Índice de volatilidade VIX dispara e bolsas de NY seguem em forte queda
- O índice de volatilidade VIX disparou 32%, atingindo 28,41 pontos, refletindo temores de recessão e novas tarifas.
- Bolsas de Nova York em queda livre: Dow Jones (-3,35%), S&P 500 (-4,17%), Nasdaq (-5,33%).
- Setores de energia e tecnologia entre os mais afetados, com perdas acima de 6%. Consumo básico avança (1,13%).
- Ações de tecnologia em forte queda: Apple (-9,28%), Tesla (-4,71%), Meta (-7,45%), Nvidia (-7,06%).
- Rendimento da T-note de 2 anos caiu e o dólar desvalorizou frente a outras moedas.
- EUA impõem novas tarifas: Brasil (10%), China (34%), UE (20%).
O índice de volatilidade VIX da Chicago Board Options Exchange (Cboe), que mede o nível de estresse nos mercados, disparou nesta quinta-feira (03) repercutindo as novas políticas tarifárias anunciadas por Donald Trump ontem e o aumento do temor dos agentes financeiros de recessão no país.
Neste contexto, as principais bolsas de Nova York seguem o movimento de queda livre visto desde o começo dos negócios.
Perto das 15h40, o VIX disparava 32,08%, para 28,41 pontos. Neste contexto, o índice Dow Jones caía -3,35%, aos 40.817,48 pontos, enquanto o S&P 500 cedia -4,17%, aos 5.434,62, e o Nasdaq despencou -5,33%, aos 16.662,35 pontos.
Os piores desempenhos entre os setores até o momento eram os de energia (-6,72%) e tecnologia (-6,23%). Apenas o setor de consumo básico (1,13%) avançava no pregão.
As ações do setor de tecnologia apresentavam alguns dos piores desempenhos durante o pregão. Os ativos da Apple registravam queda de 9,28%, enquanto a Tesla cedia 4,71%, a Meta desvalorizava 7,45% e a Nvidia despencava 7,06%.
O estresse no mercado levou outros ativos americanos a caírem hoje. O rendimento da T-note de 2 anos caiu para 3,731%, de 3,863% do fechamento anterior, enquanto o DXY cedia 1,55%.
No horário citado, o dólar também desvalorizava frente às principais divisas internacionais.
O Brasil foi taxado em 10% pelos Estados Unidos, mesmo valor aplicado para países como Reino Unido e Austrália.
A China será taxada em 34%, e a União Europeia (UE), em 20%. Mas, considerando a taxa existente de 20% relacionada ao tráfico de fentanil, a China deve enfrentar uma tarifa total de 54%.
*Com informações do Valor Econômico
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