Azul e Gol juntas: gigante aérea brasileira mira concorrência global
Presidente da Azul vê na união com a Gol a possibilidade de competir globalmente na compra de aviões e turbinas, impulsionando o crescimento do mercado aéreo brasileiro

O presidente da Azul, Abhi Manoj Shah, defendeu, nesta segunda-feira (24), o acordo em estudo para juntar os negócios da aérea com sua concorrente Gol. A operação, anunciada em 15 de janeiro por meio da assinatura de um memorando de entendimento entre os acionistas das empresas, tem movimentado o setor e provocado muitos debates acerca do veredicto que deverá ser dado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
“Não podemos comentar muito, mas estamos confiantes na análise técnica e no que propusemos”, disse Shah, durante conferência para apresentar os números do quarto trimestre deste ano.
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“Acho que podemos construir uma aérea que vai ser capaz de competir globalmente em aviões… turbinas. E isso é fundamental para continuar com o crescimento do mercado”, disse.
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Segundo o executivo, parte do racional do negócio na visão da sua equipe é de que a baixa sobreposição da malha das duas aéreas seria uma janela para que o mercado volte a crescer.
“A baixa sobreposição é chave para crescimento futuro. O mercado no Brasil não cresceu significativamente nos últimos 7 anos. Queremos operar em 200 cidades e achamos que podemos chega lá com essa sinergia com a Gol”, disse.
*Com informações do Valor Econômico