Bolsa de Valores hoje: Acompanhe em tempo real as notícias do Ibovespa no dia 08/04/2025
Última Atualização: 08 abr. 2025, 23:50
Preço co cobre em baixa; sinais de compra da China podem dar suporte
Nova Zelândia: Banco Central corta juros e mantém porta aberta para mais reduções
AGENDA DE AMANHÃ: Ata do Fed e varejo no Brasil são destaque
A ata da reunião de março do Federal Reserve (Fed) e os dados de vendas no varejo no Brasil são os principais destaques da agenda desta quarta-feira, 9 de abril.
Agenda de quarta-feira, 9 de abril
08/04/2025 19:51:33
— Valor Econômico
Bolsa de Xangai abre em baixa de 1,1%, aos 3.110,01 pontos, acompanhando demais mercados
Bolsa de Hong Kong abre em baixa de 3,1%, aos 19.494,92 pontos, seguindo Wall Street
FT: Corretagem deve salvar resultado de bancos nos EUA
FT: Powell tem dilema entre defender economia e conter inflação
Deputados acionam TCU para apurar compra do Master pelo BRB e atuação do BC
Futuros de petróleo caem com preocupações sobre o impacto das tarifas dos EUA na demanda
Bolsa de Seul abre em baixa de 0,2%, aos 2.329,99 pontos, antes de dados de desemprego
Bolsa de Tóquio abre em baixa de 1,5%, aos 32.529,23 pontos, em vendas generalizadas
Ouro cai com possível desmonte de posições compradas para levantar dinheiro
‘Brasil não será uma ilha se houver recessão lá fora’, diz Lion, da Ibiuna
GIRO DO MERCADO: Bolsas no Brasil e nos EUA aprofundam perdas
Os mercados de ações do Brasil e dos Estados Unidos exibem uma piora na reta final do pregão desta terça-feira. Por aqui, o Ibovespa já cai mais de 1%, movimento puxado pelo forte recuo de 5% da Vale. Já em Wall Street, a aversão ao risco se intensificou e os índices se firmaram em território negativo, com o Nasdaq em queda de 2%.
Por volta de 16h20, o Ibovespa recuava 1,56%, a 123.624 pontos, enquanto a Vale cedia 5,38%, a R$ 49,25, perto da mínima intradiária de R$ 49,18, que também é o menor nível da ação desde janeiro passado. Já em Nova York, o Dow Jones tinha queda de 0,90%, aos 37.623,87 pontos; o S&P 500 tombava 1,62%, a 4.980,08 pontos; e o Nasdaq exibia forte baixa de 2,15%, a 15.267,55 pontos.
No câmbio, o real segue depreciado, ao passo que o dólar perde terreno contra outras moedas de economias desenvolvidas. O dólar comercial subia 1,34% no mercado à vista, a R$ 5,9898, enquanto o índice DXY recuava 0,44%, a 102,80 pontos.
Por fim, os juros futuros seguem pressionados pela dinâmica ruim dos mercados globais, mas também com notícias do lado fiscal doméstico apoiando o aumento do prêmio de risco precificado na curva a termo. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2027 aumentava de 14,205%, do ajuste da véspera, para 14,33%.
Na renda fixa americana, a curva dos rendimentos dos Treasuries ganhava inclinação diante de uma pressão forte na ponta longa, ao passo que as taxas de curto prazo precificavam um cenário de desaceleração mais forte da atividade econômica. Neste contexto, a taxa da T-note de dois anos caía de 3,769% a 3,699% e a da T-note de dez anos subia de 4,177% a 4,237%.
08/04/2025 16:27:52
— Valor Econômico
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: Magazine Luiza e Cosan recuam; CPFL Energia avança
Confira as maiores oscilações do pregão desta terça-feira:
Magazine Luiza ON: Cedeu 13,41%, após o Citi cortar recomendação de neutra para venda e reduzir preço-alvo de R$ 8 para R$ 7,70
Cosan ON: Caiu 5,99%, após Goldman Sachs cortar o preço-alvo da ação de R$ 25,30 para R$ 9,10 e BofA reduzir preço-alvo de R$ 18 para R$ 14
CSN ON: Perdeu 5,70% com a aplicação de tarifas de 104% dos EUA sobre produtos chineses
Caixa Seguridade ON: Subiu 2,58%, após o UBS BB elevar recomendação de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 46
LWSA ON: Ganhou 2,67%, mantendo volatilidade elevada da ação
CPFL Energia ON: Avançou 3,39% diante possibilidade da Aneel incorporar R$ 4,7 bilhões nas tarifas da companhia, o que pode abrir espaço para o pagamento de dividendos extraordinários, aponta o Citi
08/04/2025 18:11:25
— Valor Econômico
Titular do inquérito que apura compra do Master pelo BRB é especializado em lavagem de dinheiro
PALAVRA DO CONSULTOR: A explosão do CDB com garantia do FGC
Agenda BC: Galípolo tem reunião com Haddad, Rui Costa e Marinho, amanhã
FECHAMENTO: Juros futuros têm forte alta com estresse por escalada da guerra comercial
Os juros futuros encerraram o pregão desta terça-feira em forte alta, espalhada por toda a estrutura a termo da curva. As taxas foram pressionadas pelo estresse que afetou os mercados brasileiros após os Estados Unidos elevarem para 104% as tarifas a importações da China, em mais um passo da escalada da guerra comercial entre os dois países. Nem mesmo a perspectiva por uma economia global mais fraca foi suficiente para frear a subida das taxas domésticas em um contexto de forte aversão ao risco, em particular sobre mercados de países mais ligados à economia chinesa.
Desta forma, ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 teve alta de 14,68%, do ajuste anterior, para 14,765%; a do DI de janeiro de 2027 disparou de 14,205% para 14,39%; a do DI de janeiro de 2029 anotou forte avanço de 14,125% a 14,325%; e a do DI de janeiro de 2031 saltou de 14,42% a 14,59%.
Nos Estados Unidos, as taxas dos Treasuries tomaram direções opostas, com a ponta longa pressionada, enquanto os vértices curtos precificam uma postura menos agressiva pelo Federal Reserve (Fed, o banco central). A taxa da T-note de dois anos fechou em baixa de 3,769% para 3,738%, enquanto a da T-note de dez anos subiu de 4,177% para 4,304%.
