Bolsa de Valores hoje: Acompanhe em tempo real as notícias do Ibovespa no dia 06/05/2025

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18h12

Juros futuros têm queda firme na véspera da decisão do Copom

Os juros futuros fecharam o pregão desta terça-feira (6) em queda firme, à medida que os investidores ajustam posições antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

De acordo com operadores, o mercado caminhou em direção à perspectiva de uma postura menos conservadora do colegiado amanhã, com aumento das apostas de uma elevação menor da taxa Selic, de 0,25 ponto percentual. A queda das taxas domésticas foi mais intensa nos vértices de longo prazo da curva a termo, uma vez que houve correção da alta robusta registrada na sessão passada.

Ao fim da sessão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento para janeiro de 2026 teve queda de 14,73%, do ajuste anterior, para 14,685%; a do DI de janeiro de 2027 caiu de 14,05% para 13,95%; a do DI de janeiro de 2029 recuou de 13,70% para 13,53% e a do DI de janeiro de 2031 anotou forte baixa de 13,88% a 13,71%.

Nos Estados Unidos, as taxas dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) também recuaram em ritmo firme antes da decisão do Federal Reserve (Fed), na quarta (7), movimento que foi impulsionado por um leilão de títulos de dez anos do Tesouro americano com forte demanda. Assim, no fechamento, a taxa da T-note de dez anos caiu de 4,349% para 4,309%.

— Valor Econômico

18h00

Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central, vai para o Nubank

O ex-presidente do Banco Central Roberto Campos Neto vai assumir o cargo de vice-chairman do Nubank e chefe global de políticas públicas, além de ter um assento no conselho do banco, em julho, quando terminar seu período de quarentena após ter deixado a autoridade monetária.

Reportando-se diretamente a David Vélez, fundador e CEO do Nubank, Campos Neto terá a missão de apoiar o programa de expansão internacional do Nubank e o relacionamento com reguladores financeiros globais. “Damos as boas-vindas a Roberto Campos Neto, que tem sido um dos principais pensadores do mundo sobre como usar a tecnologia para avançar os sistemas financeiros locais por meio de sistemas como o Pix e o Open Finance”, disse Vélez em nota.

Desde que deixou o BC havia especulações de que Campos Neto poderia ter algum tipo de papel em uma fintech, possivelmente se mudando para Miami. “Estou ansioso por essa mudança de carreira e por liderar as equipes do Nubank em sua jornada contínua para desenvolver produtos e serviços financeiros inovadores, apoiando políticas e regulações modernas e competitivas no cenário internacional, levando a um maior acesso, transparência e qualidade para os consumidores”, disse em nota.

À frente do BC, Campos Neto deu impulso à agenda de inovação iniciada pelo seu antecessor, Ilan Goldfajn. Ele sempre demonstrou interesse pela tecnologia e participou de discussões globais sobre temas como as moedas digitais de bancos centrais (CBDC, na sigla em inglês). Antes de comandar a autoridade monetária, ocupou importantes cargos de liderança no setor financeiro por mais de duas décadas, em empresas como Santander, Claritas Investments e Bozano Simonsen.

Ele possui bacharelado e mestrado em Economia pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). Essa é uma das maiores contratações do Nubank desde que foi criado, em 2013. O banco tem executivos com experiências globais, mas Vélez ainda tem um papel muito forte no dia a dia.

— Valor Econômico

17h28

Dólar tem alta em ajuste na véspera de decisão do Fed e BC

O dólar à vista exibiu valorização frente ao real na sessão desta terça-feira. A dinâmica foi marcada por mais ajustes no câmbio, dadas as incertezas no cenário global e local, seja por questões comerciais, seja pela expectativa em torno da decisão do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central, amanhã. Apesar da apreciação do dólar hoje, operadores e economistas entendem que a moeda americana pode ficar mais fraca frente ao real até metade do ano, mas já a partir do segundo semestre a dinâmica deve mudar.

