Petrobras impulsiona Ibovespa, que fecha estável antes de decisão de juros do Copom

As ações da Petrobras encerraram em alta: as PN (PETR4) subiram 0,46%, enquanto as ON (PETR3) tiveram ganhos de 0,65%

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Horas antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, o Ibovespa encerrou perto da estabilidade, com queda de 0,09%, aos 133.398 pontos, depois de oscilar entre os 132.872 pontos e os 134.110 pontos.

A subida das ações da Petrobras e de blue chips de alguns bancos limitou as perdas do índice.

Tanto a decisão quanto o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, não geraram reações no mercado acionário local.

Segundo uma parcela dos agentes financeiros ouvidos, uma possível explicação é que a fala de Powell não trouxe grandes novidades e que reforçou a robustez da economia americana, o que ajudou a afastar um pouco temores de um recuo expressivo da atividade nos EUA.

As ações da Petrobras encerraram em alta: as PN (PETR4) subiram 0,46%, enquanto as ON (PETR3) tiveram ganhos de 0,65%.

O movimento ocorreu depois de os papéis da petroleira adotarem direções mistas ao longo de boa parte da sessão, de avanço das ordinárias e recuo das preferenciais, o que pode indicar que houve entrada de investidores estrangeiros.

Já os papéis da Vale (VALE3) cederam 0,19%. Hoje, o presidente Donald Trump afirmou que não está aberto a reduzir as tarifas de 145% sobre a China, depois de a Casa Branca confirmar o encontro entre os dois países no fim de semana.

Já os papéis do Bradesco (BBDC4) recuaram horas antes da apresentação do balanço: as ON do banco cederam 0,84%, enquanto as PN caíram 1,51%.

O volume financeiro negociado no Ibovespa foi de R$ 15,2 bilhões e de R$ 19,5 bilhões na B3.

Já em Wall Street, os principais índices americanos fecharam em alta: o Dow Jones subiu 0,70%; o S&P 500 avançou 0,43%; e o Nasdaq subiu 0,27%.

Maiores altas do Ibovespa

Eneva (ENEV3): +4,15%
Klabin (KLBN11): +2,68%
Minerva Foods (BEEF3): +2,57%
IRB Brasil (IRB3): +2,31%
Pão de Açúcar (PCAR3): +1,97%
Suzano (SUZB3): +1,59%
Totvs (TOTS3): +1,45%
Banco do Brasil (BBAS3): +1,42%
Tim (TIMS3): +1,41%
Embraer (EMBR3): +1,34%

Maiores baixas do Ibovespa

Prio (PRIO3): -3,35%
CVC (CVCB3): -3,40%
ISA Energia Brasil  (ISAE4): -3,58%
Azzas 2154 (AZZA3): -3,67%
Vibra (VBBR3): -3,90%
Grupo Ultra (UGPA3): -4,00%
Vamos Locação (VAMO3): -7,05%
Raia Drogasil (RADL3): -14,76%
Weg (WEGE3): -2,33%
Magazine Luiza (MGLU3): -2,29%

Dólar hoje

O dólar à vista encerrou a sessão em alta. A moeda americana já exibia valorização contra o real pela manhã e à tarde ganhou um pouco mais de ímpeto diante de um tom conservador e cauteloso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell.

Assim, terminadas as negociações, o dólar registrou alta de 0,62%, cotado a R$ 5,7458, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,6979 e encostado na máxima de R$ 5,7629.

Já o euro comercial ficou estável, a R$ 6,4951. Perto das 17h10, no exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,69%, aos 99,926 pontos.

Wall Street fecha em alta após Fed manter juros

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Em um dia marcado pela alta volatilidade, as principais bolsas de Nova York fecharam em alta, estendendo o movimento visto durante a abertura dos negócios, impulsionado pelas notícias de que os Estados Unidos e a China irão se encontrar no próximo sábado para negociar as tarifas.

Os índices oscilaram entre os ganhos e perdas durante a tarde, especialmente no decorrer da decisão do Fed e a coletiva de imprensa do presidente Jerome Powell, se firmando no campo positivo nos últimos minutos do pregão.

No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,70%, aos 41.113,97 pontos; o S&P 500 valorizou 0,43%, aos 5.631,28 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,27%, aos 17.738,16 pontos.

O setor com a maior queda foi o de comunicação (1,84%), enquanto a maior alta foi das ações de tecnologia (0,91%).

Com informações do Valor Econômico.

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