08/04/2025 18:06:41
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Ibovespa recua com guerra comercial entre China e EUA; Vale perde R$ 34 bi
A escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China pressionou o Ibovespa nesta terça-feira. Com o fim do prazo dado por Donald Trump para que Pequim retirasse suas tarifas retaliatórias, o governo dos EUA anunciou que vai taxar produtos chineses num total de 104%, o que intensificou a aversão ao risco.
Em meio ao receio de uma recessão global, a desvalorização do yuan promovida pelo governo chinês derrubou as ações da Vale, que perdeu R$ 34,5 bilhões em valor de mercado desde o anúncio do “tarifaço”, na quarta-feira passada. Atualmente, a companhia é avaliada em R$ 223,9 bilhões.
O Ibovespa recuou 1,32%, aos 123.932 pontos, próximo à mínima de 123.454 pontos, enquanto a máxima foi de 127.652 pontos. O giro financeiro do índice foi de R$ 21 bilhões e de R$ 27 bilhões na B3 (até as 17h45). Em Nova York, o Nasdaq caiu 2,15% e o S&P 500 cedeu 1,57% e o Dow Jones teve queda de 0,84%.
08/04/2025 17:29:46
— Valor Econômico
Após dois anos no vermelho, Omni tem lucro de R$ 161 milhões em 2024
FECHAMENTO: Dólar volta a encostar em R$ 6,00 após escalada na guerra comercial
O dólar à vista voltou a exibir forte valorização frente ao real, a terceira seguida após o anúncio das medidas tarifárias anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com a apreciação de hoje, o dólar acumulou alta de 6,5% nos últimos três pregões, chegando a operar acima de R$ 6,00 durante as negociações desta terça, ainda que tenha terminado ligeiramente abaixo deste patamar. Com o fechamento, a moeda americana atinge seu maior patamar desde 21 de janeiro, quando encerrou em R$ 6,03.
Encerradas as negociações, o dólar à vista registrou alta de 1,47%, cotado a R$ 5,9973, depois de ter batido na mínima de R$ 5,8613 e encostado na máxima de R$ 6,0053. Já o euro comercial exibiu forte valorização de 1,86%, encerrando a R$ 6,5711. No exterior, perto do fechamento, o real tinha o pior desempenho frente ao dólar, das 33 moedas mais líquidas. Mais cedo, a rúpia da Indonésia havia assumido essa posição, por alguns minutos. Apesar da valorização firme contra moedas emergentes, o índice DXY recua 0,32%, aos 102,930 pontos.
O real esteve boa parte da sessão com o pior desempenho frente ao dólar, na relação das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor, em parte refletindo o mau humor dos agentes financeiros com divisas mais sensíveis à economia chinesa. Hoje, os Estados Unidos anunciaram que a partir de amanhã passa a valer uma taxa composta de 104% contra produtos importados da China, dado que Pequim não retirou suas medidas retaliatórias. Isso bastou para que moedas asiáticas e outras divisas ligadas ao país e a commodities depreciassem. A depreciação do real pode ter sido mais forte do que a desvalorização de moedas pares devido à dinâmica relativamente contida da moeda nos últimos dias. Na semana, o real continua avançando frente ao peso chileno e peso mexicano, por exemplo.
08/04/2025 17:16:17
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Bolsas de NY têm forte queda com guerra tarifária e aversão ao risco no final dos negócios
Em um dia marcado pela volatilidade e expectativas sobre se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de fato implementaria uma tarifa adicional de 50% aos produtos chineses (levando o montante total para 104%), as principais bolsas de Nova York despencaram ao final do pregão em um movimento de aversão ao risco. Os agentes financeiros ficam à espera, portanto, da implementação das tarifas para China e outros países a partir de amanhã.
No fechamento, o índice Dow Jones caiu -0,84%, aos 37.645,59 pontos, enquanto o S&P 500 cedeu -1,57%, aos 4.982,77 pontos, tendo entrado em “bear market” (queda de 20% em relação ao último pico) por um curto período do pregão. O Nasdaq teve a maior desvalorização, de -2,15%, aos 15.267,91 pontos. Todos os setores da bolsa fecharam em queda hoje.
Dentre as ações, pode-se destacar o desempenho ruim de companhias chinesas listadas em Nova York, como foi o caso dos recibos depositários americanos (ADRs, na sigla em inglês) da PDD Holdings, que caiu -6,03%. Ativos ligados ao setor de tecnologia também reagiram mal ao estresse do mercado hoje, com a Tesla caindo 4,9% e a Apple cedendo 4,98%.
O começo do pregão foi positivo para as bolsas americanas, impulsionadas pelas notícias de negociações entre os EUA e países aliados. No entanto, em meio à volatilidade, o bom humor se dissipou na medida em que o final do pregão se aproximava. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que Trump não pretende adiar ou estender o prazo de implementação das tarifas para nenhum país.
Para os economistas do Citi, as pressões negativas das tarifas sobre o crescimento dos EUA podem chegar a um impacto de 1 a 2 pontos percentuais nos próximos quatro trimestres sobre o Produto Interno Bruto (PIB), com os efeitos para o resto do mundo sendo aproximadamente metade deste valor.
Além disso, elas dificultarão o trabalho do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), adotando uma política de “esperar para ver”, disseram. “A prescrição política clara para outros bancos centrais é responder às tarifas cortando as taxas agressivamente”, acrescentaram os economistas.
08/04/2025 17:10:39
— Valor Econômico
José Pires assume presidência da Bradesco Capitalização
Moody’s prevê impacto negativo de ‘tarifaço’ no perfil de crédito de empresas e oportunidades para emergentes
Hyundai amplia parceria com Assurant com novas linhas de seguro
BS2 anuncia aquisição da fintech Paag, que atende ‘bets’
Fed pode esperar para ajustar taxa de juros, diz Mary Daly
FECHAMENTO: Petróleo cai pelo 4º pregão com temor de recessão e guerra comercial
Os contratos futuros de petróleo registraram seu quarto pregão consecutivo de queda em meio à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. O movimento de queda mais amplo na commodity visto desde o dia 2 de abril, o chamado ‘Liberation Day’, sugere que o mercado tem precificado probabilidades maiores de recessão, dizem os estrategistas de commodities do ING Warren Paterson e Ewa Manthey.
