Confira o plano da Embraer (EMBR3) para recompensar executivos por metas atingidas

Fabricante reservou R$ 576,8 milhões para incentivos a executivos

A maior parte das despesas financeiras da Embraer (EMBR3) no primeiro trimestre de 2025, cerca de 60%, está relacionada ao plano de incentivo de longo prazo (“ações virtuais”), R$ 576,8 milhões, comparado a R$ 83,9 milhões no mesmo período do ano passado, quando a conta representou 20% das despesas financeiras totais.

Esse incentivo financeiro, segundo documentos regulatórios da empresa, “recompensa os executivos pelo atingimento de metas que dão sustentação aos objetivos estratégicos de médio e longo prazo”.

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Os valores fixados para os participantes são convertidos em “ações virtuais”, com base na cotação média (ponderada pelo volume de negociação) das ações na B3 nos 30 últimos pregões imediatamente anteriores ao 10º dia que anteceder a data de concessão.

O plano de incentivo de longo prazo para executivos da Embraer foi aprovado em março de 2021.

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Planos da Embraer para aviões maiores

O presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, voltou a comentar sobre os estudos da empresa na direção de produzir um avião maior na divisão comercial. Apesar de reconhecer estudos, ele disse que, por enquanto, nada foi definido. O tema é alvo de perguntas do mercado constantemente diante da estimativa de que a empresa estaria pronta para dar esse novo passo, sobretudo diante do enfraquecimento de concorrentes como a Boeing.

“Essa é uma boa questão e não é fácil de responder. Sim, os clientes estão perguntando sobre nossos planos de aviões maiores. No momento estamos muito focados em vender o E2. E estamos trabalhando e investindo em novas tecnologias para novos produtos no futuro. Pode ser avião executivo maior, comercial ou de defesa. Estamos fazendo estudos. Não há decisão”, disse.

O executivo sinalizou ainda os esforços do grupo na estabilização de produção — antes, as entregas eram muito concentradas no fim do ano e, agora, o grupo conseguiu espalhar elas durante o ano. “Nesse ano vimos os primeiros resultados do projeto. Para 2026 em diante esperamos uma maior estabilidade da produção”, disse.

O presidente da Embraer destacou ainda que a indústria continua sofrendo com uma cadeia de fornecimento complexa. Entre os componentes desafiadores estão partes de fuselagem e alguns tipos de motor. “Mesmo assim estamos progredindo para termos a velocidade que precisamos para elevar nossa produção”, disse, sinalizando que mesmo com os persistentes problemas o grupo mantém suas perspectivas para 2025.

Gomes Neto destacou ainda as campanhas de vendas na Índia do KC-390, aeronave de defesa. “Estamos trabalhando os próximos passos. Esperamos algo mais provavelmente nos próximos dois anos”, disse, destacando que a janela é para pedidos na casa de 40 a 80 aviões. Ainda sobre a Índia, o executivo disse que há campanhas também para o E2.

Com informações do Valor Econômico

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