Bolsa de Valores hoje: Acompanhe em tempo real as notícias do Ibovespa no dia 20/03/2025

Depois de seis sessões seguidas de alta, o Ibovespa passou por um pregão de ligeira realização nesta quinta-feira. A subida mais expressiva dos juros futuros em um dia de leilão recorde do Tesouro Nacional e de repercussão da última reunião do Copom provocou uma perda de tração do índice, que fechou em queda de 0,38%, aos 132.008 pontos. O Comitê decidiu ontem elevar a Selic em 1 ponto percentual e contratar uma nova alta de menor magnitude para a próxima reunião.

O pregão foi volátil e o Ibovespa oscilou entre os 131.813 pontos e os 132.713 pontos. O volume financeiro no índice foi de R$ 18,6 bilhões e de R$ 24,0 bilhões na B3. Em NY, a sessão também foi de maior oscilação nos preços dos ativos. No fim, os principais índices americanos fecharam no negativo: o Nasdaq caiu 0,33%; o Dow Jones recuou 0,03%; e o S&P cedeu 0,22%.

Depois de não acompanhar a cotação dos preços do petróleo durante boa parte do dia, as ações da Petrobras reverteram a queda e passaram a subir no fim do pregão, com o fechamento mais positivo das cotações da commodity, segundo operadores.

As PN da estatal encerraram com alta de 0,22%, enquanto as ON subiram 0,46%. Ao longo do dia, porém, os papéis da estatal voltaram a apresentar movimento misto em alguns momentos, com as ordinárias subindo e as preferenciais caindo, o que pode indicar que houve compra de investidores estrangeiros. Já as ações da Vale fecharam em queda de 0,31%.

As maiores perdas no índice ficaram para os papéis da Embraer, que caíram 6,72%. Já as ações da Minerva e da Marfrig anotaram as maiores altas, no valor de 8,41% e de 6,70%, nessa ordem, após a divulgação do balanço das empresas.

20/03/2025 17:22:11

— Valor Econômico

Depois de sete sessões seguidas de queda, o dólar reagiu e encerrou a sessão desta quinta-feira em alta, em meio a temores dos investidores em relação ao crescimento global. Se ontem a sinalização do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, de que a economia americana estaria perdendo tração não pesou para os ativos, hoje, comentários na mesma linha da chefe do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, provocaram mau humor no mercado.

Assim, a euforia dos agentes financeiros com um impulso a ser dado pelo pacote fiscal alemão ficou de lado na sessão, enquanto os ativos de risco depreciaram. Apesar do fortalecimento do dólar, o real conseguiu conter uma desvalorização mais forte ao longo de boa parte da sessão, possivelmente por conta do tom mais “hawkish” (favorável ao aperto monetário) do Banco Central, na decisão de ontem.

Terminadas as negociações, o dólar à vista exibiu valorização de 0,50%, a R$ 5,6757, depois de tocar a mínima de R$ 5,6474 e encostar na máxima de R$ 5,6813. Já o euro comercial registrou valorização de 0,06%, a R$ 6,1594. O índice DXY avançava 0,37%, aos 103,806 pontos perto do horário de fechamento. Nesse mesmo horário, o dólar avançava 0,60% ante o peso mexicano, 0,70% ante o peso colombiano e 1,20 contra o peso chileno.

20/03/2025 17:17:46

— Valor Econômico

Os principais índices de ações fecharam em queda em Nova York nesta quinta-feira, após oscilarem entre altas e baixas durante o dia. Na véspera de um vencimento de trilhões de dólares em opções atreladas a ações, índices e fundos, o chamado “triple witching”, as incertezas do mercado sobre a política tarifária americana superaram dados positivos sobre o setor imobiliário e o emprego nos Estados Unidos, indicando que a maior economia do mundo ainda mantém sua resiliência.

No fechamento, o índice Dow Jones cedeu 0,03%, aos 41.953,32 pontos, o S&P 500 teve queda de 0,22%, aos 5.662,95 pontos, e o Nasdaq recuou 0,33%, aos 17.691,626 pontos. Entre os setores do S&P 500, serviços de utilidade pública (+0,42%) e energia (+0,42%) lideraram os ganhos, enquanto materiais (-0,62%) e itens básicos de consumo (-0,52%) tiveram as maiores perdas.

