Bolsa de Valores hoje: Acompanhe em tempo real as notícias do Ibovespa no dia 07/04/2025
Última Atualização: 07 abr. 2025, 22:53
Bitcoin despenca 8% após efeitos da guerra comercial de Trump
ENTREVISTA: ‘Brasil tem uma das melhores oportunidades em muito tempo’, diz Bill Ford, da General Atlantic
Bolsas asiáticas reagem após forte liquidação
Bolsa de Hong Kong abre em alta de 1,7%, aos 20.157,52 pontos, com procura por pechinchas
Bolsa de Xangai abre em baixa de 0,1%, aos 3.094,26 pontos, estendendo perdas
Futuros de petróleo sobem com provável recuperação técnica
Bolsa de Seul abre em alta de 2,3%, aos 2.381,20 pontos, após dados de conta corrente
Bolsa de Tóquio abre em alta de 1,9%, aos 31.729,11 pontos, com ganhos generalizados
FT: Tarifas de Trump trazem risco de ‘choque de demanda’ na região do euro, diz chefe de banco central grego
Ouro cede ligeiramente em meio a perspectiva de curto prazo mais cautelosa
Agenda BC: Galípolo participa de reunião da CPI das Bets no Senado nesta terça-feira
Parlamentares do DF defendem que compra do Master pelo BRB deve ter aval da Câmara Distrital
Costa: Operação do BRB com Master está em evolução ainda, existem passos a serem cumpridos
BB vai trocar cinco membros do conselho de administração, inclusive o presidente
Lula defende novo crédito consignado e diz que trabalhador pode pagar metade do que deve
FECHAMENTO: Juros futuros longos sobem e curva ganha inclinação com tensão comercial
Os juros futuros encerraram o pregão de hoje com avanço relevante dos vértices de longo prazo da estrutura a termo da curva, à medida que o mercado eleva o prêmio de risco diante do aumento das tensões comerciais após a adoção de tarifas dos Estados Unidos e da retaliação da China. Com isso, a curva de juros futuros ganhou inclinação no pregão de hoje, já que as taxas de curto prazo apresentaram movimentos modestos por conta de alguma expectativa por uma política monetária menos conservadora do Banco Central.
Ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 teve alta modesta de 14,69%, do ajuste anterior, para 14,70%; a do DI de janeiro de 2027 teve recuo de 14,235% para 14,215%; a do DI de janeiro de 2029 subiu de 14,08% a 14,165%; e a do DI de janeiro de 2031 avançou de 14,375% a 14,48%.
Já nos Estados Unidos, os Treasuries pausaram o rali recente e as taxas subiram em ritmo forte, em especial as de longo prazo, o que pode ter apoiado a pressão sobre o mercado doméstico. A taxa da T-note de dez anos encerrou em alta de 4,009% para 4,183%.
07/04/2025 18:05:50
— Valor Econômico
Haddad incentiva troca de dívidas caras por crédito consignado com juros mais baixos
FECHAMENTO: Ibovespa recua com nova ameaça de Trump contra China; Petrobras perde R$ 60 bi
As tensões comerciais entre China e Estados Unidos continuaram o impulsionar a aversão a risco no Ibovespa nesta segunda-feira. O índice recuou 1,31%, aos 125.588 pontos, com queda significativa das ações da Petrobras e da Vale, em um cenário negativo para as commodities. A nova ameaça do presidente americano, Donald Trump, de impor tarifas de 50% sobre produtos chineses, caso Pequim não retire as alíquotas retaliatórias, acentuou as preocupações em torno de uma recessão global e elevou a volatilidade nos mercados.
Ao longo o dia, o Ibovespa oscilou entre 123.876 pontos e 128.411 pontos. O giro financeiro do índice foi de R$ 23 bilhões e de R$ 30 bilhões na B3 (até as 17h15). Em Nova York, o Nasdaq subiu 0,10% e o S&P 500 caiu 0,23% e o Dow Jones teve queda de 0,91%.
As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras cederam 5,57% e 3,97%, respectivamente, com a queda do petróleo no mercado internacional. O valor de mercado da estatal atingiu R$ 445,8 bilhões nesta segunda-feira, o que representa uma desvalorização de R$ 60,6 bilhões na empresa desde quarta-feira passada, quando o líder republicano anunciou as tarifas recíprocas. Já o papel ordinário da Vale cedeu 1,20%.
07/04/2025 17:24:32
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Bolsas fecham majoritariamente em queda em Nova York após dia volátil
Os principais índices de ações de Nova York fecharam majoritariamente em queda nesta segunda-feira, após um dia volátil. Este foi o terceiro dia consecutivo de perdas, desde o anúncio de tarifas de Donald Trump aos parceiros comerciais dos Estados Unidos. As bolsas abriram no negativo, mas com uma desvalorização menos expressiva do que nas últimas sessões, e chegaram a subir em meio a rumores de que o presidente americano estaria considerando adiar a implementação das tarifas em 90 dias – o que foi negado posteriormente pela Casa Branca. Pouco depois, os índices aprofundaram as perdas, após Trump ameaçar a China com novas tarifas.
No fechamento, o índice Dow Jones teve queda de 0,91%, aos 37.965,60 pontos, o S&P 500 recuou 0,23%, aos 5.062,25 pontos, e o Nasdaq subiu 0,10%, aos 15.603,262 pontos. Mais cedo, o S&P 500 chegou a entrar em “bear market”, marcando uma desvalorização de 20% em relação ao seu pico, atingido em fevereiro. Ao final do dia, praticamente todos os setores do índice ficaram no negativo, com exceção de comunicação (+1,03%) e tecnologia (+0,32%), que reverteram parte das perdas das últimas sessões.
