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Bolsa de Valores hoje: Acompanhe em tempo real as notícias do Ibovespa no dia 07/05/2025

Veja a cotação do Índice Ibovespa (B3) e do Dólar: gráficos, análises, notícias, fatos relevantes e mais.
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14h27

EcoPower estreia no mercado de capitais com captação de R$ 10 milhões com CRI

A EcoPower, que atua com energia solar, estreou no mercado de capitais captando R$ 10 milhões com um certificado de recebíveis imobiliários (CRI). O plano da companhia é levantar até R$ 2,5 bilhões em recursos até 2030. O dinheiro será utilizado no financiamento de clientes.

A empresa, criada em 2013 em Barretos, no interior de São Paulo, tem 65 mil projetos homologados e encerrou 2024 com faturamento de R$ 560 milhões. Segundo a EcoPower, o avanço anual na receita tem sido superior a 50% desde 2019.

“O crescimento vem sendo impulsionado pela capilaridade da nossa rede, pela força da marca e pela confiança dos clientes”, disse Anderson Oliveira, presidente da EcoPower, em nota. “Agora, com essa operação no mercado de capitais, estamos prontos para acelerar ainda mais e alcançar a marca de R$ 1 bilhão de faturamento nos próximos dois anos.”

Segundo Frederico Rocha Melo, diretor financeiro da companhia, os recursos permitirão à EcoPower ampliar e facilitar o acesso das pessoas e empresas à energia limpa.

A estruturação da operação foi feita pela consultoria financeira Auddas, que iniciou o trabalho como assessora estratégica. Segundo Leo Pinho, sócio da Auddas, foram analisados diversos cenários para decidir a melhor alternativa de financiamento para o grupo, e o formato do CRI se mostrou mais aderente aos interesses de longo prazo da EcoPower. A Captable atua como gestora e securitizadora da operação.

— Valor Econômico

14h25

Representantes de bancos pedem ao novo presidente do INSS frente de trabalho contra fraudes

Os presidentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, e da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Leandro Vilain, se reuniram, nesta quarta-feira (7), com o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior. Segundo as entidades, eles entregaram um ofício a Waller com o intuito de manter um diálogo próximo e colaborativo com o instituto de seguridade e os demais entes envolvidos no processo de consignação de empréstimos a aposentados e pensionistas.

O documento entregue reitera um pedido, feito em abril de 2024, para a criação de uma frente de trabalho, “de modo a somar esforços e discutir medidas que fortaleçam e ampliem a proteção dos beneficiários do INSS, assegurando a total lisura na oferta e na contratação de crédito consignado”.

Segundo Febraban e ABBC, o setor bancário tem trabalhado no desenvolvimento de ações voltadas ao aprimoramento da oferta e contratação do crédito consignado, com o objetivo de promover boas práticas, combater o assédio comercial na oferta do produto e proteger o consumidor bancário.

“A título contributivo, a Febraban, por meio do ofício nº FB-0469/2024, de 16 de abril de 2024, apresentou à CGU um conjunto de considerações sobre o relatório e se colocou à inteira disposição para trabalhar de forma conjunta em debates e ações de planejamento e de aprimoramento dos processos operacionais, acompanhamento, gestão e controles que envolvem o produto consignado INSS.”

No mês passado, CGU e Polícia Federal desencadearam a operação “Sem Desconto”, para combater fraudes em descontos de aposentadorias e pensões. Segundo a Febraban, em 2023, período objeto das notícias na imprensa, foram realizadas 23,3 milhões de operações de crédito consignado para beneficiários do INSS, num total de R$ 79 bilhões.

“Mas, sem uma investigação de todas as operações de consignado efetivamente não solicitadas, não há como concluir que o total das concessões por ano possam estar correlacionadas com o montante das operações não autorizadas”, argumenta.

A Febraban diz que identificou, na plataforma consumidor.gov.br, 5.339 reclamações em 2023, por empréstimo consignado do INSS não autorizado, relativas a bancos que fazem parte da autorregulação que a entidade mantém com a ABBC. Quando considerado o total de instituições financeiras concedentes de consignado a aposentados, o número de reclamações totaliza 9.648.

“Pelos dados obtidos pela Febraban, como foram 23,3 milhões de operações de crédito em 2023 e 9.648 contestações mapeadas no consumidor.gov.br, isso representa 0,04% do total de contratações de consignado”, diz a entidade.

— Valor Econômico

13h24

Estoques de petróleo dos EUA caem mais que a estimativa na semana passada

Os estoques americanos de petróleo caíram 2,03 milhões de barris, para 438,37 milhões de barris, na semana encerrada na última sexta-feira (2), informou o Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos nesta quarta (7). Os analistas consultados pelo “Wall Street Journal” apontavam para uma queda de 1,3 milhão de barris.

Já os estoques de gasolina subiram 188 mil barris na semana passada, para 225,78 milhões de barris, ante expectativa de queda de 1,5 milhão de barris. Os estoques de destilados caíram 1,10 milhão de barris, para 106,70 milhões. A estimativa era de baixa de 400 mil barris.