20/03/2025 17:08:44

— Valor Econômico

Os contratos futuros do petróleo tiveram forte alta nesta quinta-feira, com impulso de sanções americanas contra o Irã. O governo dos Estados Unidos anunciou mais cedo restrições contra refinarias e terminais chineses que compraram petróleo bruto do país árabe, além de 19 entidades e embarcações responsáveis pelo transporte da commodity.

No fechamento, o futuro do petróleo tipo Brent (referência mundial) com vencimento em maio teve alta de 1,72%, cotado a US$ 72 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o petróleo WTI (referência americana) com entrega prevista para o mesmo mês subiu 1,73%, a US$ 68,07 por barril, na Intercontinental Exchange. Ambos os contratos caminham para encerrar a semana no positivo.

20/03/2025 16:19:38

— Valor Econômico

Confira as maiores oscilações desta quinta-feira (20):

Minerva ON: Tem alta de 10,20%. Para os analistas do BTG Pactual, a companhia mostrou certo alívio após a integração dos ativos com a Marfrig, mas ainda mostrou pressão em termos de dívida líquida

Automob ON: Avança 6,90%, após terminar as últimas sessões no zero a zero

JBS ON: Sobe 6,75%, ampliando a alta vista nas duas últimas sessões depois do anúncio de acordo para dupla listagem

Embraer ON: Tem queda de 3,63%, em um movimento de correção. A ação registrou alta durante as últimas cinco sessões

PetroReconcavo ON: Recua 3,10%. Para os analistas do J.P. Morgan, a companhia registrou um quarto trimestre pior do que o esperado, com custos maiores do que o previsto e uma produção estável

Telefônica Brasil ON: Cede 2,91%, ampliando as perdas vistas na véspera

20/03/2025 12:15:00

— Valor Econômico

Os juros futuros aceleraram a alta nesta quinta-feira e foram às máximas após o leilão recorde do Tesouro Nacional, com venda integral de 10 milhões de NTN-F. Já o dólar tem um movimento em linha com o exterior, onde a moeda americana aprecia em meio a receios em torno da desaceleração econômica global. Apesar do avanço lá fora, aqui a apreciação do dólar é mais contida do que na maioria dos mercados, após o Banco Central elevar a Selic em 1 ponto percentual e adotar discurso conservador indicando mais uma alta na taxa básica no encontro de maio.

Perto das 12h20, a taxa de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia de 14,40% (do ajuste) para 14,56%. Já o dólar à vista apreciava 0,33%, a R$ 5,6658, enquanto a moeda americana avançava 0,73% contra o peso mexicano, 0,56% ante o peso chileno e 0,40% contra o peso colombiano. No exterior, o índice DXY avançava 0,53%, aos 103,979 pontos.

O Ibovespa chegou a ampliar um pouco das perdas com o avanço mais forte dos juros futuros após o leilão do Tesouro, mas reduziu e voltou a negociar com leve alta. No horário acima, o índice subia 0,14%, aos 132.699 pontos. O movimento mais positivo foi impulsionado pela virada das ações da Vale, que passaram a subir, com alta de 0,05%. Por mais um pregão, as ações da Petrobras apresentam movimento misto, com as preferenciais caindo 0,17% e as ordinárias subindo 0,13%. O desempenho em direções opostas dos papéis da estatal pode indicar compra de investidor estrangeiro.

20/03/2025 12:25:34

— Valor Econômico

As principais classes de ativos domésticos amargam perdas nesta tarde, dia seguinte à decisão de juros do Copom. A postura conservadora da autoridade monetária e o leilão recorde de NTN-F realizado hoje pelo Tesouro Nacional pressiona a curva de juros, e o forte aumento das taxas joga o Ibovespa para o campo negativo. Já o real, que em tese é beneficiado por um BC mais “hawkish”, sofre com a força global do dólar em meio a temores de desaceleração da economia global.

Por volta de 14h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2027 saltava de 14,40%, do ajuste anterior, para 14,57%. Já o Ibovespa recuava 0,27%, aos 132.150 pontos.

