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Bolsa de Valores hoje: Acompanhe em tempo real as notícias do Ibovespa no dia 22/04/2025 Teste QA
Juros futuros de longo prazo sobem de olho no exterior e leilões
Os juros futuros apresentaram comportamentos distintos nesta terça-feira, primeiro pregão após o feriado prolongado de Páscoa. As taxas de curto prazo tiveram leve queda, enquanto os vértices de longo prazo da curva a termo encerraram o dia pressionados, à medida que o mercado se ajustou às incertezas geradas pela política tarifária dos Estados Unidos e as críticas de Donald Trump ao presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
Além disso, de acordo com participantes do mercado, as taxas longas foram pressionadas à medida que os investidores se prepararam para absorver as emissões do Tesouro Nacional nos próximos dias. A entidade realizará amanhã um leilão extraordinário de NTN-Bs de longo prazo, seguido pela oferta semanal de títulos prefixados.
Com isso, ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 recuou de 14,745%, do ajuste anterior, para 14,72%; a do DI de janeiro de 2027 cedeu de 14,21% para 14,185%; a do DI de janeiro de 2029 avançou de 14,03% a 14,08%; e a do DI de janeiro de 2031 teve alta forte de 14,28% a 14,39%.
Nos Estados Unidos, o dia foi de algum alívio após o estresse da véspera. A taxa da T-note de dez anos anotou leve queda de 4,414% a 4,407%.
— Valor Econômico
Ibovespa retoma os 130 mil pontos com apoio da Vale e alta em Wall Street
Em um dia de baixa liquidez e de maior apetite por risco nos mercados globais, o Ibovespa obteve suporte para avançar, impulsionado pela alta das ações da Vale e de blue chips de bancos. O índice encerrou com um avanço de 0,63%, aos 130.464 pontos, depois de oscilar entre os 128.726 pontos e os 130.877 pontos.
O movimento local acompanhou a subida dos índices americanos, que passaram por um dia de ajuste. O Nasdaq fechou em alta de 2,71%; o Dow Jones teve ganho de 2,66%; e o S&P 500 avançou 2,51%. Na véspera, as bolsas americanas tiveram forte queda, em meio a críticas duras do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao chefe do Federal Reserve, Jerome Powell. Há temores de que Trump abale a independência do BC americano. Por outro lado, supostas declarações do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, de que espera uma redução nas tensões comerciais entre EUA e China impulsionaram o apetite ao risco nesta terça-feira.
As ações da Vale encerraram com ganho de 1,78%, em linha com a alta do minério de ferro em Dalian. Já as ações da Petrobras fecharam mistas: as ON recuaram 0,54%, enquanto as PN avançaram 0,23%. Segundo operadores, o movimento pode indicar que houve saída de estrangeiros. Entre as maiores altas da sessão ficaram as ações da MRV, que subiram 8,26%, ampliando os ganhos pelo terceiro pregão seguido.
Já entre as maiores baixas ficaram os papéis da Embraer, que caíram 3,45%. O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 13,5 bilhões, abaixo da média diária registrada desde o começo do ano, que é de R$ 16,6 bilhões. Já na B3, o giro financeiro bateu R$ 18,0 bilhões.
— Valor Econômico
Dólar cai a R$ 5,72 em dia de maior apetite a risco
O dólar à vista exibiu forte desvalorização frente ao real nesta terça-feira, em uma sessão marcada por maior busca por ativos de risco. Moedas de mercados emergentes (em especial da América Latina) e ligadas a commodities apreciaram nesta sessão. Operadores entenderam que o movimento mais forte do real pode ter sido resultado de um acúmulo das dinâmicas de ontem com a de hoje, dado que na segunda-feira já houve um enfraquecimento global do dólar, mas o mercado local não absorveu tal movimento porque estava fechado por conta do feriado de Tiradentes. No fim das negociações, o real tinha o segundo melhor desempenho frente ao dólar, entre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor, atrás apenas do peso argentino.
Encerradas as negociações, o dólar à vista fechou negociado em queda de 1,32%, cotado a R$ 5,7278, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,7188 e batido na máxima de R$ 5,8015. Já o euro comercial exibia desvalorização de 0,90%, a R$ 6,5413. Perto do fechamento, o dólar também recuava 0,95% contra o peso chileno, 0,46% ante o peso mexicano e 0,50% contra o rand sul-africano. Já o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,66%, aos 98,929 pontos.