“Acreditamos que os mercados devem permanecer voláteis nas próximas semanas, à medida que tentam antecipar as intenções de Trump”, dizem analistas do UBS WM, em nota. O cenário-base do banco é de que, após uma fase inicial de alta nas tarifas, a taxa efetiva comece a cair por volta do terceiro trimestre, à medida que pressões legais, empresariais e políticas se intensifiquem e acordos com países e setores específicos comecem a ser firmados. O UBS também espera que o Federal Reserve (Fed) reduza os juros em 75 a 100 pontos-base, o que deve apoiar a economia. Nesse cenário, os analistas veem que o S&P 500 possa se recuperar até o fim do ano.
Por outro lado, em meio à queda livre das bolsas de Nova York desde que Donald Trump anunciou as tarifas, grandes instituições financeiras diminuíram suas projeções para o S&P 500 neste ano, como o Barclays, o Goldman Sachs, a Yardeni Research e o próprio UBS WM.
“No nosso cenário-base, as receitas das empresas do S&P 500 continuam crescendo solidamente. O risco, evidentemente, é que isso não se concretize se a ‘Era das Tarifas’ de Trump levar à estagflação”, diz a Yardeni, em relatório, que elevou a sua probabilidade de um cenário estagflacionário de 35% para 45%. A casa diminuiu sua projeção para o índice de 7.000 para 6.000 pontos ao fim deste ano.
07/04/2025 17:19:50
— Valor Econômico
BlackRock encurta horizonte de investimento e reduz exposição ao risco
Com incerteza econômica, cresce entre empresários busca por M&A, mostra pesquisa
FECHAMENTO: Dólar à vista sobe a R$ 5,91 com escalada em tensão comercial
O dólar à vista encerrou mais uma vez em forte alta contra o real, quebrando a barreira psicológica de R$ 5,90, que não era superada desde a última sessão de fevereiro. A dinâmica foi reflexo do mau humor dos agentes financeiros diante de uma escalada nas tensões comerciais, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar a China com mais tarifas, caso Pequim não abra mão de medidas retaliatórias. O fortalecimento do dólar no Brasil esteve em linha com o observado no exterior, em dia em que a divisa americana exibiu valorização mais firme contra moedas de mercados emergentes.
Encerradas as negociações, o dólar à vista exibiu valorização de 1,29%, cotado a R$ 5,9106, depois de ter batido na mínima de R$ 5,8163 e encostado na máxima de R$ 5,9313. Já o euro comercial avançou 1,02%, cotado R$ 6,4509. Perto do fechamento do mercado “spot”, o índice DXY exibia alta de 0,42%, aos 103,451 pontos.
07/04/2025 17:10:38
— Valor Econômico
Morgan Stanley aposta na queda dos juros nominais e reais no Brasil de olho em cenário externo
Moody’s coloca rating do BRB em revisão para possível rebaixamento após acordo com Master
Abecs apresenta proposta para inclusão de cartões no open finance
GIRO DO MERCADO: Ibovespa amplia queda e bolsas de NY voltam a recuar
Em um dia de intensa volatilidade nos mercados de ações globais, o Ibovespa aprofundou perdas e as bolsas de Nova York retornaram para o território negativo no fim do pregão desta segunda-feira, após mostrarem algum alívio no meio da tarde.
No mercado acionário local, a queda mais intensa das ações da Petrobras pesou negativamente. Por volta de 16h20, o Ibovespa tinha queda de 1,44%, aos 125.426 pontos. As PN da petroleira caíam 3,50%, enquanto as ON da estatal cediam 5,49%, perto da mínima do dia.
Em Nova York, o índice S&P 500 recuava 0,53%, a 5.046,13 pontos, e o Nasdaq cedia 0,18%, a 15.559,38 pontos. Durante a tarde, o Nasdaq chegou a subir mais de 1%, mas a recuperação da bolsa americana teve duração curta.
No mercado de câmbio, o dólar segue apreciando em ritmo firme ante o real, em alta de 1,29%, a R$ 5,9106, no mercado à vista. Já o euro comercial subia 1,20%, a R$ 6,4624, reforçando a aversão ao risco que contamina os mercados em meio à guerra tarifária e seus potenciais impactos sobre a economia global.
Por fim, o mercado de juros futuros mostra comportamento menos volátil, com as taxas de curto prazo em queda moderada, precificando alguma possibilidade de flexibilização monetária pelo Banco Central, enquanto os vértices longos da curva a termo sobem com a adição de prêmios de risco pelos investidores. No horário citado, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2027 cedia de 14,235%, do ajuste anterior, para 14,205%, enquanto a do DI de janeiro de 2031 subia de 14,375% a 14,41%.
Nos Estados Unidos, os rendimentos dos Treasuries seguem em forte alta. A taxa da T-note de dez anos saltava de 4,009% a 4,150%.
07/04/2025 16:26:37
— Valor Econômico
Procon multa Banco Pan em R$ 13,5 milhões por ligações indesejadas
Itaú lança área de crédito no ‘super app’ para facilitar contratação e controle pelos clientes
FECHAMENTO: Petróleo tem forte queda em meio ao medo de recessão e guerra comercial
Os contratos futuros de petróleo registram mais um pregão de queda, puxados pelo receio dos agentes financeiros de que a guerra comercial poderá resultar em uma desaceleração econômica mais ampla, especialmente nos Estados Unidos, na esteira de novas ameaças do presidente Donald Trump à China.
No fechamento, os contratos futuros de petróleo Brent (referência mundial) com vencimento para junho registraram queda de 2,08%, a US$ 64,21 por barril na Intercontinental Exchange Inc (ICE). Já o petróleo WTI para maio (referência dos Estados Unidos) teve queda de 2,08%, a US$ 60,70 por barril.
