Bill Ackman e Stanley Druckenmiller criticam tarifaço de Trump e abalam mercados

Ackman defendeu que Trump declarasse uma pausa de 90 dias para negociar com outros países e evitar uma 'guerra econômica nuclear'

Foto: Valor Econômico
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Os grandes investidores Bill Ackman e Stanley Druckenmiller criticaram neste final de semana a decisão do presidente americano Donald Trump de implementar amplas tarifas aos parceiros comerciais dos Estados Unidos, o que tem pesado sobre os mercados desde quinta-feira (03).

“Eu acredito firmemente que lançar tarifas no dia 9 de abril contra o mundo inteiro — em níveis massivamente superiores ao que estamos sendo cobrados — é um erro”, disse Ackman, CEO e fundador da Pershing Square e apoiador de Trump durante as eleições, em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).

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Ele também defendeu que Trump declarasse uma pausa de 90 dias para negociar com outros países e evitar uma “guerra econômica nuclear”.

O que Ackman disse?

“Negócios são um jogo de confiança. O presidente está perdendo a confiança dos líderes empresariais ao redor do mundo. As consequências para o nosso país e para os milhões de cidadãos que apoiaram o presidente — em especial os consumidores de baixa renda, que já enfrentam grande estresse econômico — serão extremamente negativas”, afirmou Ackman.

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“Quando os mercados entram em colapso, os novos investimentos param, os consumidores param de gastar e as empresas não têm escolha senão cortar investimentos e demitir trabalhadores”.

Druckenmiller também se pronunciou

Druckenmiller também usou o X para se pronunciar, em resposta a uma postagem com o trecho de uma entrevista sua ao canal CNBC. “Não apoio tarifas acima de 10%, algo que deixei extremamente claro na entrevista que você citou”, ele disse.

Essas críticas ocorrem em um momento em que os mercados têm sofrido duras perdas desde o anúncio de Trump e o presidente não dá nenhum sinal de que pretende recuar sobre as tarifas, como já fez anteriormente desde o começo do ano.

Dando continuidade a dois dias de perdas, os futuros das principais bolsas de Nova York registravam forte queda há pouco.

*Com informações do Valor Econômico

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