterior”.
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Para ele, “a privatização não foi o melhor para o povo brasileiro e para o setor elétricoo”, porém reforçou que o acordo se apresenta como “a melhor solução diante da realidade jurídica atual da empresa”.
Pela manhã, Eletrobras e AGU divulgaram comunicados oficiais para informar que avançam no acordo negociado no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), no sentido de ampliar a presença da União no conselheiro de administração e garantir R$ 2,4 bilhões para a Eletronuclear.
*Com informações do Valor Econômico