“A queda nos preços do petróleo, bem como o declínio no dólar e nos rendimentos dos títulos, mostram evidências de que os investidores estão considerando a possibilidade de uma desaceleração econômica mais ampla, particularmente nos EUA, em vez de apenas mudar os padrões de comércio”, disse Jeffrey Kleintop, Estrategista Chefe de Investimentos Globais da Charles Schwab.
Trump ameaçou nova taxa adicional de 50% para produtos importados da China, caso o país não retire suas tarifas retaliatórias anunciadas na sexta-feira (04). Ele disse que a taxa passará a valer no dia 9 de abril, data em que todas as demais tarifas aplicadas a outros países também entrarão em vigor.
07/04/2025 16:16:58
— Valor Econômico
Governo estuda a criação da Fundação Caixa, para projetos voltados ao clima
Zona do euro está entrando em recessão técnica, diz Pantheon Macroeconomics
FT: Os mercados podem piorar muito — e rapidamente
GIRO DO MERCADO: NY opera com alta volatilidade e índices mostram movimento misto
Os temores em torno de uma recessão global potencializam a volatilidade no pregão. Investidores repercutem novas ameaças feitas pelo presidente americano, Donald Trump, de colocar uma tarifa adicionar de 50% sobre a China, caso Pequim não retire as taxas retaliatórias de 34%. Depois de apresentar um desempenho negativo ao longo de parte do pregão, os principais índices americanos voltaram a registrar movimento misto.
Por volta das 14h50, o Nasdaq passou a a subir 1,02%. Já o S&P 500 passou a avançar 0,48%, enquanto o Dow Jones permaneceu no campo negativo, com queda de 0,35%.
Na esteira da melhora vista lá fora, o Ibovespa diminuiu as perdas durante a tarde, com a virada positiva das ações PN do Itaú e das units do BTG Pactual. No horário acima, o índice caía 0,93%, aos 126.072 pontos, distante da mínima de 123.876 pontos. Já as ações PN da Petrobras tinham queda de 4,21%, enquanto as ON da petroleira caíam 2,92%. As ações da Vale, por sua vez, recuavam 1,42%. As units do BTG Pactual, por outro lado, passaram a subir 1,73%, ao passo que as preferenciais do Itaú registravam alta de 0,61%.
No mesmo horário, o dólar à vista tinha alta de 0,90%, a R$ 5,8881, se distanciando da máxima de R$ 5,9313.
Já os juros futuros adotam movimento misto: os vértices mais curtos oscilam em torno da estabilidade, enquanto os mais longos apresentam alta. No horário acima, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2029 subia de 14,08%, do ajuste anterior, para 14,16%.
07/04/2025 14:57:40
— Valor Econômico
Petrobras perde R$ 55,7 bilhões em valor de mercado desde anúncio de tarifas de Trump
FECHAMENTO: Ouro tem terceiro pregão seguido de queda e fica abaixo de US$ 3.000
Os contratos futuros de ouro estenderam o movimento de forte desvalorização visto desde o fim da semana passada para o terceiro pregão seguido, abaixo da marca de US$ 3.000 nesta segunda-feira (07). A alta nos yields dos Treasuries, o forte desempenho do dólar e a queda do petróleo também têm impacto no preço do metal precioso.
No fechamento, os contratos futuros de ouro para junho registraram queda de 2,04% a US$ 2.973,6 por onça-troy na Comex, a divisão de metais preciosos New York Mercantile Exchange (Nymex).
Perto das 14h20 (horário de Brasília), o yield da T-note de 2 anos estava em 3,746% de 3,662% do fechamento anterior, enquanto o DXY subia 0,21% e o contrato futuro de petróleo Brent (referência mundial) para junho caía 1,30%.
Para Jim Wyckoff, analista da Kitco, o movimento de queda nos mercados deve atingir seu ponto máximo ainda nesta semana. “Essa liquidação quase histórica do mercado de ações provavelmente chegará ao clímax em algum momento desta semana. Com isso, provavelmente também virão muitos mercados de commodities marcando mínimas de preços de curto prazo”, disse.
07/04/2025 14:49:10
— Valor Econômico
Fed/Kugler: Dentre os efeitos das tarifas, alta da inflação é a questão mais urgente
Para UBS, inflação induzida por tarifas vai corroer o poder de compra real
Taxa global de inadimplência pode chegar a 8% em 2026, diz Moody's Ratings
GIRO DO MERCADO: Ativos têm leve melhora em dia de forte volatilidade e cenário global no radar
Os ativos domésticos e globais apresentaram uma leve melhora no início da tarde desta segunda-feira, em um dia marcado por forte volatilidade nos mercados devido às incertezas no radar pelas medidas tarifárias dos Estados Unidos. Relatos de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderia adiar o início da implementação das tarifas adicionais sobre os parceiros comerciais em 90 dias ajudaram a gerar mais instabilidade no comportamento dos ativos. Os rumores foram desmentidos pela Casa Branca. Apesar disso, os ativos se mantiveram mais distantes dos piores níveis do dia, seja o dólar na máxima ou os índices acionários nas mínimas.
Perto das 12h15, o índice S&P 500 recuava 0,69%, aos 5.037,72 pontos, depois de ter encostado na mínima de 4.835,04 pontos. Já o índice Ibovespa recuava 0,59%, aos 126.505 pontos, depois de bater a mínima de 123.876 pontos. O dólar à vista, por sua vez, avançava 0,68%, a R$ 5,8750. Na máxima, foi cotado em R$ 5,9080. No exterior, o índice DXY apreciava 0,34%, aos 103,354 pontos. O rendimento do título do Tesouro americano de dez anos avançava de 4,009% para 4,131%.
07/04/2025 12:56:58
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Em meio a tarifas e temor de recessão, bolsas da Europa registram forte queda
Em meio à escalada da guerra tarifária e o temor de recessão causado pela política comercial retaliatória dos países, os principais índices acionários da Europa engataram o quarto dia consecutivo de queda, desta vez com as bolsas cedendo mais de 3%. Além disso, o comissário do Comércio do bloco europeu, Maros Sefcovic, anunciou que a União Europeia (UE) está preparando contramedidas às tarifas americanas.
