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Bolsa de Valores hoje: Acompanhe em tempo real as notícias do Ibovespa no dia 02/05/2025

Veja a cotação do Índice Ibovespa (B3) e do Dólar: gráficos, análises, notícias, fatos relevantes e mais.
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12h17

'Payroll' mais forte afasta recessão do radar; dólar tem queda global firme

A preocupação dos agentes financeiros com uma possível recessão da economia americana foi atenuada hoje com os dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos mais fortes do que o esperado. Além disso, as negociações de Donald Trump com o México e com o Canadá ajudam a retirar a percepção de risco do cenário. Diante disso, ativos de risco voltam a se beneficiar nesta sexta-feira, em dia marcado por liquidez mais baixa do que o normal em parte dos mercados.

Perto das 12h05, o dólar à vista recuava 0,78%, cotado a R$ 5,6330, enquanto o euro comercial caía 0,42%, a R$ 6,4029. Já o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, depreciava 0,76% aos 99,484 pontos. No mercado acinário, o índice S&P 500 valorizava 1,21%, enquanto o Ibovespa operava perto da estabilidade. Os preços das commodities estão dando algum suporte, com a alta dos papéis da Vale e da Petrobras.

No mercado de juros, o rendimento do título do Tesouro de dez anos subia de 4,221% para 4,303%, em meio a mudança na precificação do mercado de que o primeiro corte do Federal Reserve (Fed) deve ser mais provável de ocorrer em julho, em vez de junho, como era esperado antes da divulgação do payroll de abril.

Como apontou o Barclays hoje cedo, ao divulgar que alterou sua previsão do primeiro corte de junho para julho, “o corte no final de julho permite que o comitê tenha acesso a mais dados sobre a evolução do mercado de trabalho e deve se beneficiar da resolução da incerteza sobre tarifas e política fiscal”.

— Valor Econômico

11h00

Ibovespa ronda a estabilidade na abertura dos negócios, com payroll e negociações entre China e EUA no radar

O Ibovespa ronda a estabilidade nesta sexta-feira, após o payroll dos Estados Unidos mostrar a criação de vagas de emprego acima das expectativas, com 177 mil postos criados, ante projeção de 138 mil. Ainda no exterior, a China mostrou disposição para negociar tarifas com a Casa Branca, mas destacou que Washington precisa “demonstrar sinceridade”. A sinalização do gigante asiático ameniza as tensões em torno de uma escalada da guerra comercial.

Por volta das 10h30, o índice subia 0,10%, aos 135.157 pontos, próximo à máxima do dia de 135.209 pontos, enquanto a mínima atingiu os 134.690 pontos. No exterior, o futuro do S&P 500 tinha alta de 1,32% e o Stoxx 600 ganhava1,56%. No horário citado, o volume projetado do índice era de R$ 18 bilhões.

A alta das ações ligadas a commodities dá suporte ao índice: Vale ON ganhava 1,06%, PN avançava 0,87%. Liderando as perdas estão Marfrig ON, que caía 3,54%, e GPA ON, que cedia 3,31%.

— Valor Econômico

10h45

Na abertura, bolsas de NY sobem após payroll acima do esperado e avanço nas conversas China-EUA

As principais bolsas de Nova York abriram em alta nesta sexta-feira (02). Os dados do payroll indicaram a criação de 177 mil vagas de trabalho no país em abril, acima do consenso de 138 mil dos economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, mostrando que os impactos das tarifas ainda não foram sentidos por completo no mercado de trabalho americano. Além disso, aparentes avanços nas conversas entre os EUA e a China dão suporte aos mercados globais pela manhã.

Próximo às 10h33 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,11%, aos 41.204,24 pontos. Já o S&P 500 avançava 1,05%, aos 5.662,98 pontos, enquanto o Nasdaq tinha alta de 0,92%, aos 17.873,16 pontos. O setor de tecnologia subia 0,35%, apesar dos balanços decepcionantes de Apple (-4,85%) e Amazon (+0,50%) após o fechamento das bolsas, ontem.

Os dados do payroll também mostraram que a taxa de desemprego manteve-se estável em 4,2%, em linha com o esperado, enquanto o salário médio por hora avançou 3,8%, abaixo do consenso de 3,9%. A taxa de participação da força de trabalho subiu para 66,6%, de 66,5% em março.

No entanto, o relatório mostrou que os empregos na indústria caíram em mil posições no mês, e o emprego na indústria automobilística registrou 5 mil perdas líquidas de empregos, um sinal de que a política comercial teve algum efeito, explica Ali Jaffery, da CIBC Economics.