No fechamento, os contratos futuros de petróleo Brent (referência mundial) para junho tinham queda de 2,16%, a US$ 62,82 por barril na Intercontinental Exchange (ICE). Já o WTI (referência dos EUA), para maio, tinha queda de 1,85%, a US$ 59,58 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Os preços do petróleo ensaiaram um movimento de alta pela manhã, porém, a escalada nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Acabou hoje, às 13h (horário de Brasília), o prazo estabelecido por Donald Trump para que o país asiático cancelasse as tarifas retaliatórias aplicadas, sob a ameaça de aumentar a taxação de produtos chineses. A tarifa total contra a China alcança 104%.
“A desaceleração na atividade de perfuração dos EUA pode oferecer algum suporte suave para o mercado. Esperamos que os preços atuais do WTI levem a uma retração na perfuração. Isso acabará se refletindo em um crescimento mais lento da oferta e, potencialmente, até mesmo em um declínio na produção de petróleo dos EUA”, disseram os estrategistas.
Os economistas do Goldman Sachs projetam que os preços do petróleo Brent/WTI diminuam para US$ 62/US$ 58 até dezembro de 2025 e para US$ 55/US$ 51 até dezembro de 2026, caso os EUA evitem uma recessão e a Opep+ aumente o fornecimento de petróleo com dois incrementos entre 130 mil e 140 mil barris diários em junho e julho.
No entanto, caso haja uma recessão nos Estados Unidos, mas o cenário de incremento na produção de petróleo pela Opep+ seja mantido, o Goldman Sachs projeta que o Brent cairia para US$ 58 em dezembro de 2025 e US$ 50 ao final de 2026.
08/04/2025 16:15:13
— Valor Econômico
Servidores públicos apontam cobranças indevidas após BRB comprar carteira do Master
Rendimentos dos Treasuries de longo prazo chegam às máximas da sessão com tarifas adicionais sobre China
Apostadores enviam às bets entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões por mês, diz BC
FECHAMENTO: Ouro sobe com busca por ativos seguros
Os contratos futuros do ouro tiveram alta, após forte queda nas últimas sessões. O movimento de recuperação foi impulsionado pela busca dos investidores por ativos de refúgio.
Nesta terça-feira, os ativos globais até tiveram um certo alívio, mas operadores seguem cautelosos, especialmente após o presidente americano Donald Trump seguir em frente com seu plano de acrescentar uma taxa adicional de 50% sobre as tarifas já anunciadas para a China.
“A aversão ao risco diminuiu. No entanto, é pouco provável que a confiança do mercado retorne a níveis normais tão cedo”, avalia Jim Wyckoff, analista de metais da Kitco.
No fechamento da Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho teve alta de 0,56%, a US$ 2.990,2 por onça-troy.
08/04/2025 15:11:45
— Valor Econômico
Banco Central ‘está indo superbem’ no combate à inflação, diz Campos Neto
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: LWSA e Multiplan avançam; Magazine Luiza recua
Confira as maiores oscilações do pregão desta terça-feira:
LWSA ON: Sobe 6,11% em movimento de recuperação de ativos de risco
Multiplan ON: Sobe 3,61% em dia positivo para a renda variável
Brava ON: Avança 3,38% em dia de alta do petróleo após forte desvalorização na véspera
Minerva ON: Recua 2,64% após aumento de capital de 2 bilhões de reais para reduzir alavancagem
Hypera ON: Cai 3,39% após Itaú BBA esperar que resultados do primeiro trimestre sejam afetados pela mudança da dinâmica de capital de giro
Magazine Luiza ON: Cede 6,80% após o Citi cortar recomendação de neutra para venda e reduzir preço-alvo de R$ 8 para R$ 7,70
08/04/2025 11:51:21
— Valor Econômico
Roberto Campos Neto é o convidado do Pânico na Jovem Pan
Brasil mostra resistência, mas não será uma "ilha" se recessão chegar aos EUA, dizem gestores
Campos Neto: ‘Tarifaço’ pode não ser tão ruim para o Brasil
Ativos chineses caem em NY após fim do prazo para a China evitar nova ameaça tarifária de Trump
Bolsas de NY operam com volatilidade elevada de olho em novas tarifas dos EUA contra China
GIRO DO MERCADO: Dólar bate R$ 6 e Ibovespa recua após fim do prazo para China retirar tarifas contra EUA
Em meio à forte volatilidade e às incertezas comerciais globais, o dólar ultrapassou a barreira de R$ 6, o Ibovespa aprofundou as perdas e os juros futuros tiveram forte alta, após o fim do prazo estabelecido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que a China retirasse suas tarifas retaliatórias. O prazo expirou às 13h (horário de Brasília). Assim, aumentam os temores de que os EUA apliquem tarifas de 104% sobre produtos chineses.
Por volta das 14h, o dólar segue avançando em ritmo firme ante o real, em alta de 1,48%, a R$ 5,9987 no mercado à vista, mas chegou a bater os R$ 6,0018. A moeda americana também sobe em relação ao yuan nos negócios “offshore”, ou seja, realizados em Hong Kong, com alta de 0,42%, a 7,3389 yuans.
O Ibovespa, por sua vez, foi às mínimas do dia pressionado pela queda firme das ações da Vale, que reagiram à desvalorização do yuan promovida pelo governo chinês. A medida do gigante asiático visa compensar as tarifas dos EUA e tornar suas exportações atrativas. No entanto, o enfraquecimento da moeda diminui seu poder de compra e provoca preocupações sobre a demanda por minério de ferro, o que pode reduzir as exportações da Vale.
No horário citado, o Ibovespa cedia 1,05%, aos 124.265 pontos. Já Vale ON caía 4,98%, a R$ 49,46. Ainda entre as commodities, as ações ordinárias da Petrobras cediam 2,19% e as preferenciais caíam 2,23%.