No fechamento, o índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 4,58%, aos 473.62 pontos. O FTSE100 de Londres caiu 4,32%, aos 7.706,83 pontos, enquanto o DAX desvalorizou 3,90%, aos 19.837,06 pontos, o CAC 40 cedeu 4,82%, aos 6.924,08 pontos e o FTSE MIB teve queda de 5,40%, aos 32.779,23 pontos.
Os mercados globais chegaram a ter uma mudança de direção no meio do dia, após a “CNBC” noticiar que Kevin Hassett, assessor econômico de Donald Trump, disse que o governo poderia pausar a adoção das tarifas recíprocas por 90 dias. No entanto, a informação foi desmentida pela Casa Branca, e os mercados voltaram a cair.
Sefcovic disse que o bloco está preparando uma “lista robusta de contramedidas” sobre aço e alumínio em resposta à decisão dos EUA de impor uma taxa sobre as importações. Ainda assim, o dirigente disse que a UE está pronta para discutir a proposta para zerar as taxas sobre todos os produtos industriais comercializados entre as partes, mas que no momento a UE foi “forçada” a reagir.
O cenário-base do UBS GWM é de que, após uma fase inicial em que as tarifas podem continuar a subir, as taxas efetivas devem começar a cair a partir do 3º trimestre, à medida que a pressão legal, empresarial e política aumenta. Os economistas do banco também esperam que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) corte as taxas de juros em 75-100 pontos-base para apoiar a economia.
“Acreditamos que, no curto prazo, é mais provável que o fluxo de notícias continue a piorar, incluindo possíveis retaliações da UE, contra-retaliações dos EUA contra a China e o fim das isenções para produtos farmacêuticos e semicondutores”, disseram.
07/04/2025 12:55:13
— Valor Econômico
Ativos locais voltam a piorar após Trump ameaçar China com tarifa adicional de 50%
Bolsas de NY aprofundam queda após Donald Trump ameaçar novas tarifas contra a China
Economistas do Top 5 do Focus veem política monetária restritiva por um longo tempo
Dólar no exterior firma alta em dia volátil focado em tarifas
Bancos revisam levemente para cima projeção de expansão de crédito este ano, a 8,6%
Taxas convidativas de papéis do Master no secundário inibem demanda por CDB novo
Teste Carregamento
Teste de ordenação
Ativos domésticos aumentam desvalorização com temores de recessão global
Câmbio pode reduzir efeito desinflacionário das tarifas, dizem economistas do Top 5 do Focus
ABERTURA: Bolsas de NY despencam e entram em território de “bear market”
Em meio à escalada na guerra tarifária e com o crescente risco de recessão global, as principais bolsas de Nova York abriram o pregão desta segunda-feira (07) em forte queda. Para além do contexto comercial e geopolítico, os agentes financeiros ficam à espera de falas da diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) Adriana Kugler na Universidade de Harvard.
Na abertura, o índice Dow Jones caia -3,11%, aos 37.879,65 pontos, enquanto o S&P 500 cedia -3,33%, aos 4.953,79 pontos, e o Nasdaq desvalorizava -3,86%, aos 14.978,03 pontos. Todos os três índices estão agora em “bear market” – ou seja, caíram mais de 20% dos picos recentes.
A semana ainda conta com uma série de direcionadores para as bolsas internacionais. Na quarta-feira (09) será divulgada a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) referente à decisão de política monetária de março, além do presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, discursar em Washington DC.
Além disso, quarta-feira é a data limite de aplicação das tarifas recíprocas anunciadas no “Liberation Day” por Donald Trump, o que pode trazer ainda mais mau humor aos mercados caso de fato elas sejam aplicadas em sua máxima extensão.
Em nota, os economistas do Goldman Sachs aumentaram a probabilidade de recessão de 12 meses nos Estados Unidos de 35% para 45%, devido ao “aperto acentuado nas condições financeiras, boicotes de consumidores estrangeiros e um aumento contínuo na incerteza política”. Essa previsão, no entanto, se baseia na suposição de que a tarifa efetiva dos EUA aumentará em 15 pontos percentuais no total, o que agora exigiria uma grande redução nas taxas anunciadas.
“Se a maior parte das tarifas de 9 de abril entrar em vigor, a tarifa efetiva aumentará em cerca de 20 pontos percentuais. Se isso ocorrer, esperamos alterar nossa previsão para uma recessão”, disseram. Os economistas ainda acrescentam que no cenário atual, sem recessão, eles esperam que o Fed implemente três cortes consecutivos de 25 pontos-base nos Fed Funds, começando em junho.
Já o CME Group mostra, por meio dos preços dos títulos no mercado, que os agentes passaram a ver maior chance de um corte de juros pelo Fed neste ano após o anúncio de tarifas de Trump sobre os parceiros comerciais dos Estados Unidos e está dividido entre quatro e cinco cortes até dezembro. Segundo o CME FedWatch Tool, que compila dados a partir dos futuros dos Fed funds, há 37,3% de chance de quatro reduções em 2025, e 35,9% de probabilidade de pelo menos cinco cortes. Para a próxima reunião, em maio, 58,2% dos operadores veem que os juros devem permanecer inalterados, entre 4,25% e 4,50%, mas 41,8% precificam um corte de 25 pontos-base.