Os estoques de petróleo em Cushing, centro de distribuição localizado em Oklahoma, caíram em 740 mil barris, para 24,96 milhões. Os estoques da reserva estratégica dos EUA subiram em 580 mil, para 399,12 milhões.

A taxa de utilização das refinarias subiu de 88,6% para 89%, ante expectativa de 89,2%.

— Valor Econômico

13h05

Bolsas da Europa recuam com realização de lucros e cautela antes de decisão do Fed

Os principais índices de ações da Europa fecharam em queda nesta quarta-feira (7), com investidores realizando lucros das últimas sessões, enquanto a temporada de balanços corporativos e a guerra comercial dos Estados Unidos seguem no radar do mercado. O mercado europeu também esteve cauteloso antes da decisão do Federal Reserve (Fed), que deve manter as taxas de juros americanas inalteradas, mas pode fornecer pistas sobre os próximos passos da política monetária.

No fechamento, o índice Stoxx 600 anotou queda de 0,54%, aos 533,44 pontos, o FTSE 100, da Bolsa de Londres, recuou 0,44%, aos 8.559,33 pontos, o DAX, de Frankfurt, cedeu 0,58%, aos 23.115,96 pontos, e o CAC 40, de Paris, caiu 0,91%, aos 7.626,84 pontos.

No cenário macroeconômico, as vendas no varejo da zona do euro no mês de março surpreenderam e registraram queda de 0,1%, representando o primeiro recuo em cinco meses. A estimativa média dos analistas consultados pelo “The Wall Street Journal” era de uma alta de 0,1%.

Daqui para a frente, a Pantheon Macroeconomics acredita que, embora as tensões comerciais possam pesar sobre a confiança do consumidor europeu, isso não deve ter um impacto significativo sobre o consumo. “A recuperação contínua da renda real disponível e o mercado de trabalho ainda apertado devem permitir que as famílias mantenham seus níveis de gastos”, afirma Melanie Debono, economista sênior para Europa.

— Valor Econômico

11h09

Estrangeiros aportam R$ 543,1 milhões na Bolsa em 5 de maio

Os investidores estrangeiros registraram a 10ª sessão consecutiva de entrada de recursos no segmento secundário da B3 (ações já listadas), com aporte de R$ 543,1 milhões no dia 5 de maio, quando o Ibovespa caiu 1,22%. Assim, a categoria acumula um superávit mensal no valor de R$ 1,3 bilhão. Já no ano, o saldo está positivo em R$ 11,8 bilhões.

Por outro lado, o investidor institucional sacou R$ 917 milhões no mesmo dia, registrando déficit de R$ 1,6 bilhão em maio. No acumulado do ano, o saldo negativo corresponde a R$ 15 bilhões.

O investidor individual, por sua vez, aportou R$ 419,3 milhões no dia 5, enquanto, no mês, apresenta superávit de R$ 457,3 milhões o e o saldo em 2025 está positivo em R$ 4 bilhões.

As informações foram divulgadas pela B3.

— Valor Econômico

10h46

Bolsas de NY abrem em alta com foco na reunião do Fed e encontro entre EUA e China

As principais bolsas de Nova York abriram esta quarta-feira (07) em alta, reagindo à confirmação dos governos chinês e americano de que representantes de ambos os países se encontrarão em Genebra, na Suíça, no próximo sábado para discutir a guerra comercial. Os agentes financeiros, no entanto, se mantêm cautelosos à espera da reunião sobre política monetária do Federal Reserve (Fed) hoje, às 15h.

Próximo às 10h35 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,41%, aos 40.994,36 pontos; o S&P 500 avançava 0,21%, aos 5.618,91 pontos; e o Nasdaq tinha alta de 0,13%, aos 17.713,21 pontos. Os setores com melhor desempenho durante o início dos negócios são o de comunicação (0,87%) e consumo discricionário (0,51%).

Reagindo ao lucro acima do consenso e assinaturas de streaming acima do esperado, as ações da Disney sobem 9,02% na abertura, enquanto os ativos da Uber caem 5,32% após receitas abaixo das expectativas. As ações que mais subiam no horário eram da AMD (4,41%) e EA (2,25%).

O consenso no mercado é de que o Fed mantenha os juros inalterados na reunião de hoje, com apenas 1% das apostas indicando corte, de acordo com o “FedWatch Tool” do CME, com o primeiro corte sendo projetado apenas para julho. Neste contexto, os agentes financeiros ficarão de olho na linguagem utilizada no comunicado da decisão e na coletiva de imprensa do presidente Jerome Powell.

“Espera-se que a declaração do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) reconheça as preocupações tarifárias entre os dirigentes, mas ela pode não fornecer indicações claras sobre as expectativas futuras para as taxas”, disse Moheb Hanna, do Oanda. O economista ainda atenta que mudanças de linguagem de decisões anteriores, como “a incerteza em torno das perspectivas econômicas aumentou” ou “a inflação permanece relativamente elevada”, estarão no radar dos investidores.

