Eleito em uma votação histórica, com 73 votos, Davi Alcolumbre (União-AP) discursou da cadeira do presidente do Senado neste sábado (1). O parlamentar falou em união, no fortalecimento da Casa e prometeu trabalhar com base no diálogo.
“Não estou, definitivamente, em busca de protagonismo. Não é isso que me move em estar aqui. Eu quero ser um catalisador dos desejos desse plenário e ajudar a construir os consensos que forem necessários para melhorar a vida população brasileira. Esse deve ser o destino final de nossas ações”, declarou.
Alcolumbre destacou a expressiva votação e lembrou da eleição em 2019, quando saiu de azarão para ser eleito com 42 votos. Para ele, o apoio recebido em 2025 mostra sua capacidade de construção política.
“Há seis anos, neste mesmo Plenário, tive a honra de ser eleito pela primeira vez para presidir a Casa, com 42 votos. Hoje, o painel marca 73 votos à nossa candidatura, o que representa o amplo respaldo político que este Plenário está conferindo ao projeto coletivo que construímos. Esse amplo apoio, mesmo em um contexto com 4 candidaturas, demonstra que o Senado está unido e sabe a direção na qual pretende caminhar”, pontuou.
O amapaense, que teve o apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e da oposição, incluindo o PL de Jair Bolsonaro, disse ainda que irá respeitar a proporcionalidade.
“Seremos uma Casa de iguais, onde cada senadora e cada senador terá voz e espaço, independentemente da sua ideologia ou orientação política”, disse.
Alcolumbre defendeu que o Congresso trabalhe para o desenvolvimento do país, deixando as ideologias de lado.
“Vamos trabalhar pelo Brasil: promover geração de emprego, crescimento econômico, desenvolvimento social, saúde, educação e segurança. Estamos genuinamente imbuídos da missão de contribuir para a solução dos problemas do presente e construção de futuro mais próspero e justo”, argumentou.
“O Brasil clama por pacificação, por um ambiente de respeito e cordialidade”, complementou Alcolumbre. O parlamentar prometeu ainda um mandato corajoso á frente do Senado.
“O Congresso Nacional deverá ser porta-voz do sentimento dos brasileiros que nos colocaram aqui. Pensar e agir no sentido de facilitar a vida do cidadão, dando mais oportunidades, mais liberdades, mais sonhos. Por vezes, isso nos exigirá um posicionamento corajoso perante o governo, o Judiciário, amídia ou o mercado. Nem sempre agradaremos a todos”, disse.
“Este Senado, este Congresso, não vai se omitir nem vacilar para tomar decisões que melhorem a vida das pessoas. Antes de cada votação sensível, uma pergunta deverá ecoar: esse projeto ajuda ou atrapalha o povo? Nosso instrumento será a boa política, que busca o entendimento, que ouve todas as vozes. Gostaria de registrar e agradecer a presença neste Plenário e em Brasília de dezenas de amapaenses”, acrescentou.
Por fim, agradeceu Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aliado de primeira hora que comandou a Casa nos últimos quatro anos, e se emocionou ao falar da família.
“Agradeço em especial o presidente Rodrigo Pacheco, por seu notável trabalho, quando nos guiou com equilíbrio e sabedoria.”
Com informações do Valor Econômico.
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