07/04/2025 10:48:43
— Teste Disclaimer
Na contramão do Fed, mercado se divide entre 4 e 5 cinco cortes de juros em 2025, mostra FedWatch
GIRO DO MERCADO: Escalada de tensões comerciais e temor por recessão derrubam levam NY ao “bear market”
Os mercados de ações globais operam em queda, refletindo o aumento dos temores por recessão e a escalada das tensões comerciais depois que Donald Trump impôs tarifas de ao menos 10% a importações de parceiros comerciais, e a China anunciou medidas retaliatórias. Por aqui, há pouco, o Ibovespa caía 1,85%, a 124.907 pontos.
Por volta de 10h30, o índice Dow Jones caía 3,16%, a 37.113,38 pontos; o S&P 500 recuava 3,49%, a 4.893,01 pontos e o Nasdaq Composto tinha queda de 3,60%, a 15.025,17. Dow Jones e S&P 500 caem mais do 20% do pico recente, assim como já ocorreu com o Nasdaq na sexta-feira, o que configura um “bear market” para os mercados de ações em Nova York
Na Europa, o índice Stoxx 600 caía 4,40% a 474,49 pontos, com perda de 4,31% no DAX da Bolsa de Frakfurt, para 19.747,33 pontos.
No mercado de câmbio, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – rondava a estabilidade, e recuava 0,06% a 102,95 pontos. Os rendimentos de Treasuries de 10 anos subiam de 4,009% no fechamento anterior para 4,036%.
No Brasil, os juros futuros também se ajustavam em alta, em especial nos prazos mais longos da curva. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2029 subia de 14,08% para 14,19%; e a do DI para janeiro de 2031 escalava de 14,375% para 14,53%. O dólar subia 1,05% contra o real, negociado a US$ 5,8970.
07/04/2025 10:39:45
— Valor Econômico
ABERTURA: Ibovespa tomba no início dos negócios; apenas SLC Agrícola avança
Os temores sobre uma recessão global impulsionam uma nova rodada de aversão a risco ao redor do mundo e um recuo nos preços das commodities, o que empurra o Ibovespa para baixo. O dia promete ser de forte liquidez no mercado acionário local. O volume projetado para o índice na sessão é de R$ 18,3 bilhões, o que é elevado para o início dos negócios.
Por volta das 10h30, o Ibovespa tombava 1,87%, aos 124.878 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P caía 2,63% no pré-mercado e o Stoxx 600 recuava 4,39%. Já as ações da PN da Petrobras tinham queda de 1,48%, enquanto as ON da Vale cediam 1,61%. O VIX, índice que mede o estresse dos mercados americanos, registrava alta de 7,48%, aos 48,70 pontos, no maior nível desde a pandemia de covid-19. No horário acima, apenas as ações da SLC Agrícola registravam alta, de 0,86%, em linha com o avanço do dólar frente ao real no pregão.
Negociações entre os países após o “tarifaço” do presidente Donald Trump seguem no radar. Ontem, o governo do líder republicano assegurou que mais de 50 países pediram para negociar a eliminação ou a redução das tarifas impostas por Washington, em conversas, que acrescentou a Casa Branca, podem levar meses até dar frutos. A pressão de apoiadores de Trump por um “congelamento” das tarifas por 90 dias também ganha força.
07/04/2025 10:31:56
— Valor Econômico
PRÉ-ABERTURA: Com tarifas, bolsas em NY devem abrir em queda pelo 3º dia consecutivo
Os principais índices de ações de Nova York devem abrir em queda pelo terceiro dia consecutivo, embora com perdas menos expressivas do que nas primeiras sessões após o anúncio de tarifas do presidente americano Donald Trump. As tarifas devem entrar em vigor a partir de quarta-feira, e até o momento o republicano não expressou intenção de postergar esse prazo para negociações com outros países.
Por volta das 10h15 (de Brasília), o índice futuro atrelado ao Dow Jones tinha queda de 2,45%, o S&P 500 recuava 2,65% e o Nasdaq cedia 2,71%.
A partir do temor do impacto que as tarifas podem ter sobre o crescimento econômico, o mercado está vendo maior chance de uma recessão nos Estados Unidos e maior espaço para cortes de juros.
O Goldman Sachs elevou sua probabilidade de uma recessão na economia americana nos próximos 12 meses pela segunda vez em menos de uma semana, de 35% para 45%, ao mesmo tempo em que novamente reduziu sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB). O JPMorgan também aumentou sua expectativa, para 60%. “A equipe de economia do JPM agora assume uma recessão nos EUA se as tarifas anunciadas forem mantidas, com o PIB contraindo -0,3% no ano e o desemprego subindo para 5,3%”, dizem os analistas em relatório.
Já segundo o CME FedWatch Tool, que compila dados dos futuros dos Fed funds, mostra que há 37,5% de chance de quatro cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) neste ano, e 32,6% de probabilidade de ao menos cinco cortes.
07/04/2025 10:19:34
— Valor Econômico
Bancos europeus despencam e garantias de títulos crescem em meio ao risco de recessão
Estrangeiros retiram R$ 590 milhões na B3 em 3 de abril, mas saldo no ano ainda é positivo em R$ 9 bilhões
Custo de garantir títulos de bancos europeus cresce com medo de desaceleração econômica
Bill Ackman e Stanley Druckenmiller criticam política tarifária de Donald Trump
PRÉ-ABERTURA: Ibovespa futuro tem queda firme e ADRs da Petrobras caem quase 4% no pré-mercado
Os temores sobre uma recessão global impulsionam uma nova rodada de aversão a risco ao redor do mundo, o que empurra o Ibovespa futuro para baixo. Em NY, a forte queda nos preços das commodities potencializa o desempenho bem negativo dos recibos de ações (ADRs) da Petrobras e da Vale no pré-mercado.
Por volta das 9h30, o Ibovespa futuro tinha queda de 1,04%, aos 126.255 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P caía 2,88% no pré-mercado e o Stoxx 600 recuava 5,49%. Já o EWZ, que é o principal fundo de índice (ETF) de ações brasileiras negociado em NY, cedia 2,24%. Os ADRs da Petrobras e da Vale, por sua vez, perdiam 3,50% e 1,87%, respectivamente. Ao mesmo tempo, o VIX, índice que mede o estresse dos mercados americanos, registrava alta de 7,37%, aos 48,65 pontos, no maior nível desde a pandemia de covid-19.
