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Quem é Greg Abel, sucessor de Warren Buffett na Berkshire Hathaway
O executivo canadense Gregory Edward Abel deve ser nomeado o futuro presidente-executivo do Berkshire Hathaway, a holding de investimentos de Warren Buffett. Ele foi apontado neste sábado como sucessor do megainvestidor durante assembleia anual da empresa em Omaha (Nebrasca) nos EUA.
Contador de formação, Abel fez carreira na Berkshire, ocupando diferentes postos de comando. Entre 2014 e 2018, respondeu pela presidência da Berkshire Hathaway Energy. Atualmente, é vice-presidente de operações dos negócios fora do setor de seguros, um dos principais da casa.
Antes da Berkshire, Abel trabalhou na antiga PriceWaterhouseCoopers, atual PwC, em San Francisco na Califórnia. Um dos clientes era a então CalEnergy, empresa para a qual foi transferido como executivo do back-office e mais tarde se tornou presidente-executivo (CEO). A empresa depois foi adquirida pela Berkshire Hathaway, formando a unidade de energia do grupo de Buffett.
Desde 2021, Abel é visto como possível sucessor de Buffett na holding. Em uma entrevista em maio daquele ano, o próprio Buffett disse via Abel como seu futuro sucessor como CEO.
— Valor Econômico
Warren Buffett anuncia aposentadoria e indica Greg Abel como sucessor na Berkshire
O megainvestidor Warren Buffett, de 94 anos, anunciou neste sábado, diante de uma plateia de 40 mil investidores, que deve finalmente se aposentar no final deste ano.
O veterano disse que recomendará ao conselho de administração da Berkshire Hathaway que Greg Abel se torne o novo presidente.
“Acho que chegou a hora de Greg se tornar o CEO da empresa no final do ano”, disse Buffett.
Até então, Buffett dizia que não tinha planos de se aposentar.
— Valor Econômico
Buffett: EUA não deveriam usar ‘comércio como arma’ para desagradar o mundo todo
O megainvestidor Warren Buffett disse hoje na assembleia anual de acionistas da Berkshire Hathaway, diante de uma plateia de 40 mil investidores em Omaha (Nebrasca), que os Estados Unidos não deveriam usar o “comércio como uma arma” para desagradar o mundo todo, como faz atualmente o presidente Donald Trump com sua guerra tarifária.
“É um grande erro, na minha opinião, quando você tem 7,5 bilhões de pessoas que não gostam muito de você e 300 milhões que estão se gabando do que fizeram”, disse Buffett.
Para o veterano investidor, de 94 anos, os EUA deveriam procurar o caminho do negociação com os demais países. “Devemos fazer o que fazemos de melhor e eles devem fazer o que fazem de melhor”, disse.
“É possível apresentar argumentos muito bons para afirmar que o comércio equilibrado é bom para o mundo”, disse Buffett em resposta a uma pergunta sobre barreiras comerciais. “Não há dúvida de que o comércio pode ser um ato de guerra.”
Segundo a CNBC, a guerra tarifária encampada por Trump está entre as perguntas mais frequentes recebidas por Buffett neste ano.
Buffett disse que não vê muitos ativos com preços atrativos neste momento, mas afirmou que muito em breve, diante do cenário difícil que se desenha, a Berkshire deverá ser “bombardeada com oportunidades” de investimento.
O veterano minimizou o impacto de longo prazo da desvalorização do dólar nos negócios das empresas do portfólio, que podem se ajustar de acordo com os acontecimentos nos mercados. “Não fazemos nada pensando em termos de impactos trimestrais. Não pensamos nisso”, disse.
— Valor Econômico
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