Encerradas as negociações desta terça-feira, o dólar à vista fechou negociado em alta de 0,37%, cotado a R$ 5,7102, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,6929 e encostado na máxima de R$ 5,7374. Já o euro comercial exibiu apreciação de 0,89%, a R$ 6,4951. Perto das 17h05, no exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, caía 0,63%, aos 99,201 pontos.

— Valor Econômico

17h25

Ibovespa fecha estável antes do Copom e do Fed; Petrobras tem dia de recuperação

Às vésperas das decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa teve dificuldade em encontrar uma tendência única e variou entre perdas e ganhos nesta terça-feira, oscilando entre 133.260 pontos e 134.135 pontos. No fim do dia, o índice encerrou próximo à estabilidade com avanço de 0,02%, aos 133.516 pontos. A recuperação das ações da Petrobras e a alta dos papéis da Vale ajudaram a limitar as perdas.

Depois de fechar no valor mais baixo do ano, ontem, os papéis preferenciais da Petrobras terminaram com alta de 1,65%, a R$ 30,15. Já os ordinários encerraram com ganho de 1,57%. A correção foi impulsionada pela alta expressiva dos contratos futuros de petróleo depois da queda mais forte vista na véspera.

As ações da Vale terminaram o dia com ganho de 0,08%, mesmo diante de indefinições sobre um acordo entre Estados Unidos e China. Por outro lado, o dia foi negativo para blue chips de bancos, com destaque para as ações ordinárias do Bradesco, que recuaram 0,92%. O banco apresenta o seu resultado após o fechamento do mercado de amanhã.

Entre as maiores altas ficaram as ações da TIM, que subiram 6,77%, depois da divulgação do balanço. Na ponta contrária, o dia foi negativo para os papéis do GPA, que tombaram 20,21%. O volume financeiro do Ibovespa na sessão foi de R$ 17,2 bilhões e R$ 22,0 bilhões na B3. Em Wall Street, os principais índices americanos tiveram queda: o Dow Jones recuou 0,95%; Nasdaq cedeu 0,87%; e o S&P 500 teve perdas de 0,77%.

— Valor Econômico

17h20

Bolsas de NY fecham em queda à espera de acordos comerciais e decisão do Fed

Os principais índices de ações de Nova York tiveram mais um dia de queda nesta terça-feira (6), na véspera da decisão de juros do Federal Reserve (Fed) e enquanto as tensões comerciais seguem no radar do mercado.

Em Wall Street, o Dow Jones fechou em baixa de 0,95%, aos 40.829,00 pontos, o S&P 500 recuou 0,77%, aos 5.606,91 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,87%, aos 17.689,659 pontos.

Entre os setores, o de saúde (-2,76%) liderou as perdas, enquanto o de serviços de utilidade pública (+1,23%) apresentou a maior alta.

Um leilão de T-notes de dez anos nesta tarde teve forte demanda, o que contribuiu para acalmar o temor do mercado quanto a um boicote por parte dos investidores estrangeiros. O resultado se refletiu na queda dos rendimentos das pontas média e longa da curva. O dólar também caiu, nesta terça.

No front comercial, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu um “grande anúncio” antes de sua viagem para o Oriente Médio na semana que vem, embora ele não tenha especificado sobre o que será. Também nesta terça-feira, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que muitos países fizeram boas ofertas e que o governo americano poderia anunciar acordos ainda nesta semana. Segundo o “Financial Times”, os Estados Unidos e o Reino Unido estariam próximos de fechar um acordo para amenizar as tarifas impostas por Trump.

No cenário macroeconômico, a balança comercial dos Estados Unidos registrou déficit de US$ 140,5 bilhões em março, ante estimativa média de US$ 137,6 bilhões dos analistas consultados pelo “Wall Street Journal.” O resultado foi afetado pelo temor do “tarifaço” de Trump, já que o volume das importações foi mais forte do que o esperado, com empresas, provavelmente, se antecipando antes das tarifas entrarem em vigor.