Negociações entre os países após o “tarifaço” do presidente Donald Trump seguem no radar. Ontem, o governo do líder republicano assegurou que mais de 50 países pediram para negociar a eliminação ou a redução das tarifas impostas por Washington, em conversas, que acrescentou a Casa Branca, podem levar meses até dar frutos. A pressão de apoiadores de Trump por um “congelamento” das tarifas por 90 dias também ganha força.
No cenário corporativo, investidores monitoram a notícia de que a Equatorial Energia anunciou a venda de 100% de subsidiária de transmissão para o fundo de pensão canadense CDPQ por até R$ 9,39 bilhões. Também hoje analistas do Bradesco BBI cortaram o preço-alvo dos papéis da Cemig, de R$ 11 para R$ 10, reiterando recomendação de venda.
07/04/2025 09:35:20
— Valor Econômico
ABERTURA: Juros futuros se ajustam em alta em dia de aversão a risco no exterior
Os juros futuros se ajustam em alta na manhã desta segunda-feira e, assim, corrigem possíveis excessos vistos nos últimos dias, quando houve queda relevante das taxas. O aumento nos prêmios de risco se dá, sobretudo, nos prazos mais longos da curva a termo, com forte alta das taxas, na esteira de um movimento observado também nos outros mercados domésticos, enquanto os investidores monitoram os riscos de recessão global.
Por volta de 9h30, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 passava de 14,69% no ajuste anterior para 14,675%; a do DI para janeiro de 2027 avançava de 14,23% para 14,245%; a do contrato para janeiro de 2029 subia de 14,08% para 14,175%; e a do DI para janeiro de 2031 escalava de 14,375% para 14,49%.
“O Brasil está no banco do passageiro das consequências da guerra comercial”, diz a economista-chefe para Brasil do J.P. Morgan, Cassiana Fernandez, para quem o efeito do aumento das tarifas na economia global “é, provavelmente, o que pode afastar o crescimento econômico do Brasil do nosso cenário de pouso suave”. Em relatório enviado a clientes, ela avalia que a consumação de um resultado global negativo poderia levar a uma desaceleração adicional da atividade, o que poderia ajudar a reduzir a inflação mais rápido que o previsto.
“Como resultado, o Banco Central poderia interromper o ciclo de aperto antes de nossas expectativas para um fim de ciclo em junho e começar a cortar as taxas antes do início de 2026. A tolerância da política fiscal a uma moderação mais pronunciada seria diminuída, e seria fácil prever uma expansão fiscal além de nossas expectativas. Dito isso, não estamos mudando nossa perspectiva enquanto esperamos para ver como os desenvolvimentos globais se desenrolam”, escreve Fernandez em nota.
07/04/2025 09:32:06
— Valor Econômico
Tarifas de Trump afetarão atividade econômica da zona do euro, alerta autoridade do BCE
NY: Futuros de ações aprofundam perdas; Nvidia cai 6% e Tesla perde 7%
Galípolo: Hoje o tema de incerteza e volatilidade parece estar um pouco mais espalhado no mundo
“Índice do medo” opera no maior nível desde 2020 com intensificação da guerra tarifária
Ouro avança enquanto mercados globais enfrentam turbulências
ABERTURA: Dólar inicia sessão em alta com temor de recessão global como efeito das tarifas de Trump
O dólar à vista abre a sessão desta segunda-feira em alta, em meio a preocupação dos agentes financeiros com a escalada das tensões comerciais e também com algum receio de que a economia global possa entrar em recessão diante desse choque comercial. A dinâmica observada no câmbio brasileiro também é observada em outros mercados no exterior.
Perto das 9h10, o dólar à vista era negociado em alta de 0,70%, cotado a R$ 5,8762, enquanto o euro comercial avançava 0,87%, a R$ 6,4411. No exterior, o índice DXY recuava 0,03%, aos 102,976 pontos.
07/04/2025 09:12:54
— Valor Econômico
Trump pode adiar tarifas, causando volatilidade nos mercados globais
Notícias sobre um possível adiamento das tarifas de Trump geraram forte volatilidade nos mercados globais e domésticos nesta segunda-feira, com os índices acionários oscilando entre ganhos e perdas significativas.
PRÉ-ABERTURA: Temor por retaliação a tarifas de Trump e por recessão global guia juros e câmbio
O estresse observado nos mercados globais de juros e de câmbio na última semana deve se estender nesta segunda-feira, com os agentes financeiros ainda temendo uma escalada nas tensões comerciais, com novas retaliações às medidas e possíveis novas respostas do governo dos Estados Unidos. É com esse pano de fundo que cresce também a perspectiva por uma perda de força da economia global, com o aumento nas chances de uma recessão. Todo esse ambiente já leva ativos de risco à depreciação nesta manhã, ainda que no mercado de moedas, a dinâmica de dólar forte tenha perdido tração.
Nesta manhã, a moeda americana avançava 0,15% ante o rand sul-africano e recuava 0,20% ante o peso mexicano, já o índice DXY recuava 0,01%, aos 103,010 pontos. O rendimento do título do Tesouro americano de dez anos recuava de 4,009% para 3,993% nesta manhã. À medida que o mercado americano for ganhando mais liquidez, as dinâmicas podem alterar, com o investidor também de olho no noticiário. Ontem, o governo americano apontou que mais de 50 países pediram para negociar as tarifas impostas por Washington.
