Empresa processada por Mayke e Scarpa já foi alvo de pedido de ação do MPAC por suspeita de pirâmide

Jogador do Nottingham Forest e lateral, ex-companheiro de Palmeiras, movem processo contra companhia de investimentos

A Xland Investments, empresa processada pelos ex-companheiros de Palmeiras Mayke e Gustavo Scarpa, que pedem rescisão de contrato alegando não pagamento de investimentos realizados por eles na casa dos milhões de reais, já foi alvo de pedido de ação do Ministério Público do Acre (MPAC) para investigar um possível esquema de pirâmide financeira. Em outubro do ano passado, o promotor de Justiça Flávio Bussab Della Líbera, titular da 1ª Promotoria Especializada de Defesa do Consumidor, assinou pedido de ação civil pública envolvendo a companhia, especializada em criptomoedas.

Segundo nota do MPAC da época, relatórios do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) e do Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB) constataram indícios de “esquema de Ponzi”, uma promessa de lucros acima do padrão aos investidores que seriam pagos com o capital de novos investidores, sem geração de receita.

O processo dos jogadores foi revelado inicialmente pelo programa Fantástico, da TV Globo. Scarpa, hoje no Nottigham Forest, da Inglaterra, pede a rescisão do contrato e pleiteia o valor de R$ 5,36 milhões em ação que envolve outras duas empresas, a WLCJ Consultoria e Gestão Financeira e a Soluções Tecnologia Eireli.

Segundo a ESPN, Mayke (que segue atuando no Palmeiras), pede a devolução do investimento de investimento de R$ 4.583.789,31 mais outros R$ 3.250.443,30, valor relativo à rentabilidade do investimento.

A WLCJ Consultoria e Gestão Financeira tem como um dos sócios o atacante Willian, também citado na ação de Scarpa. À ESPN, o atacante, ex-companheiro da dupla no Palmeiras e atualmente no Fluminense, afirmou que também teve prejuízo com a empresa de criptomoedas e não se pronunciará no momento.

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