Bolsa de Valores hoje: Acompanhe em tempo real as notícias do Ibovespa no dia 11/04/2025
Última Atualização: 11 abr. 2025, 15:22
Ibovespa atinge máximas e juros futuros recuam com sinalização de acordos tarifários
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: Vamos e GPA avançam; Automob cai
Confira as maiores oscilações o pregão desta sexta-feira:
Vamos ON: Avança 8,80% em dia de alta volatilidade nos mercados
GPA ON: Sobe 5,91% em meio a discussões sobre mudanças no conselho de administração
SLC Agrícola ON: Ganha 4,16% após Morgan Stanley incluir ação no portfólio por ser uma importante produtora e exportadora de commodities
Cyrela ON: Perde 2,06% corrigindo ganhos recentes
IRB(Re) ON: Cede 4,10% em meio a alta dos juros futuros
Automob ON: Cai 4,17% mantendo volatilidade elevada do papel
11/04/2025 12:09:27
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Ouro renova máxima histórica em meio à busca por ativos seguros
Os contratos futuros de ouro renovaram suas máximas históricas no fechamento do pregão desta sxta-feira (11), acima do patamar de US$ 3.200 por onça-troy, em meio à busca de ativos seguros pelos agentes financeiros com a escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, após Pequim anunciar que as tarifas sobre produtos importados americanos serão chegarão a 125%.
No fechamento, os contratos futuros de ouro para junho registraram alta de 2,11%, a US$ 3.244,6, por onça-troy na Comex, a divisão de metais New York Mercantile Exchange (Nymex).
“A demanda persistente por ativos de refúgio em meio a mercados acionários globais ainda instáveis e um mercado de títulos do Tesouro americano potencialmente instável continuam a impulsionar a alta dos preços dos dois metais preciosos”, disse Jim Wyckoff, analista da Kitco.
O economista ainda acrescenta que os agentes financeiros não têm procurado o mercado de títulos públicos americanos ou o dólar, dois ativos historicamente considerados como seguros, em meio à turbulência nos mercados, o que explica a alta demanda pelo ouro.
11/04/2025 14:54:01
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: Bolsas de NY tentam se firmar em alta com alívio nos juros dos Treasuries longos
Os principais índices acionários americanos tentam se manter em alta na tarde desta sexta-feira, após terem operado de forma muito volátil ao longo de toda a sessão. O movimento vem em meio a algum alívio observado nos rendimentos dos Treasuries de longo prazo, com a taxa do T-bond de 30 anos praticamente estável, após ter alcançado o nível de 5% mais cedo. Com esses desenvolvimentos externos, o Ibovespa se firma em alta, enquanto o dólar e os juros futuros recuam nesta tarde.
Por volta de 14h15 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,94%; o S&P 500 ganhava 1,13%; e o Nasdaq tinha alta de 1,26%. No mesmo horário, o retorno do T-bond de 30 anos operava estável, a 4,864%. No mercado doméstico, o dólar recuava 0,37%, a R$ 5,8766; o Ibovespa subia 0,81%, aos 127.379 pontos; e a taxa do DI para janeiro de 2027 caía de 14,50% no ajuste anterior para 14,41%.
11/04/2025 14:17:48
— Valor Econômico
Fintech brasileira Hurst faz parceria com gestora de venture capital para investimento em startups de esportes
Para Dimon, chance de recessão nos EUA é de 50% e empresas estão ‘esperando para ver’
GIRO DO MERCADO: Mau humor com ativos americanos deixam movimentos locais mais voláteis
O mau humor dos investidores globais com ativos dos Estados Unidos, com algum prêmio pesando na bolsa, no dólar e até nos Treasuries, tem contaminado os mercados locais, em uma sessão marcada por maior volatilidade. O dólar à vista abriu em queda firme frente ao real, mas depois reverteu o sinal, passando a ter um leve avanço, o que também se desfez. Já o índice Ibovespa chegou a ensaiar alta mais forte, mudou de direção e agora opera perto da estabilidade. Dados de piora na confiança do consumidor americano, que elevou também suas expectativas de inflação, além da incerteza tarifária, podem estar por trás dessa dinâmica de aversão a ativos dos EUA.
Perto das 12h30, o índice S&P 500 caía 0,40%, aos 5.246,47 pontos. O dólar exibia queda frente a maioria dos mercados mais líquidos, com o DXY recuando 0,84%, aos 100,012 pontos, em dia em que a moeda americana também recua 0,90% ante o peso mexicano e 1,51% contra o rand sul-africano. Já no mercado de juros, havia maior alta nos rendimentos de títulos de mais longo prazo, com o rendimento do título do Tesouro de 10 anos avançando de 4,436% para 4,545%, enquanto o retorno do papel de dois anos avançava de 3,883% para 3,945%.
11/04/2025 13:35:16
— Valor Econômico
Entenda por que investidores estão fugindo de ativos americanos
Fed/Williams: É importante manter expectativa de inflação de longo prazo bem ancorada
FECHAMENTO: Bolsas da Europa fecham sem direção única com possível acordo sobre tarifas e volatilidade nos mercados
As principais bolsas europeias fecharam o pregão desta sexta-feira (11) majoritariamente em queda, na medida que os mercados reagem ao aumento nas tarifas retaliatórias da China contra os Estados Unidos, totalizando taxa de 125% sobre os produtos importados americanos, e a notícia de que Maros Sefcovic Comissário Europeu para o Comércio e Segurança Econômica, irá aos EUA para chegar a um acordo sobre as tarifas.
No fechamento, o índice Stoxx 600 teve queda de 15%, aos 486,57 pontos. O FTSE 100, da Bolsa de Londres, avançou 0,63%, aos 7.960,38 pontos, o DAX, de Frankfurt, caiu 1,19%, aos 20.318,88 pontos, e o CAC 40, de Paris, anotou queda de 0,52%, aos 7.088,68 pontos.
Olof Gill, porta-voz de comércio da Comissão Europeia, disse para a rádio irlandesa RTE que Sefcovic irá viajar para Washington no domingo e se reunirá com autoridades americanas na segunda-feira para chegar a um acordo sobre tarifas.
Mesmo com o adiamento de tarifas pelo presidente americano Donald Trump e um possível acordo sobre o tema, o Goldman Sachs nota que as perspectivas econômicas da Europa se deterioraram ainda mais desde a semana passada, segundo suas projeções. O banco rebaixou a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) real da zona do euro em mais 0,2%, ficando em 0,7% em 2025, implicando uma contração no terceiro trimestre e nenhum crescimento no restante do ano.
“Diante do crescimento mais fraco e de uma leve queda na inflação projetada, adicionamos um corte adicional na taxa de juros do BCE à nossa previsão, com uma taxa terminal de 1,5% (versus 1,75% anteriormente)”, disseram os economistas. Eles atribuem suas novas projeções ao crescimento mais fraco na zona do euro, a retaliação mais cautelosa da União Europeia, o euro mais forte e o aumento da diversificação comercial vinda da Ásia.
11/04/2025 12:42:15
— Valor Econômico
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal da Inteligencia Financeira no WhatsApp agora.
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com redacaoif@inteligenciafinanceira.com.br