No câmbio, o dólar comercial avançava 0,35%, a R$ 5,6672, no mercado à vista. O índice DXY, que mede a força da moeda americana contra seis divisas pares, anotava alta de 0,44%, a 103,88 pontos.

Na esteira dos temores sobre a atividade econômica global, a demanda pela segurança dos Treasuries americanos é alta nesta quinta-feira, o que derruba a taxa da T-note de dois anos de 3,993% a 3,98%.

Por fim, em um dia de maior volatilidade, as bolsas de Nova York voltaram a perder força e passaram a exibir sinais mistos nesta tarde. O índice Dow Jones anotava leve alta de 0,20%; o S&P 500 tinha oscilação negativa de 0,03%; e o Nasdaq recuava 0,13%.

20/03/2025 14:18:36

— Valor Econômico

Os contratos futuros de ouro para abril fecharam esta quinta-feira (20) em leve alta, com o mercado ainda digerindo a decisão do Federal Reserve (Fed) de manter os juros inalterados na faixa de 4,25% a 4,50% e indicar que haverá dois cortes de 0,25 pontos-base na taxa básica de juros. O movimento do banco central americano foi considerado por alguns agentes do mercado como uma postura “dovish” (favorável à flexibilidade no aperto monetário) por parte do banco central dos Estados Unidos.

No fechamento, os contratos futuros de ouro para abril subiram 0,09% a US$ 3.043,8 por onça-troy na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O aumento das incertezas no cenário internacional, especialmente após o discurso da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, sobre crescimento mais fraco na zona do euro devido às tarifas dos Estados Unidos e a retaliações, também influenciou na cotação do ouro, que sobe mesmo com a valorização do dólar.

Lagarde disse a legisladores europeus que um aumento nas tarifas dos Estados Unidos sobre importações da União Europeia (UE) que gere retaliações reduziria o crescimento econômico em 0,5 ponto percentual no primeiro ano e aumentaria a inflação na mesma proporção.

As incertezas causadas pela política tarifária de Donald Trump seguem dando suporte às cotações recorde do ouro, tendo em vista que o metal precioso é visto como um ativo seguro. “Vemos a incerteza sobre o comércio e as tarifas continuando a impulsionar os preços do ouro – e se as tensões comerciais se intensificarem e virmos mais medidas retaliatórias, a demanda por refúgio seguro para o ouro só continuará”, disse Ewa Manthey, estrategista de commodities do banco ING.

20/03/2025 15:24:11

— Valor Econômico

Os principais índices de ações europeus fecharam em queda nesta quinta-feira, com o peso de tensões geopolíticas e do alerta da presidente do Banco Central Europeu (BCE) sobre crescimento mais fraco na zona do euro devido às tarifas dos Estados Unidos.

No fechamento, o índice Stoxx 600 teve queda de 0,43%, aos 552,97 pontos. O FTSE 100, da Bolsa de Londres, recuou 0,05%, aos 8.701,99 pontos, e o DAX, de Frankfurt, cedeu 1,24%, aos 22.999,15 pontos. O CAC 40, de Paris, caiu 0,95%, aos 8.094,20 pontos.

Na Inglaterra, o banco central (BoE) manteve a sua taxa de juros de referência inalterada em 4,5%, conforme esperado pelo mercado, e destacou que aumentaram as incertezas no cenário econômico.

Em nota, Paul Dales, economista-chefe da Capital Economics para o Reino Unido, diz que, embora a decisão do Banco da Inglaterra tenha sido em linha com as expectativas, acabou sendo mais “hawkish” do que o esperado e pode indicar um ritmo menor de reduções de juros daqui para a frente.

Ele destacou que, desta vez, menos membros apoiaram cortes consecutivos e a comunicação enfatizou que não há um caminho predefinido para os próximos encontros, “o que pode indicar uma possível pausa no ciclo de cortes”.

20/03/2025 14:06:06

— Valor Econômico

O dólar no exterior avança com otimismo pelo desempenho da economia americana após o Federal Reserve (Fed) manter juros, enquanto os rendimentos de Treasuries recuam com os investidores avaliando as projeções de cortes futuros. Por aqui, os agentes reagem à decisão de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Por volta de 10h10, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – avançava 0,52% a 103,97 pontos. O rendimento da T-note de dez anos caía de 4,237% no ajuste anterior a 4,187%.