08/04/2025 14:21:42
— Valor Econômico
EUA: Leilão de T-notes de 3 anos tem rendimento máximo de 3,784%
Tensões com EUA ressaltam necessidade do euro digital, diz autoridade do BCE
Ações da Vale têm queda firme com desvalorização do yuan
Galípolo: Transformações no mercado geraram serviços adicionais para o BC
FECHAMENTO: Bolsas têm alívio na Europa em meio a esperança de acordos comerciais
Os principais índices de ações da Europa tiveram firme alta nesta terça-feira, interrompendo uma sequência de quatro dias de queda, causada pelo anúncio de tarifas do presidente americano Donald Trump. O movimento é impulsionado pela expectativa de acordos comerciais, em meio a conversas entre os Estados Unidos e o Japão e após o secretário do Tesouro, Scott Bessentt, dizer que Trump estava envolvido em negociações.
No fechamento, o índice Stoxx 600 teve alta de 2,67%, aos 486,68 pontos. O FTSE 100, da Bolsa de Londres, subiu 2,71%, aos 7.910,53 pontos, e o DAX, de Frankfurt, avançou 2,48%, aos 20.280,26 pontos. O CAC 40, de Paris, teve ganho de 2,50%, aos 7.100,42 pontos.
Apesar da recuperação desta terça, o mercado segue cauteloso, e o Rabobank vê que ainda deve demorar para que, no caso da União Europeia (UE), haja um acordo comercial. “Trump é veementemente contra as barreiras não tarifárias da UE”, destacam os analistas, em relatório. “A União Europeia já expressou disposição para eliminar tarifas sobre bens industriais e automóveis, desde que os EUA façam o mesmo. Mas será que isso será sequer próximo do suficiente para convencer Trump a reduzir suas tarifas contra a UE?”, questiona.
08/04/2025 12:59:58
— Valor Econômico
Dólar renova máximas frente ao yuan com tensões comerciais entre EUA e China no foco
GIRO DO MERCADO: Aversão a risco pesa para emergentes e dólar bate R$ 5,97
Os ativos de risco reduziram ou apagaram a melhora observada no começo das negociações desta terça-feira, em meio à preocupação dos agentes financeiros com a escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, principalmente. Com a fuga para fora dos ativos de risco, moedas de mercados emergentes ligadas à economia chinesa depreciam, também diante de uma forte desvalorização da moeda chinesa. O real tem o pior desempenho entre as divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.
Perto das 12h20, o dólar à vista era negociado em alta de 1,00%, a R$ 5,9698, depois de ter batido na máxima de R$ 5,9783. Já o euro comercial avançava 0,87%, a R$ 6,5069. No exterior, o dólar apreciava 0,59% ante o won sul-corerano e 0,36% ante a rúpia da Indonésia.
O Ibovespa se afastou das máximas e passou a cair no início da tarde, com investidores receosos de que possa ocorrer uma desvalorização do yuan, o que pesaria sobre commodities e ações ligadas a elas. No horário acima, o Ibovespa recuava 0,28%, aos 125.232 pontos. As ações da Vale tinham perdas de 2,48%, enquanto as PN da Petrobras caíam 0,63%.
08/04/2025 12:28:24
— Valor Econômico
Como declarar ETFs de criptomoedas? B3 divulga guia oficial
BC vende oferta integral de 20 mil contratos de swap cambial em leilão de rolagem
Tesouro vende lote integral de 1,2 milhão de NTN-B em leilão
Tesouro vende lote integral de 900 mil LFT em leilão
Galípolo diz em CPI no Senado que BC não tem competência legal para regular bets
CENÁRIO DE MERCADO: Bolsas mundo afora ensaiam recuperação e agentes monitoram guerra tarifária
GIRO DO MERCADO: Bolsas globais se recuperam após tombo por tarifas; Ibovespa avança
Os mercados de ações globais se recuperam no pregão de hoje, após três dias seguidos de quedas firmes na sequência do “tarifaço” de Donald Trump. Os investidores agora aumentaram as esperanças por negociações comerciais com os Estados Unidos, diante de conversas em andamento com o Japão. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que o presidente Trump estará pessoalmente envolvido em negociações com parceiros comerciais.
Por volta de 10h10, o índice futuro atrelado ao Dow Jones subia 2,86%; o do S&P 500 avançava 2,63% e o do Nasdaq tinha alta de 2,58%. O índice Stoxx 600 subia 3,08%, a 488,61 pontos, e o Dax de Frankfurt avançava 2,49% a 20.284,91. O Ibovespa opera em alta de 1,02%, a 126.873 pontos.
Já o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – recuava 0,23% a 103,02 pontos. Os rendimentos de Treasuries, por sua vez, avançavam, com a taxa da T-note de 10 anos em alta de 4,117%, no ajuste anterior, para 4,218%.
Por aqui, pressionadas pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries, as taxas de curto prazo subiam, com os agentes também aguardando o leilão de títulos atrelados ao IPCA (NTN-B) do Tesouro. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha alta de 14,68%, do ajuste anterior, para 14,74%. O dólar caía 0,25% contra o real, a R$ 5,8958.
08/04/2025 10:19:22
— Valor Econômico
Bitcoin sobe e tenta retomar os US$ 80 mil depois de negociar a menor preço desde novembro
Estrangeiros retiram R$ 2 bilhões na B3 em dia de forte queda do Ibovespa após “tarifaço” de Trump
ABERTURA: Bolsas de NY têm forte alta com possíveis acordos sobre tarifas
Após expressivas perdas causadas pela política comercial dos Estados Unidos e pelo temor de desaceleração econômica global, os principais índices acionários de Nova York abrem o pregão desta terça-feira em forte alta, com a sensação de avanço nas negociações entre os EUA e outros países antes da aplicação das tarifas “recíprocas” do presidente americano, Donald Trump, que está prevista para amanhã.
Perto da abertura dos negócios, o índice Dow Jones tinha alta de 3,55%, aos 39.311,90 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 3,32%, aos 5.230,15 pontos, e o Nasdaq registrava valorização de 3,73%, aos 16.185,81 pontos.