Apesar da iminente reunião entre China e Estados Unidos, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, tentou amenizar as expectativas do mercado em entrevista à Fox News. “Minha impressão é que isso será sobre a redução da tensão, não sobre o grande acordo comercial. Precisamos reduzir a tensão antes de podermos avançar”, disse.

— Valor Econômico

10h38

Ibovespa ronda estabilidade em meio à alta dos juros futuros e negociações entre China e EUA

O Ibovespa ronda a estabilidade nesta quarta-feira, diante da abertura das negociações entre China e Estados Unidos. Ambos os países confirmaram a primeira reunião oficial para discutir as tarifas recíprocas no próximo sábado, em Genebra, na Suíça, reduzindo as tensões comerciais. Ainda assim, os investidores operam com cautela, em meio ao desempenho misto das principais ações ligadas às commodities e a alta dos juros futuros, enquanto aguardam as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed).

Por volta das 10h30, o índice subia 0,01%, aos 133.532 pontos, enquanto a máxima do dia foi de 134.110 pontos, e a mínima atingiu os 134.517 pontos. No horário citado, o volume projetado do índice era de R$ 12,4 bilhões. No exterior, o S&P 500 tinha alta de 0,17% e o pan-europeu Stoxx 600 perdia 0,60%.

Os juros futuros operam em alta e pressionam as ações domésticas, refletindo o resultado bem mais forte que o esperado da produção industrial de março. Assim, Magazine Luiza ON caía 1,72% e Cogna ON perdia 1,72%.

As ações ordinárias da Vale avançavam 0,42%, ao passo que o papel preferencial da Petrobras cedia 0,23%. As ações de bancos operam em alta e o Bradesco PN ganhava 0,15%, a poucas horas de divulgar seu balanço. Entre as maiores valorizações, BB seguridade subia 1,98%, depois de ter recuado 7,44% na véspera após os resultados do primeiro trimestre. Azul PN ganhava 2,08%.

Na ponta contrária, RD Saúde perdia 9,31%, após apresentar resultados abaixo do esperado, segundo o Citi e o Jefferies.

— Valor Econômico

09h48

Dólar ronda a estabilidade em dia de decisões do Fed e do Copom

O câmbio doméstico ronda a estabilidade no início dos negócios à vista desta quarta-feira, em um dia de ansiedade entre os participantes do mercado antes das decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central do Brasil. O comportamento não é diferente do observado em outros mercados emergentes relevantes, em que o dólar também opera perto da estabilidade. Além disso, a moeda americana também não adota sinal único nos mercados desenvolvidos, em um sinal de que as atenções dos mercados estão totalmente voltadas às indicações do Fed.

Por volta das 9h30, o dólar era negociado a R$ 5,7153, em alta de 0,09% no mercado à vista, enquanto o dólar futuro para junho recuava 0,03%, a R$ 5,7475. No mesmo horário, o euro comercial recuava 0,03%, para R$ 6,4930.

A decisão do Fed, em particular, pode ter efeito no comportamento do câmbio doméstico ao longo da sessão. Embora seja amplamente esperada a manutenção dos juros entre 4,25% e 4,50%, o mercado aguarda sinais do presidente do banco central americano, Jerome Powell, sobre os próximos passos na condução da política monetária, enquanto o Fed monitora o impacto das tarifas comerciais sobre a atividade econômica e a inflação nos Estados Unidos.

No horário acima, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de outras seis moedas fortes, subia 0,21%, para 99,446 pontos. Já entre os mercados emergentes, o dólar caía 0,10% contra o peso mexicano; subia 0,11% em relação ao peso chileno; e tinha alta de 0,44% contra o rand sul-africano.

— Valor Econômico

09h29

Juros futuros têm alta após surpresa na produção industrial em dia de Fed e Copom

Os juros futuros operam em alta firme na manhã desta quarta-feira, em um dia no qual os participantes do mercado aguardam com ansiedade as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central do Brasil. O viés das taxas domésticas ecoa o comportamento dos Treasuries, cujos rendimentos também operam em alta, e ainda reflete o resultado bem mais forte que o esperado da produção industrial de março, o que leva o mercado a corrigir eventuais excessos vistos ontem, quando houve queda firme dos juros futuros.

Por volta de 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subia de 14,70% no ajuste anterior para 14,725%; a do DI para janeiro de 2027 escalava de 13,96% para 14,035%; a do contrato para janeiro de 2029 passava de 13,54% para 13,58%; e a do DI para janeiro de 2031 avançava de 13,72% para 13,74%.

A alta de 1,2% da produção industrial na passagem de fevereiro para março surpreendeu com folga o consenso do mercado (+0,3%), o que confere uma alta mais firme aos juros de curto e de médio prazo na curva doméstica. O comportamento, inclusive, é semelhante ao observado no mercado de Treasuries, onde há uma pressão de alta maior nos vértices curtos da curva, enquanto os mais longos ficam perto dos níveis de fechamento da sessão anterior.

— Valor Econômico

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