Após tarifa de 34%, China acusa EUA de protecionismo, unilateralismo e ‘bullying’ econômico

A China acusou hoje os Estados Unidos de praticarem “unilateralismo, protecionismo e bullying econômico” com sua política de tarifas, pedindo também que empresas do país, incluindo a Tesla de Elon Musk, tomem “ações concretas” para solucionar essa questão.

As declarações foram dadas pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, à mídia internacional.

Jian citou ainda que a política do “American First” é nociva para a estabilidade da produção e da cadeia de suprimentos global.

Na última quarta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifa adicional de 34% sobre bens da China, além de duas rodadas de tarifas de 10%, declaradas nos meses de fevereiro e março sob o pretexto da participação de Pequim na crise do fentanil que assola os EUA.

Qual foi a reação chinesa ao tarifaço de Trump

A China respondeu com uma tarifa equivalente, de 34% sobre os produtos americanos.

Na sexta-feira, o país suspendeu as importações de sorgo, aves e farinhas de ossos de empresas americanas e impôs maior controle sobre exportações de minerais raros.

Ao todo, 27 empresas dos EUA foram adicionas às listas de entidades não confiáveis e de sujeitas ao controle de exportações pelo Ministério do Comércio chinês.

O país ainda entrou com uma ação na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas recíprocas de Trump.

Ainda não se sabe se o líder chinês, Xi Jinping, pretende se reunir com o presidente dos EUA para negociar um acordo em relação às tarifas.

*Com informações do Valor Econômico