No ambiente local, antes mesmo do início da guerra tarifária, já havia relatos de uma redução do risco nas carteiras como forma de se preparar. Com a surpresa negativa, devido às chances de uma guerra comercial mais ampla que o esperado, os agentes do mercado mantiveram o risco reduzido diante da expectativa de que a instabilidade elevada nos ativos financeiros deva continuar, do Valor nesta segunda. A postura cautelosa foi adotada, por exemplo, pelo Santander Asset Management. Diante de um choque “sem paralelo” na história recente com o “tarifaço” promovido pelos Estados Unidos, o economista-chefe e estrategista da casa, Eduardo Jarra, revela que a gestora adotou uma postura mais defensiva com ativos globais, mantendo tática com os mercados domésticos diante de um ambiente ainda mais incerto.
É neste ambiente de incerteza que o investidor deve navegar hoje e possivelmente nos próximos dias, até que negociações possam dar espaço para esse temor dissipar e até os agentes entenderem melhor os possíveis efeitos dessas medidas ne economia global. Com o cenário global se impondo dessa forma, questões domésticas ficam relegadas a um segundo plano, ainda que hoje as projeções dos economistas para a inflação tenham se mantido inalteradas para este e para os próximos anos, segundo o relatório Focus. A reforma ministerial do governo segue no radar, assim como as medidas para manter a economia aquecida.
07/04/2025 08:54:35
— Valor Econômico
Dólar no exterior ronda estabilidade e continua sendo ativo seguro
EWZ registra tomba no pré-mercado e ADRs da Vale e da Petrobras têm fortes perdas
Dimon, do J.P. Morgan, mostra preocupação com efeito de tarifas sobre alianças de longo prazo dos EUA
Ações aeroespaciais e de defesa europeias despencam em meio a temores de recessão
Banco da Indonésia intervém no mercado offshore de rupias
Bolsas da Europa derretem à medida que disputas tarifárias se aprofundam
Petróleo cai com turbulência tarifária e temores de recessão
Rendimentos dos Treasuries operam em queda enquanto mercado avalia chances de recessão nos EUA
AGENDA DO DIA: Mercado aguarda Focus e acompanha discurso de diretora do Fed
Em um pregão que promete ser de forte aversão a risco, o mercado acompanha a divulgação do Boletim Focus e o discurso da diretora do Federal Reserve (Fed, banco central americano) Adriana Kugler. Investidores também monitoram participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em premiação do Top 5 do Focus.
BC divulga boletim Focus da semana – O Banco Central (BC) divulga, às 8h25, o Boletim Focus da semana encerrada em 4 de abril. A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira em 2025 foi mantida em 5,65%. Para 2026, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também foi mantida em 4,50%, assim como a para 2027, em 4%. Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas foi mantida em 15% no fim de 2025, em 12,50% no fim de 2026, e em 10,50% em 2027. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2025 foi reduzida pela terceira semana seguida de 1,98% para 1,97%. Para 2026, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 1,60%. Para 2027, a mediana foi elevada ligeiramente de 1,99% para 2%. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o dólar no fim de 2025 foi reduzida de R$ 5,95 para R$ 5,92, pela terceira semana seguida. Para 2026, a mediana das expectativas para a moeda americana ficou estacionada em R$ 6,00 entre uma semana e outra. Para 2027, também ficou estável, em R$ 5,90.
CNI apresenta Indicadores Industriais de fevereiro – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta, às 10h, os Indicadores Industriais de fevereiro. O faturamento real da indústria aumentou 3,3% entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, considerando a série livre de efeitos sazonais. A alta reverte a queda de 1,1% ocorrida em dezembro. Na comparação com janeiro de 2024, a alta é de 12,8%. O número de horas trabalhadas na produção industrial subiu 1,9% entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, considerando os dados sem efeitos sazonais. A alta reverte a queda acumulada nos dois meses anteriores (-1,4%). Na comparação com janeiro de 2024, o número de horas trabalhadas aumentou 5,4%. O emprego industrial aumentou 0,1% na passagem de dezembro de 2024 para janeiro de 2025. Na comparação com janeiro de 2024, o emprego aumentou 2,4%. A massa salarial industrial ficou próxima da estabilidade, ao variar -0,3% entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, considerando a série livre de efeitos sazonais. Na comparação com janeiro de 2024, a massa salarial caiu 1,8%. O rendimento médio do trabalhador industrial caiu 0,8% entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, considerando a série livre de efeitos sazonais. É a segunda queda consecutiva do rendimento, que em dezembro recuou 1,9%. Na comparação com janeiro de 2024, o rendimento médio real caiu 4,0%. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) manteve-se inalterada em 78,4% na passagem entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, considerando a série livre de efeitos sazonais. Ressalte-se, contudo, que a UCI de janeiro de 2025 é 1,6 ponto percentual menor que a registrada em janeiro de 2024.
Secex apresenta balança comercial da primeira semana de abril – A Secretaria de Comércio (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) apresenta, às 15h, o resultado da balança comercial referente à primeira semana de abril. A balança comercial registrou superávit de US$ 8,2 bilhões em março, recorde para o mês na série histórica, iniciada em 1989. O número foi divulgado nesta sexta-feira (4) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). O resultado foi 13,8% maior do que o registrado no mesmo mês do ano anterior. Esse resultado, disse, foi influenciado pelo aumento das exportações em março, que cresceram 5% em volume na comparação com igual mês de 2024. Já os preços dos produtos exportados cresceram só 0,4% em março. As exportações somaram US$ 29,2 bilhões em março deste ano, alta de 5,5%. Já as importações alcançaram US$ 21 bilhões, alta de 2,6%. No acumulado deste ano, o superávit soma US$ 10 bilhões, queda de 46% na comparação com o primeiro trimestre de 2024. As exportações alcançaram US$ 77,3 bilhões no período, queda de 0,5%. Já as importações somaram US$ 67,3 bilhões, alta de 13,7%. A balança comercial registrou superávit de US$ 8,2 bilhões em março. O resultado foi 13,8% maior do que o registrado no mesmo mês do ano anterior. O resultado foi influenciado pelo aumento das exportações em março, que cresceram 5% em volume na comparação com igual mês de 2024. Já os preços dos produtos exportados cresceram só 0,4% em março. As exportações somaram US$ 29,2 bilhões em março deste ano, alta de 5,5%. Já as importações alcançaram US$ 21 bilhões, alta de 2,6%. No acumulado deste ano, o superávit soma US$ 10 bilhões, queda de 46% na comparação com o primeiro trimestre de 2024. As exportações alcançaram US$ 77,3 bilhões no período, queda de 0,5%. Já as importações somaram US$ 67,3 bilhões, alta de 13,7%.