“O impacto das tensões comerciais no mercado de trabalho dos EUA provavelmente aparecerá gradualmente. A primeira resposta das empresas afetadas é cortar custos, adiar investimentos e suspender contratações desnecessárias, na esperança de uma maior moderação da política tarifária. Há também uma parcela significativa de empresas não afetadas pela guerra comercial nestes primeiros momentos”, disse.

Pequim disse hoje que estava “avaliando” uma oferta de Washington para manter negociações sobre as tarifas de 145% do presidente dos EUA, Donald Trump, à China. Essa é uma das primeiras sinalizações do governo chinês constatando conversas com os americanos sobre um possível acordo.

Enquanto isso, Apple anunciou durante seus resultados trimestrais a redução de seu programa de recompra de ações em US$ 10 bilhões. O CEO Tim Cook também disse a analistas que as tarifas poderiam adicionar cerca de 900 milhões em custos neste trimestre. A Amazon, por sua vez, projetou um lucro operacional do segundo trimestre abaixo das estimativas, já que preocupações com tarifas e seu impacto nos gastos do consumidor obscureceram as perspectivas.

— Valor Econômico

09h27

Dólar à vista recua em linha com exterior e à espera de ‘payroll’ dos EUA

O dólar à vista abre as negociações desta sexta-feira em leve queda, acompanhando a dinâmica dos mercados no exterior. Depois da apreciação mais forte da moeda americana na quarta-feira, hoje o dólar volta a perder espaço globalmente, mas o movimento pode vir a se alterar diante de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Daí toda atenção ao “payroll” de abril nesta manhã.

Perto das 9h20, o dólar à vista recuava 0,24%, cotado a R$ 5,6637, enquanto o euro comercial exibia desvalorização de 0,11%, a R$ 6,4225. No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, caía 0,48%, aos 99,771 pontos.

— Valor Econômico

09h23

Juros futuros avançam à espera de ‘payroll’ e em ajuste ao movimento externo

Na retomada dos negócios locais após o feriado do Dia do Trabalhador, os juros futuros operam em ligeira alta no início da sessão desta sexta-feira. Ontem, com notícias positivas no campo das negociações comerciais entre EUA e China, os rendimentos dos Treasuries exibiram alta firme, o que corrobora o ajuste hoje no ambiente doméstico. Além disso, os agentes aguardam os dados do relatório do mercado de trabalho americano (“payroll”) sobre criação de empregos em abril, que podem se traduzir em volatilidade nas apostas para a condução da política monetária do Federal Reserve (Fed).

Perto das 9h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 oscilava de 14,66% do ajuste anterior para 14,60%; a do DI para janeiro de 2027 passava de 13,875% para 13,915%; a do DI para janeiro de 2029 avançava de 13,52% para 13,55%; e a do DI para janeiro de 2031 ia de 13,78% para 13,79%.

— Valor Econômico

08h55

Ouro sobe com dólar fraco, mas caminha para encerrar semana com perdas

O ouro opera em alta nesta sexta-feira impulsionado pelo enfraquecimento do dólar, mas o metal precioso ainda está a caminho de uma queda semanal (-0,9% até o momento), já que o apelo por ativos de segurança diminuiu com os sinais de um degelo nas negociações comerciais entre os EUA e a China.

O ouro subia 1,45% às 8h15,a US$ 3.266, 43 a onça-troy, enquanto o índice do dólar DXY perdia 0,6%. Um dólar mais fraco tende a beneficiar o ouro, tornando-o mais barato para compradores em outras moedas.

A demanda pelo metal precioso diminuiu um pouco nas últimas duas semanas, já que o apetite pelo risco retornou a Wall Street com os fortes lucros da tecnologia e os dados econômicos fizeram com que os comerciantes reduzissem suas apostas em cortes nas taxas de juros dos EUA.

Mais importante de tudo, a China disse que está avaliando a possibilidade de negociações comerciais com os EUA, o primeiro sinal desde que Donald Trump aumentou as tarifas no mês passado de que as negociações poderiam começar entre os dois lados.

Os mercados também reduziram as apostas no tamanho da trajetória de flexibilização do Federal Reserve (Fed) este ano, com a primeira redução de taxa de 0,25 ponto totalmente precificada para julho. Tanto taxas quanto rendimentos mais altos tendem a pesar sobre o ouro, que não paga juros.

Apesar da forte liquidação desta semana, o ouro subiu cerca de 25% este ano e atingiu um recorde acima de US$ 3.500 a onça na semana passada antes de perder algum terreno em meio a sinais de que o rali estava superaquecido. A demanda especulativa na China e as compras do banco central também apoiaram os ganhos.

Traders aguardam os dados do “payroll” dos EUA, o último dado significativo desta semana.

— Valor Econômico

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