Em um post realizado em sua rede social, a Truth Social, Trump disse que está em conversas avançadas com a Coreia do Sul para resolução do conflito tarifário com o país. “Temos os limites e a probabilidade de um grande NEGÓCIO para ambos os países. Sua melhor EQUIPE está em um avião indo para os EUA, e as coisas estão indo bem”, disse.
Trump também disse que outros países estão em negociação com os EUA. O presidente acrescentou que a China “quer fazer um acordo, muito, mas eles não sabem como começar. Estamos esperando a ligação deles. Vai acontecer!”, escreveu o republicano.
Para além da Coreia do Sul, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, foi colocado no comando das negociações comerciais com o Japão, com tarifas e taxas de câmbio previstas para estarem na pauta.
O dia é de ganhos generalizados nas bolsas americanas, com todos os setores do S&P 500 em alta. Tecnologia (+4,15%) e financeiro (+3,82%) são os principais destaques. Entre as ações, os papéis da Apple ganhavam 3,12%; os da American Express tinham alta de 4,81% e os do Goldman Sachs saltavam 5,12%.
08/04/2025 10:47:25
— Valor Econômico
‘Tarifaço pode ajudar a desafogar o Brasil’, diz Mesnik, fundador da Trígono
ABERTURA: Ibovespa tem alta firme em dia de recuperação global e com ajuda de Petrobras
A recuperação registrada nos mercados acionários ao redor do mundo alimenta uma abertura positiva para o Ibovespa. A subida das ações da Petrobras dá fôlego ao índice, após o tombo dos papéis registrado na véspera. O movimento ocorre em linha com a recuperação nos preços do petróleo. Da mesma forma, os papéis da Vale avançam na sessão, na contramão do recuo dos preços do minério de ferro em Dalian. O pregão promete ser de forte volatilidade e de grande volume financeiro negociado.
Por volta das 10h30, o Ibovespa disparava 1,42%, aos 127.364 pontos. O volume financeiro projetado para o índice é de R$ 32,4 bilhões, mantendo o ritmo mais elevado visto nos últimos dias. No mesmo horário, o S&P 500 iniciava com avanço de 3,33% e o Stoxx 600 subia 3,76%. Já os papéis ON da Petrobras tinham alta de 1,29%, enquanto as ON da Vale registravam ganhos de 0,77%.
O “cabo de guerra” tarifário travado entre China e Estados Unidos continua no foco do mercado. Na véspera, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que o gigante asiático terá até as 13h (horário de Brasília) desta terça-feira para recuar da decisão de impor tarifas de 34% sobre produtos dos EUA em resposta ao “tarifaço” do líder republicano. O Ministério do Comércio chinês disse que não irá recuar e prometeu contramedidas, caso os EUA prossigam com a escalada de tarifas. Ontem, os EUA anunciaram que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, vai liderar as negociações de tarifas com o Japão.
Já na cena corporativa, analistas do Citi cortaram a recomendação de Magazine Luiza de neutra para venda. O banco também reduziu o preço-alvo da ação, de R$ 8 para R$ 7,70. No horário acima, as ações da companhia caíam 0,20%.
08/04/2025 10:37:50
— Valor Econômico
Tesouro oferta hoje 1,2 milhão de NTN-B e 900 mil LFT em leilão
PRÉ-ABERTURA: Bolsas devem abrir em alta em Nova York
Os futuros atrelados aos principais índices de ações de Nova York apresentam firme alta nesta terça-feira de manhã, dando uma pausa na forte desvalorização dos últimos dias. Ontem, o S&P 500 chegou a entrar em “bear market”, marcando uma queda de 20% desde seu pico, atingido em fevereiro.
Em dia de agenda esvaziada e sem novidades sobre os planos tarifários de Donald Trump, é possível que os operadores estejam aproveitando os preços mais baratos para ir às compras. Apesar disso, investidores seguem cautelosos, à medida que ainda há o temor de uma desaceleração econômica em decorrência das tarifas.
Por volta das 10h (de Brasília), o índice futuro atrelado ao Dow Jones subia 2,95%, o S&P 500 tinha alta de 2,80% e o Nasdaq avançava 2,71%.
Em linha com outras instituições financeiras, que reduziram suas estimativas de crescimento e preço-alvo para o S&P 500 neste ano, a BlackRock cortou sua recomendação para as ações americanas de overweight (equivalente a compra) para neutro.
“Ainda acreditamos que as ações dos EUA eventualmente retomarão a liderança global devido a megatendências – como o avanço e a adoção da inteligência artificial. Mas, por ora, encurtamos nosso horizonte tático para três meses e reduzimos o risco”, dizem os analistas, em nota.
Considerando a pressão sobre os ativos de risco no curto prazo e a elevada incerteza, a BlackRock reduziu sua exposição em ações e alocou mais recursos em Treasuries de curto prazo, que podem se beneficiar da busca por ativos seguros em meio à volatilidade.
O Goldman Sachs diz, em relatório que, no momento, o atual “bear market”, causado pela reação do mercado às tarifas, poderia “facilmente” evoluir para um “bear market” cíclico, dado o crescente risco de recessão na economia americana.
08/04/2025 10:12:32
— Valor Econômico
Empresas do Grupo Itaú fazem acordo com BC para reembolsar clientes em R$ 253 milhões por cobranças indevidas
Às vésperas da aplicação das tarifas, Treasuries e índices futuros de NY avançam
PRÉ-ABERTURA: Ibovespa futuro inicia em alta em dia de recuperação de ativos de risco; EWZ avança quase 2% no pré-mercado
O tom mais positivo registrado nos mercados acionários ao redor do mundo alimenta uma abertura no azul para ativos de risco no Brasil. O Ibovespa futuro inicia o pregão em alta, o que tende a indicar uma recuperação para o principal índice da bolsa brasileira.
Por volta das 9h30, o Ibovespa futuro tinha alta de 0,47%, aos 126.450 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P 500 avançava 2,53% e o Stoxx 600 subia 2,80%. O EWZ, que é o principal fundo de índice (ETF) de ações brasileiras negociado em NY, subia 1,75%. Já os recibos de ações (ADRs) da Petrobras e da Vale apresentavam um dia de recuperação no pré-mercado, com ganhos de 3,25% e 1,70%, respectivamente.