À tarde, um leilão de Treasuries de dez anos amplamente aguardado pelo mercado teve forte procura. Em meio ao questionamento dos títulos da dívida pública americana como um “porto seguro”, a demanda vista nesta terça contribuiu para acalmar o temor dos investidores de um boicote por parte dos estrangeiros como retaliação à guerra comercial de Trump. A demanda do leilão foi suficiente para cobrir a oferta em 2,60 vezes (“bid-to-cover”), o que superou a média das últimas seis vendas, de 2,48 vezes. As ofertas indiretas, que incluem investidores estrangeiros, arremataram 71,2% do total, ante média de 67,6%, enquanto as ofertas diretas, que reúnem os investidores domésticos, ficaram com 19,9%.

Por volta das 18h (de Brasília), os rendimentos dos Treasuries com vencimento em dois anos recuavam de 3,843% para 3,791% e os rendimentos dos Treasuries de dez anos caíam de 4,349% para 4,301%. Os rendimentos dos Treasuries de trinta anos estavam em 4,302%, de 4,349% no ajuste anterior. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente uma cesta de outras seis moedas fortes, tinha queda de 0,56%, aos 99.27 pontos.

Para a decisão do Federal Reserve (Fed) amanhã, é amplamente esperado pelo mercado que o banco central americano mantenha, mais uma vez, as taxas de juros inalteradas na faixa entre 4,25% e 4,50%. Segundo o CME FedWatch Tool, que compila dados dos futuros dos Fed Funds, a maior parte do mercado aposta em três cortes de 25 pontos-base ao longo deste ano, sendo o primeiro na reunião de julho. Apesar disso, os dirigentes do Fed, incluindo o presidente da autarquia, Jerome Powell, têm enfatizado que não há pressa para reduzir os juros diante da incerteza no cenário econômico.

Em nota, o Deutsche Bank, que projeta apenas uma redução de juros neste ano, afirma que o impacto econômico das tarifas deve se intensificar na segunda metade de 2025, com um cenário de inflação mais alta combinada ao crescimento mais fraco. Mas apesar disso, o Fed não deve realizar cortes de juros preventivos para atenuar riscos de queda na atividade econômica. No entanto, os riscos estão associados a cortes antecipados, caso o desemprego suba de forma mais acentuada, na visão do banco.

Já o Goldman Sachs espera que o Fed reitere a mensagem de cautela diante da incerteza no cenário. O banco espera três cortes de 25 pontos-base neste ano, “refletindo o risco elevado de recessão decorrente das tarifas e da incerteza na política comercial”, dizem os analistas.

— Valor Econômico

16h28

Petróleo tem forte alta com projeção de queda na produção dos EUA

Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta terça-feira (6), após terem registrado sua menor cotação em quatro anos no final do pregão de ontem. A Agência Internacional de Energia (AIE) revisou, para baixo, a sua projeção para a produção de petróleo nos EUA, nesta terça, além de apontar que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deve produzir menos do que a meta atual.

No fechamento, os contratos futuros de petróleo Brent (a referência mundial) para julho subiram 3,19%, a US$ 62,15 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI (a referência americana) com vencimento para junho ganhou 3,43%, a US$ 59,09 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A produção de petróleo bruto dos EUA deve ser de 13,42 milhões de barris por dia em 2025, uma queda de cerca de 100.000 barris por dia em relação à estimativa do mês passado. Além disso, a agência espera que os países da Opep+ produzam menos do que o anunciado. “Embora os membros da Opep+ tenham anunciado, recentemente, que planejam aumentar a produção em junho, ainda prevemos que o grupo produzirá abaixo da meta atual.”

A AIE espera também que o petróleo Brent atinja uma média de US$ 66 o barril em 2025, abaixo da estimativa anterior de US$ 68, e reduziu sua previsão para o petróleo WTI de US$ 64 para US$ 62 o barril. Para 2026, a agência projeta preços médios à vista de US$ 59 o barril para o Brent e US$ 55 o barril para o WTI.