— Valor Econômico
Bolsas de NY têm forte alta após Bessent sinalizar redução nas tensões com a China
As principais bolsas de Nova York fecharam esta terça-feira (22) em alta, estendendo o movimento positivo registrado desde a abertura. A suposta fala do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, de que ele espera uma redução nas tensões com a China, classificando a guerra comercial em andamento como “insustentável”, impulsionou a valorização dos índices em Wall Street. Os comentários teriam sido feitos em um evento do J.P. Morgan sem a presença do público geral e jornalistas, segundo fontes a par do assunto.
No fechamento, o índice Dow Jones subiu 2,66%, aos 39.186,98 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 2,51%, aos 5.287,75 pontos. O Nasdaq teve alta de 2,71%, aos 16.300,42 pontos. Todos os setores da bolsa fecharam em alta, com destaque para finanças (3,28%) e tecnologia (2,45%).
As ações da American Express (4,09%), Visa (3,56%) e Goldman Sachs (3,72%) foram alguns dos melhores desempenhos no setor de finanças. Entre as ações de tecnologia, as maiores altas foram da Tesla (4,61%), que aguarda a divulgação de seus resultados trimestrais hoje, e da Apple (3,37%).
Bessent descreveu as tarifas como um embargo que efetivamente encerraria o comércio entre os dois lados, disse à Barron’s uma pessoa que esteve no evento.
O secretário do Tesouro acrescentou, segundo a Barron’s, que o objetivo não é que os EUA e a China dissociem suas economias. Em vez disso, ele acredita que a situação tarifária insustentável provavelmente levará tanto os EUA quanto a China a recalibrarem sua relação comercial. Isso daria início a um conjunto de negociações potencialmente difíceis.
Além disso, em coletiva de imprensa, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que há progresso nos acordos comerciais e que “a bola está indo na direção certa com a China”.
Economistas do Goldman Sachs destacam, em relatório, que a maior parte dos aumentos sequenciais da inflação na última guerra comercial ocorreu dentro de dois a três meses após a implementação das tarifas. Por isso, eles esperam que, no ambiente atual, os gastos dos consumidores desacelerem juntamente com a renda disponível.
Quanto aos investimentos das empresas, esses economistas disseram esperar que condições financeiras mais restritivas e uma incerteza elevada comecem a reduzir o crescimento dos investimentos (capex) neste trimestre, com um impacto máximo na segunda metade deste ano.
— Valor Econômico
É muito cedo para julgar o que vai acontecer com os juros americanos, diz Kashkari, do Fed
O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Minneapolis, Neel Kashkari vê que ainda é muito cedo para dizer como será a trajetória da política monetária americana nos próximos meses, diante da incerteza em torno da política comercial. Para ele, as tarifas são inflacionárias, mas ainda não se sabe se o impacto sobre os preços será pontual ou persistente. As declarações foram dadas em evento nesta terça-feira (22).
“Estamos em um momento de muita incerteza agora”, disse, acrescentando que não vê esse nível de estresse no mercado desde o início da pandemia de covid-19. “O componente da incerteza pode ter um efeito grande ou pequeno sobre a economia, e não temos como saber até ver os dados, porque os dados que temos até agora são, em grande parte, velhos”. Kashkari também defendeu que o Fed não pode permitir que as expectativas de inflação fiquem desancoradas.
Independência do BC
Em meio à insistência do presidente americano Donald Trump para que o Fed diminua os juros americanos, Kashkari ressaltou a importância da independência do banco central. “Manter a política monetária independente leva a uma inflação menor, crescimento mais forte e altos níveis de emprego.”
Sobre o recente “sell-off” de títulos públicos americanos, Kashkari vê que os investidores podem estar reavaliando seus investimentos, mas isso não necessariamente significa que as pessoas estejam saindo dos Estados Unidos. Ele destacou que esse movimento poderia rapidamente mudar, diante da possibilidade de resoluções e acordos no comércio em um futuro próximo. “Por quanto tempo vai durar essa incerteza, eu não sei. Vamos ter que esperar e ver”, declarou o dirigente.
— Valor Econômico
Ouro fecha em queda com realização de lucros e maior apetite por risco
Após os contratos futuros de ouro baterem a marca de US$ 3,5 mil pela manhã e, assim, alcançarem novo recorde intradiário, o maior apetite por ativos de risco e um movimento de realização de lucros afetaram os preços do metal precioso, que encerrou a terça-feira (22) em leve queda.
No fechamento, os contratos futuros de ouro com vencimento em junho caíram 0,17%, a US$ 3.419,40 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
“É importante ressaltar que essas recentes oscilações diárias maiores nos preços do ouro são um indício precoce de que essa fase de alta do mercado está próxima do clímax e de que um pico no curto prazo pode estar próximo”, diz o analista Jim Wyckoff, da Kitco.