O “cabo de guerra” tarifário travado entre China e Estados Unidos continua no foco do mercado. Na véspera, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que o gigante asiático terá até as 13h (horário de Brasília) desta terça-feira para recuar da decisão de impor tarifas de 34% sobre produtos dos EUA em resposta ao “tarifaço” do líder republicano. O Ministério do Comércio chinês disse que não irá recuar e prometeu contramedidas, caso os EUA prossigam com a escalada de tarifas. Ontem, porém, os EUA anunciaram que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, vai liderar as negociações de tarifas com o Japão.
Já na cena corporativa, analistas do Citi cortaram a recomendação de Magazine Luiza de neutra para venda. O banco também reduziu o preço-alvo de R$ 8 para R$ 7,70.
08/04/2025 09:37:33
— Valor Econômico
ABERTURA: Dólar à vista perde força e recua em linha com dinâmica global
A valorização mais firme do dólar observada nos últimos dias não se sustenta nesta manhã, e a moeda americana abre o dia em queda na maioria dos mercados mais líquidos acompanhados pelo Valor, incluindo frente ao real. Os agentes financeiros podem estar tateando até onde vai a escalada da crise comercial, ainda que o movimento desta manhã possa ser um leve ajuste antes da valorização do dólar se estender por mais dias, avalia um gestor de moedas, na condição de anonimato.
Perto das 9h20, o dólar à vista recuava 0,53%, cotado a R$ 5,8798, enquanto o euro recuava 0,19%, a R$ 6,4384. No exterior, o dólar também caía 0,72% ante o peso mexicano e 1,01% contra o rand sul-africano. Já o índice DXY exibia depreciação de 0,22%, aos 103,031 pontos.
08/04/2025 09:23:02
— Valor Econômico
ABERTURA: Juros futuros sobem com pressão dos Treasuries, apesar de alívio global
Os juros futuros avançam no começo da sessão desta terça-feira, com o movimento concentrado na parte curta da estrutura a termo da curva. Pressionadas pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries (títulos do Tesouro americano), as taxas de curto prazo sobem, ao passo em que os vértices longos exibem movimentos tímidos em um dia que desenha certo alívio dos ativos de risco a nível global, com repercussões positivas à taxa de câmbio doméstica. Na pauta, a guerra comercial travada pelos Estados Unidos continua no foco dos agentes, que também aguardam pelo leilão de títulos atrelados ao IPCA (NTN-B) do Tesouro.
Por volta de 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha alta de 14,68%, do ajuste anterior, para 14,74%; a do DI de janeiro de 2027 subia de 14,205% para 14,29%; a do DI de janeiro de 2029 aumentava de 14,125% a 14,165%; e a do DI de janeiro de 2031 anotava leve avanço de 14,42% a 14,43%.
Nos Estados Unidos, a taxa da T-note de dez anos subia de 4,177% a 4,223%, enquanto os juros de títulos de menor prazo apresentavam alta mais modesta.
08/04/2025 09:21:14
— Valor Econômico
PRÉ-ABERTURA: Juros e câmbio se orientam por exterior e podem buscar recuperação
Depois da pressão recente por conta das medidas tarifárias dos Estados Unidos, os mercados de juros e de câmbio podem buscar recuperação nesta sessão. Pelo menos é a pista que se tem ao observar os mercados globais nesta manhã. Mesmo com a China não cedendo aos EUA e indicando que vai revidar até o fim se Trump insistir, hoje o estresse global nos ativos parece contido. O dólar registra leve recuo frente a moedas de mercados desenvolvidos, com o índice DXY em queda de 0,10%, aos 103,152 pontos. A moeda americana também perde espaço contra divisas de mercados emergentes, ao recuar 0,41% ante o peso mexicano de 0,45% contra o rand sul-africano.
A leitura que pode estar predominando nesta manhã é a de que o temor global pode estar arrefecendo por conta de Trump estar muito focado na China, enquanto negociações com outros países podem estar andando. Ainda que este seja o sinal observado pela manhã, o movimento pode vir a ser alterado ao longo do dia, também à medida que o mercado global for ganhando liquidez, com a entrada dos investidores americanos. Ontem, a elevada volatilidade marcou a sessão e hoje pode não ser muito diferente.
No Brasil, o efeito da crise global pesa pela inflação. Por um lado, o câmbio mais depreciado pressiona a alta de preços, por outro a queda dos preços do petróleo poderia ser mais desinflacionária. No caso deste último, é importante lembrar que a presidente da estatal, Magda Cambriard, disse à agência Reuters ontem que não deve reduzir os preços enquanto o cenário econômico externo permanecer incerto.
A questão fiscal também segue no radar dos agentes, em dia em que foi divulgado o resultado primário do setor público consolidado pelo Banco Central. Atenção ainda para a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em eventos em São Paulo. Ao longo da manhã, os investidores devem acompanhar os leilões tradicionais do Tesouro Nacional, de olho no tamanho da oferta de papéis pela autoridade.
08/04/2025 08:51:53
— Valor Econômico
Ouro tem alta firme e supera US$ 3.000 a onça-troy apoiado por demanda por ativos seguros
Rendimentos dos Treasuries têm leve queda após disparada na sessão anterior
Petróleo tem alta leve, mas segue perto de mínimas de quatro anos por tensões comerciais
Bolsas da Europa avançam depois de quatro dias de quedas com foco em tarifas
AGENDA DO DIA: Resultado primário do setor público consolidado e discurso de diretora do Fed são destaques
Os destaques da sessão de hoje são os dados do resultado primário do setor público consolidado, que inclui o governo central, os governos estaduais e municipais e as empresas estatais (excluídos os bancos, a Petrobras e a Eletrobras), e que será apresentado pelo Banco Central. Investidores também monitoram a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em eventos em SP, junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, faz discurso à tarde.