A agência prevê ainda um crescimento na produção global de combustíveis líquidos de 1,4 milhão de barris por dia neste ano e de 1,3 milhão de barris por dia em 2026, enquanto a demanda deverá crescer 1 milhão de barris por dia em 2025 e 900.000 barris por dia no ano que vem.

— Valor Econômico

14h58

Ouro tem forte alta e retoma US$ 3.400 em meio a tensões comerciais e Fed

Os contratos futuros de ouro engataram um segundo pregão consecutivo de forte alta nesta terça-feira (06) em meio à escalada das tensões comerciais, na medida em que o presidente Donald Trump afirmou que os EUA e a China não estão negociando ainda. A alta aversão ao risco, às vésperas da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) nesta quarta-feira (07), também impulsiona a demanda por ativos de segurança.

No fechamento, os contratos futuros de ouro com vencimento para junho subiam 3,03%, a US$ 3.422,8 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais preciosos da New York Mercantile Exchange (Nymex).

A reabertura do mercado chinês hoje, após o feriado do Dia do Trabalho no país, também impulsionou os preços. A maior parte da demanda pelo ouro desde o início da guerra comercial teve origem da China, devido ao status de segurança do ativo e o fato de ele não ser atrelado à economia americana, como é o caso do dólar ou dos Treasuries.

“Os preços futuros de ouro e prata apresentaram forte alta no pregão devido à demanda contínua por ativos seguros, especialmente da China. A desvalorização do DXY (índice que compara a moeda americana a uma cesta de seis outras divisas fortes) e a forte valorização do petróleo bruto também são indicadores de alta nos mercados externos para os metais preciosos”, disse Jim Wyckoff, da Kitco.

— Valor Econômico

13h38

Alckmin volta a defender retirada de alimento, combustível e energia do cálculo da inflação

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que é preciso debater, no futuro, o modelo de cálculo da inflação, excluindo alguns setores que não têm o preço afetado somente a partir de mudanças na taxa Selic.

Como exemplo, ele citou que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) exclui alimento, combustível e energia do cálculo inflacionário, já que a alta dos preços nesses setores é influenciada por diversos fatores, como clima e geopolítica — o PCE, índice de gastos com consumo, é o dado de inflação que o BC dos Estados Unidos considera, principalmente seu núcleo (que excluiu os preços de comida e energia), para as suas decisões de política monetária.

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“Devemos, no futuro, não é o momento agora, discutir a maneira como calculamos [a inflação] para não haver uma taxa tão alta”, falou o vice-presidente em almoço da Frente Parlamentar pelo Empreendedorismo (FPE), em Brasília.

Alckmin não comentou a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se reúne amanhã e deve aumentar a Selic. Ele se limitou a dizer que “ninguém quer inflação”, já que a inflação “não é socialmente neutra”, pois atinge com maior intensidade os mais pobres.

“Não há dúvida de que Selic alta tem impacto para custo de capital, produtividade”, comentou o ministro. “Ela tem um efeito gigantesco na dívida, que é um problema fiscal”, complementou.

— Valor Econômico

13h14

Bolsas da Europa recuam, mas reduzem perdas após vitória de Merz na Alemanha

Os principais índices de ações da Europa fecharam em queda nesta terça-feira (6), reduzindo as perdas após o conservador Friedrich Merz ter conseguido se eleger primeiro-ministro da Alemanha em uma segunda rodada de votação.

No fechamento, o índice Stoxx 600 caiu 0,23%, aos 536,06 pontos, após uma sequência de dez sessões consecutivas de alta, o DAX, de Frankfurt, cedeu 0,41%, aos 23.249,65 pontos, e o CAC 40, de Paris, perdeu 0,40%, aos 7.696,92 pontos. Na contramão de seus pares, o FTSE 100, da Bolsa de Londres, anotou alta marginal 0,01%, aos 8.597,42 pontos.