O comportamento do metal precioso também se viu pautado pelo apetite por ativos de risco. Durante a tarde, esteve no radar do mercado a informação de que o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, teria dito, em evento organizado pelo J.P. Morgan, que o impasse tarifário com a China é insustentável e que ele espera que a situação melhore. A agência de notícias “Bloomberg” relatou a informação com base em fontes que estiveram no encontro. Bessent também teria dito que as negociações ainda não começaram, mas que um acordo é possível.
— Valor Econômico
Galípolo: Mandato do BC é meta de inflação; câmbio vai ter impacto a partir do 'pass-through'
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou que o mandato da autoridade monetária é a meta de inflação e o câmbio vai ter impacto a partir do “pass-through” para a inflação. Galípolo participou de audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.
- Leia mais: Análise: Galípolo coloca câmbio entre os objetivos da política monetária
“O regime do Brasil é de câmbio flutuante e a todo momento quando a gente apresentou, e até por isso que a gente colocou primeiro um slide sobre o impacto do câmbio na inflação, especialmente inflação de alimentos e depois passou a discutir o impacto do ‘carry’ e de valorização, ele sempre se dá olhando para o mandato, que é o mandato de inflação”, disse.
Galípolo destacou que o mandato do BC é a meta de inflação “e o câmbio vai ter um impacto a partir do ‘pass-through’ que ele tem para a inflação. É isso que a gente vai estar sempre analisando, e o câmbio flutuante é um amortecedor”.
Segundo o presidente do BC, “toda vez quando discutimos” carry-trade ou questões relativas à política internacional “estamos pensando sempre em como isso se dá como mecanismo de transmissão para a inflação”.
— Valor Econômico
Galípolo: BC não julga, em qualquer processo de fusão e aquisição, conveniência da venda ou compra
GIRO DO MERCADO: Dólar avança no exterior e taxas de Treasuries recuam após estresse por falas de Trump
O dólar no exterior ganhou força, as taxas de Treasuries passaram a cair e os futuros em Nova York têm alta firme, após as críticas de Donald Trump ao presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, terem provocado ontem forte estresse nos mercados globais.
Por volta de 10h10, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – avançava 0,31% a 98,58 pontos, após atingir a mínima de 97,921 na segunda-feira. O rendimento da T-note de dez anos caía de 4,414% no ajuste anterior a 4,390%.
Em Nova York, os futuros avançavam em um aparente movimento de correção depois das perdas de mais de 2%, ontem, e os agentes financeiros aguardam discursos de dirigentes do Fed. O índice futuro atrelado ao Dow Jones subia 1,07%; o do S&P 500 avançava 1,08% e o do Nasdaq tinha alta de 1,23%.
Por aqui, os juros futuros recuavam em ritmo modesto, após o feriado prolongado de Páscoa e com a agenda doméstica fraca. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro 2027 cedia de 14,21% do ajuste anterior para 14,16%. O dólar caía 0,68% contra o real, negociado a US$ 5,7645.
22/04/2025 10:13:56
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: Bolsas de NY se recuperam e moedas emergentes apreciam contra o dólar
Os ativos de risco globais mostram força nesta terça-feira, com as bolsas de Wall Street se recuperando da queda forte de ontem, enquanto moedas de mercados emergentes apreciam frente ao dólar. O real é o destaque entre as 33 moedas mais líquidas, com o dólar caindo perto de 1% frente à divisa, no que pode ser a combinação de uma influência pelo movimento de ontem, quando o dólar teve forte queda global, com a dinâmica de hoje. O índice Ibovespa também aprecia, superando os 130 mil pontos, com destaque para o avanço das ações da Vale.
Perto das 12h20, o índice S&P 500 exibia valorização de 2,19%, aos 5.271,30 pontos, enquanto o Ibovespa avançava 0,57%, aos 130.392 pontos. Já no mercado de moedas, o dólar caía 1,08% ante o real, a R$ 5,7416, enquanto recuava 0,68% ante o peso chileno, 0,55% ante o peso mexicano e 0,51% ante o rand sul-africano. Já o índice DXY avançava 0,23%, aos 98,501 pontos. Hoje, o dólar perde força contra moedas emergentes (em especial da América Latina), mas avança contra divisas de mercados desenvolvidos (e emergentes da Europa).
22/04/2025 12:28:23
— Valor Econômico
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