FGV divulga IPC-S da primeira quadrissemana de abril – O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) divulga, às 8h, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de abril. O IPC-S da quarta quadrissemana de março de 2025 subiu 0,44% e acumula alta de 4,38% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Habitação cuja taxa de variação passou de 1,54%, na terceira quadrissemana de março de 2025 para 0,52% na quarta quadrissemana de março de 2025. Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,65% para 0,41%), Alimentação (1,39% para 1,19%), Vestuário (0,09% para -0,01%) e Comunicação (0,37% para 0,32%). Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,56% para -1,21%), Despesas Diversas (0,22% para 0,32%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,56%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.
FGV divulga IGP-M do primeiro decêndio de abril – O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) informa, às 8h, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) do primeiro decêndio de abril. O índice registrou inflação de 0,29% na primeira prévia de março, vindo de 0,39% na mesma leitura do mês anterior. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) ficou em 0,14% na primeira medição do mês (ante 0,37% na parcial de fevereiro). No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que representa 30% do IGP-M, teve variação de 0,77% (vindo de 0,22%). Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) ficou em 0,50% nessa leitura (de 0,85%).
BC comunica Nota de Política Fiscal de fevereiro – O Banco Central comunica, às 8h30, a Nota à Imprensa de Política Fiscal de fevereiro, com o resultado primário do setor público consolidado, que inclui o governo central, os governos estaduais e municipais e as empresas estatais (excluídos os bancos, a Petrobras e a Eletrobras). O resultado primário do setor público consolidado foi superavitário em R$ 104,1 bilhões em janeiro de 2025, ante superávit de R$ 102,1 bilhões no mesmo mês de 2024. No mês, o Governo Central e os governos regionais registraram superávits respectivos de R$ 83,1 bilhões e de R$ 22,0 bilhões, e as empresas estatais, déficit de R$ 1,0 bilhão. Em doze meses, o setor público consolidado obteve déficit de R$ 45,6 bilhões, equivalente a 0,38% do PIB e 0,02 p.p. inferior ao déficit registrado nos doze meses até dezembro de 2024.
IBGE apresenta pesquisa industrial regional de fevereiro – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta, às 9h, a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional de fevereiro. Com variação nula (0,0%) na indústria nacional em janeiro, na série com ajuste sazonal, oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE neste indicador apresentaram taxas positivas. Em relação à média móvel trimestral, 10 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas no trimestre terminado em janeiro. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 2,9%, com taxas positivas em dezesseis dos 18 locais pesquisados.
Anfavea divulga desempenho da indústria automobilística em março – A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anuncia, às 10h, o desempenho da indústria automobilística (veículos e máquinas agrícolas e rodoviárias) em março. A produção de veículos nos dois primeiros meses do ano alcançou 392,9 mil unidades, a maior desde 2021 nesse período. Na comparação com o primeiro bimestre de 2024, o crescimento alcançou 14,8%. Só em fevereiro, a produção avançou 14,6% na comparação com o mesmo mês de 2024, num total de 217,4 mil unidades. A venda no mercado doméstico cresceu 11,9% em fevereiro (185 mil unidades) na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do bimestre, o volume alcançou 356,2 mil veículos, 9% acima do total registrado nos dois primeiros meses de 2024.
CNC anuncia Peic de março – A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) anuncia, às 10h30, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de março. O percentual de famílias que informaram ter dívidas a vencer, seja por conta de cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa, voltou a crescer após duas quedas consecutivas, chegando 76,4% em fevereiro de 2025. Ou seja, o percentual de endividamento encontra-se 0,3 ponto percentual (p.p.) acima do registrado em janeiro e 1,5 p.p. abaixo do verificado em fevereiro do ano passado (77,9%). O percentual de famílias que não terão condições de pagar as dívidas em atraso também permanece com tendência de queda, indo para 12,3%.
Tesouro realiza leilão tradicional de LFT e NTN-B – A Secretaria do Tesouro Nacional faz às 11h leilão tradicional de Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B). As LFT vencem em 1º de março de 2028 e 1º de junho de 2031. As NTN-B, em 15 de agosto de 2030, 15 de maio de 2035 e 15 de agosto de 2060. A liquidação financeira os papeis ocorrerá na quarta-feira.
Tesouro dos EUA realiza leilão de T-notes de 3 anos – O Departamento do Tesouro dos EUA realiza leilão de T-notes de 3 anos. Às 14h (de Brasília), saem os resultados.
Presidente do Fed de São Francisco participa de evento – A presidente do Federal Reserve de São Francisco, Mary Daly, profere discurso às 15h (de Brasília).
API divulga estoques de petróleo bruto nos EUA na semana – O Instituto Americano de Petróleo (API) divulga, às 17h30 (de Brasília), os dados de estoques de petróleo bruto nos EUA na semana até 4 de abril. Na semana anterior, os estoques aumentaram em 6,037 milhões de barris.
Lula participa de eventos da indústria da construção civil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará em São Paulo, onde, às 9h30, faz visita ao Encontro Internacional da Indústria de Construção (Enic). Às 10h10, participa de cerimônia de abertura da 29ª Feira Internacional da Construção Civil e Arquitetura (Feicon) e da 100ª Edição do Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic). Às 15h, embarca para Tegucigalpa (Honduras), onde deve chegar às 19h40.
Plenário do Senado analisa acesso ao saneamento como direito constitucional – O Plenário do Senado fará, a partir das 14h, a quinta e última sessão de discussão, em primeiro turno, da proposta de emenda à Constituição (PEC 2/2016), que reconhece o acesso ao saneamento básico como um direito constitucional. Também está na pauta do Plenário a PEC 37/2022, que inclui as guardas municipais e os agentes de trânsito entre os órgãos que compõem a segurança pública. Outros dois itens da pauta são o PL 1.640/2022, que cria a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental; e o PDL 343/2024, que aprova o texto de um protocolo entre Brasil e China para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal nos dois países.
CCJ do Senado debate cota feminina e vagas eleitorais – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realiza, às 9h, a primeira de três audiências públicas para discutir as atualizações no Código Eleitoral (PLP 112/2021). Senadores e especialistas debaterão a presença feminina nas eleições e a distribuição das vagas nas eleições para deputados e vereadores — cálculo que determina quais dos candidatos menos votados serão eleitos.