Diretora do Fed profere discurso – A diretora do Federal Reserve Adriana Kugler prefere discurso às 11h30 (de Brasília).
Lula visita empresas em Minas Gerais e São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda em Minas Gerais e São Paulo nesta segunda-feira. Às 10h20, ele participa de visita e cerimônia de anúncio de expansão da fábrica da Novo Nordisk em Montes Claros, Minas Gerais. Às 17h20, participa de visita e cerimônia de anúncio de investimentos e contratações do Mercado Livre, em Cajamar, São Paulo.
Conselho de Comunicação Social debate regulação de redes sociais – O Conselho de Comunicação Social do Congresso realiza às 9h30 audiência pública sobre regulação das redes sociais. Convidados o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Manuel Baigorri; a coordenadora do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), Renata Mielli; entre outros.
Haddad acompanha Lula em eventos em MG e SP – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acompanha o presidente Lula em cerimônia de anúncio da expansão da fábrica da Novo Nordisk, em Montes Claros, Minas Gerais, às 10h20. Às 17h20, Haddad acompanha Lula em visita e cerimônia de anúncio de investimentos e contratações do Mercado Livre, em Cajamar, São Paulo.
Galípolo participa de premiação dos Top 5 da Focus – O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, faz a abertura da solenidade de premiação dos Top 5 da pesquisa Focus, às 9h. O evento ainda contará com três mesas-redondas sobre o cenário internacional, doméstico e inflação que serão mediadas, respectivamente, pelos diretores de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Paulo Picchetti; de Política Monetária, Nilton David, e de Política Econômica, Diogo Guillen. O diretor de Administração, Rodrigo Teixeira, também estará presente. Galípolo ainda terá reunião com o executive chairman do Banco Inter, Rubens Menin; o CEO, João Vitor Nazareth Menin Teixeira de Souza, e o CEO Brasil, Alexandre Riccio de Oliveira, às 9h30.
Diretores do BC reúnem-se com representantes do Citibank – Os diretores do Banco Central Nilton David (Política Monetária) e Diogo Guillen (Política Econômica) têm uma audiência com representantes do Citibank às 14h. Depois, Guillen se reúne com a managing director da Goldman Sachs Asset Management, Maral Shamloo, e o economista LatAm da Pharo Capital, João Ribeiro, às 15h. Já às 16h30, Guillen se encontra com economistas do banco Daycoval. Às 17h, David tem reunião com investidores estrangeiros trazidos pela Barclays. O diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Paulo Picchetti, terá audiência com representantes do Conselho Empresarial Brasil-China às 14h. Os diretores de Fiscalização, Ailton de Aquino Santos; de Regulação, Gilneu Vivan, e de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Gomes, têm reunião com representantes das Instituições Operadores de Sistema de Mercado Financeiro (IOSMFS) às 16h. Vivan se reúne também com o diretor de política públicas do Nubank, Eduardo Lopes; a gerente-geral de open finance, Luciana Kairalla; a gerente de relações institucionais, Rafael Nogueira; a senior product ops lead Paula Selihevic e o engenheiro de software, Eric Tortti, às 15h. Às 17h30, a reunião é com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Izabela Correa, tem previsão de despachos internos.
07/04/2025 07:24:48
— Valor Econômico
Goldman Sachs eleva probabilidade de recessão nos EUA de 35% para 45%
FECHAMENTO: Bolsas da Ásia despencam com escala de tensões comerciais globais
As bolsas da Ásia despencaram no primeiro pregão da semana, seguindo o movimento global de aversão ao risco refletindo a escalada das tensões comerciais, após a China anunciar tarifas de 34% a produtos dos Estados Unidos, em resposta às sobretaxas impostas por Donald Trump. As ações chinesas de tecnologia lideraram as perdas.
O índice Nikkei 225 do Japão caiu de 7,83% a 31.136,58 pontos, seu menor nível em 18 meses, e o índice Kospi da Coreia do Sul recuou 5,57% a 2.328,20 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve queda de 13,22% a 19.828,30 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto recuou de 7,34% a 3.096,57 pontos.
“A retaliação da China se tornou mais substancial devido às tarifas recíprocas dos Estados Unidos. A China respondeu com tarifas proporcionais, controle de exportações, lista de sanções, investigações antitruste e retórica contra o protecionismo”, dizem os estrategistas do Citi, em relatório.
Segundo os estrategistas, olhando para o futuro, no cenário externo, ainda pode haver catalisadores para uma maior escalada nas disputas comerciais. O estímulo doméstico para compensar o impacto das tarifas é mais certo, e podemos ver o primeiro sinal disso na reunião do Politburo de abril, dizem eles.
07/04/2025 06:49:40
— Valor Econômico
Zona do euro: Vendas no varejo sobem 0,3% em fevereiro ante janeiro; consenso: +0,4%
Japonesa Dai-ichi Life comprará 15% da seguradora australiana Challenger
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal da Inteligencia Financeira no WhatsApp agora.
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com redacaoif@inteligenciafinanceira.com.br