Merz prometeu uma reforma para ampliar os estímulos à atividade econômica do país, um movimento que poderia se estender para a União Europeia (UE) o que que tem animado os investidores. Sua eleição no primeiro turno era amplamente esperada, então essa “reviravolta” política assustou o mercado e, mais cedo, o índice de referência DAX, de Frankfurt, chegou a cair até 2%.

Em Londres, os mercados retornaram após o feriado de ontem e fecharam em alta leve, depois de recuarem ao longo do pregão.

“Desde que o novo governo implemente rapidamente seu programa de 100 dias, com os alívios necessários para a economia alemã, o fato de terem sido necessárias duas tentativas para eleger o chanceler logo será deixado em segundo plano”, disse Marion Muehlberger, economista e analista político do Deutsche Bank.

No cenário macroeconômico, o mercado acompanhou, mais cedo, a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de economias importantes do continente europeu.

O PMI composto da zona do euro, que reúne dados do setor industrial e de serviços, caiu de 50,9 pontos em março para 50,4 em abril, segundo dados divulgados pela S&P Global e pelo Hamburg Commercial Bank. O PMI composto da Alemanha recuou de 51,3 para 50,1, no mesmo período, e o do Reino Unido ficou em 48,5, ante 51,5 no mês anterior. Acima do nível de 50 pontos, o indicador aponta expansão da atividade econômica e, abaixo, retração.

— Valor Econômico

12h01

Ação da BB Seguridade cai mais de 6% após resultados do 1° tri

As ações do BB Seguridade caem mais de 6% nesta terça-feira, na esteira da divulgação dos resultados do primeiro trimestre, que ficaram abaixo do esperado pelo mercado. Por volta das 12h, os papéis recuavam 6,03%, negociadas a R$ 39,41.

Às 14h, a administração da BB Seguridade deve comentar os números em teleconferência.

A primeira leitura de analistas é que o resultado foi fraco. A queda das emissões de seguro agrícola, assim como o aumento da sinistralidade desse produto, pressionaram o desempenho. No geral, os prêmios emitidos caíram 6% na comparação anual, influenciados também pelo recuo no seguro prestamista, que é diretamente afetado pela situação do mercado de crédito.

O lucro líquido da BB Seguridade, de R$ 2 bilhões, cresceu mais de 8% na comparação anual, mas ainda assim ficou 5% abaixo das previsões de analistas.

“No geral, o principal motivo para a frustração no lucro veio dos resultados mais fracos da BrasilSeg, afetados por uma maior sinistralidade no seguro agrícola, parcialmente compensados por um resultado melhor do que o esperado na previdência privada, com a BrasilPrev”, diz a equipe de análise do BTG Pactual em relatório.

Os analistas mantiveram a recomendação neutra para os papéis da BB Seguridade, com preço-alvo de R$ 46,00. “Com a receita encerrando 2024 e iniciando 2025 em um ritmo mais lento do que o esperado, o espaço para revisões positivas nos lucros agora parece muito mais limitado”, dizem. “Além disso, dado o balanço mais apertado do Banco do Brasil, também vemos bem menos espaço para recompras de ações.”

A equipe de análise do Itaú BBA disse, também em relatório, que, apesar do aumento do lucro na comparação anual, “a queda sequencial de 8% trimestre a trimestre e a tendência dos negócios levam a uma leitura negativa do trimestre”.

Para eles, a redução dos prêmios emitidos e a pressão sobre as taxas de administração tendem a ter efeitos negativos residuais nas estimativas de mercado para 2025 e 2026.

Sobre as ações da companhia, a leitura é que elas estão “justamente precificadas”, sendo negociadas a 9,2 vezes o lucro estimado para 2025. A recomendação do Itaú BBA para os papéis é neutra, com preço-alvo de R$ 38,00.

— Valor Econômico

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