Comissões do Senado ouvem ministro dos Portos e Aeroportos – As comissões de Serviços de Infraestrutura e a da Desenvolvimento Regional e Turismo realizam, às 9h, reunião conjunta para ouvir, em audiência pública, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, sobre o plano de trabalho da Pasta para os próximos dois anos.
CAE do Senado vota projeto sobre limitação da dívida da União – A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprecia às 10h dois projetos de resolução do Senado trazidos pelo presidente da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), um deles sobre a limitação da dívida pública da União. Também vota seis projetos, entre eles um que altera a Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, para tipificar novos crimes cometidos no mercado de valores mobiliários.
CPI das Bets do Senado ouve presidente do Banco Central – A fiscalização das transações financeiras das casas de apostas é um dos temas do depoimento do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, que será ouvido pela CPI das Bets do Senado em reunião agendada para as 11h. É esperado que a instituição forneça informações relevantes sobre a capacidade de rastreamento de transações irregulares, a possibilidade de implementação de regras específicos para transferências de recursos envolvendo o setor de jogos pela internet e a avaliação do impacto econômico das apostas sobre o sistema financeiro.
Câmara vota projeto que qualifica crimes contra magistrados e membros do MP – O Plenário da Câmara reúne-se às 14h com 24 projetos em pauta, entre eles o 4015/23, que torna qualificados os crimes de homicídio ou lesão corporal dolosa praticados contra membros do Ministério Público ou da Magistratura em razão do exercício da função ou em decorrência dela. Também em pauta está o PL 6969/13, que institui a Política Nacional para a Gestão Integrada, a Conservação e o Uso Sustentável do Sistema Costeiro-Marinho (PNGCMar), conhecida como Lei do Mar. O Plenário pode votar ainda o PL 347/03, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Animais Silvestres, que cria, na Lei de Crimes Ambientais, pena de detenção de seis meses a um ano para quem vender esses animais, mesmo em estágio de ovos ou larvas. A Câmara pode votar ainda emendas do Senado ao PL 3965/21, que direciona parte dos recursos arrecadados com multas de trânsito para a formação de condutores de baixa renda. Outras emendas do Senado pautadas são para o PL 3526/19, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer a cirurgia plástica de fissura labial e o tratamento pós-cirúrgico; entre outros projetos.
Turmas do STF realizam julgamentos – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir, a partir das 14h30, se o deputado federal José Nelto (União-GO) vira réu por calúnia e injúria por chamar o também deputado Gustavo Gayer de “nazista” e “fascista”. Já a Segunda Turma vai analisar se há violação à Súmula Vinculante 14 da corte quando o Ministério Público não disponibiliza à defesa documentos fornecidos por delatores cujo sigilo seja essencial para medidas investigativas em curso e arquivos protegidos por senha, os quais nem a acusação consegue acessar.
Haddad dá palestra e vai a evento da construção com Lula – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dá palestra no Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI, em São Paulo. A palestra será das 17h às 18h, com o tema: “Desafios econômicos do Brasil”. Pela manhã, Haddad acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Cerimônia de Abertura do Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), também em São Paulo.
Galípolo participa de reunião da CPI das Bets no Senado – O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, participará de reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets no Senado Federal das 11h às 13h. Às 17h30, Galípolo ainda se reúne com o senador Otto Alencar (PSD-BA) para tratar de “assuntos institucionais”.
Diretores do BC têm reunião com economistas – Os diretores do Banco Central Diogo Guillen (de Política Econômica), Nilton David (Política Monetária) e Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos) têm reuniões que são parte dos encontros trimestrais com economistas. O primeiro grupo será recebido entre 9h30 e 11h e tem representantes do Sicredi, Pezco Economics e HSBC Brasil. Já o segundo grupo, das 11h às 12h30, terá representantes do Verde Asset Management, BMG e PicPay. O diretor de Regulação, Gilneu Vivan, terá udiência com representantes do Nubank. Às 11h, Vivan participa de videoconferência com o CFO, Guilherme Lago; o diretor de políticas públicas, Eduardo Lopes; o tax senior director, Carlos Scharfstein, e a diretora global de corporate affairs, Beatriz Outeiro. Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, participa da reunião virtual da Financial Stability Board (FSB) Resolution Steering Group (ReSG) às 8h. Os demais diretores têm previsão de despachos internos.
08/04/2025 07:32:27
— Valor Econômico
BCE deveria cortar os juros na próxima semana após ofensiva tarifária dos EUA, diz dirigente
Dólar ronda a estabilidade no exterior com mercado atento às tensões comerciais
FECHAMENTO: Bolsas da Ásia sobem recuperando-se de perdas anteriores; Tóquio avança 6%
As bolsas da Ásia fecharam em alta, recuperando-se das perdas das sessões anteriores em meio a temores sobre os impactos da política tarifária de Donald Trump. As ações eletrônicas e financeiras lideraram os ganhos de 6% Tóquio, seu maior ganho percentual diário desde 6 de agosto.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 6,03% a 33.012,58 pontos, e o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,26% a 2.334,23 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,51% a 20.127,68 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto teve alta de 1,58% a 3.145,54 pontos.
Trump ontem ameaçou uma tarifa adicional de 50% sobre a China se o país não suspendesse as taxas retaliatórias. Pequim disse que “lutaria até o fim” e tomaria mais contramedidas contra as ameaças tarifárias do presidente Trump.”
O Nikkei se recuperou acentuadamente hoje “na visão de que Trump pode estreitar o escopo do protecionismo na China enquanto se torna mais leniente nas negociações comerciais com outros países”, diz o ING, em relatório.
08/04/2025 06:37:35
— Valor Econômico
Maioria das bolsas da Ásia avança após tombos da véspera
Indonésia: Índice de ações despenca mais de 9%; rupia cai para mínima histórica
Na contramão do mercado em geral, ações agrícolas chinesas se valorizam
Mitsubishi UFG lançará fundo imobiliário de US$ 675 milhões de olho em pechinchas japonesas
China afrouxa controle sobre o yuan com fixação acima de 7,2 por dólar
Preços do minério de ferro caem em meio à pressão das tarifas globais
Cobre se recupera em meio a um sentimento melhor
Ouro à beira de entrar em potencial declínio corretivo de várias semanas, mostra gráfico
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