No mercado local, os juros futuros avançam, com destaque para a ponta curta ao reagir à comunicação mais conservadora do Copom. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 exibia alta de 14,715%, do ajuste anterior, para 14,81%.

O dólar rondava a estabilidade e tinha alta leve de 0,03% ante o real, negociado a US$ 5,6489, em um contexto de real fortalecido diante de movimentos técnicos derivados de um desmonte de posições compradas em dólar por investidores estrangeiros.

20/03/2025 10:12:35

— Valor Econômico

Os principais índices de ações de Nova York abriram em queda nesta quinta-feira, sem sustentar o fôlego visto ontem após a .

A percepção de boa parte do mercado foi de que a comunicação do banco central americano ontem foi “dovish” (propensa a juros mais baixos). O presidente do Fed, Jerome Powell, vê que o impacto da política tarifária sobre a inflação será transitório e que o indicador de preços deve voltar para próximo da meta no ano que vem. A autoridade monetária diminuiu suas projeções para o crescimento e elevou a estimativapara a taxa desemprego.

Por volta das 10h45 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,39%, aos 41.802,07 pontos, o S&P 500 recuava 0,35%, aos 5.655,63 pontos, e o Nasdaq cedia 0,33%, aos 17.691,799 pontos. Praticamente todos os setores do S&P 500 operavam no negativo, com energia (-0,9%), o setor industrial (-0,81%) e tecnologia (-0,69%) liderando as perdas.

“É razoável que o Fed minimize (pelo menos em parte) o impacto de um choque tarifário, mas a instituição já adota uma postura excessivamente ‘dovish’ em relação à economia e ao equilíbrio de riscos”, comentam Alex Pelle e Steven Ricchiuto, economistas do Banco Mizuho, em nota. Eles dizem que o banco central americano não está levando em consideração a agenda fiscal mais ampla da administração Trump, onde há uma grande probabilidade de cortes de impostos que podem compensar qualquer redução nos gastos.

20/03/2025 10:54:24

— Valor Econômico

O Ibovespa inicia a sessão oscilando próximo à estabilidade, com leve queda. O recuo das ações da Vale e da Petrobras limita um movimento mais positivo do índice, assim como o avanço dos juros futuros após o comunicado do Copom na véspera. Na reunião de ontem, o Comitê elevou os juros em 1 ponto percentual para 14,25% e contratou uma alta de menor magnitude para o próximo encontro, em maio.

Por volta das 10h30, o índice tinha leve queda de 0,02%, aos 132.485 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P 500 caía 0,53% e o Stoxx 600 cedia 0,85%. As ações PN da Petrobras recuavam 0,08, enquanto as ON tinham perdas de 0,03%. Já os papéis da Vale recuam 0,70%. O dia é de contração nos preços do minério de ferro na bolsa de Dalian diante de sinais de fraqueza na indústria siderúrgica da China, segundo escreve a equipe da ANZ Research, em nota.

Ações da Hapvida e da PetroReconcavo estão entre as maiores perdas do Ibovespa no começo da sessão, com quedas de 5,31% e 3,16%, respectivamente. Para o Citi, a Havpida teve resultados fracos afetados por itens não recorrentes. Já o Goldman Sachs avaliou que a PetroReconcavo registrou um balanço dentro do esperado e que o novo relatório de reservas indica produção estável no futuro.

20/03/2025 10:37:31

— Valor Econômico

As bolsas devem abrir em queda em Nova York nesta quinta-feira, a julgar pelo comportamento dos índices futuros, com o mercado ainda repercutindo a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central amerivano). Por volta das 10h10 (de Brasília), o futuro do índice Dow Jones tinha queda de 0,38%, o o do S&P 500 recuava 0,53% e o da Nasdaq cedia 0,66%.

Na última sessão, as bolsas ganharam fôlego com a perspectiva de que a inflação causada pela política tarifária dos Estados Unidos será transitória e de que o banco central americano ainda vê espaço para cortes de juros neste ano. No entanto, parte dos analistas permanece cético e o mercado de ações, que tem acumulado sucessivas quedas nas últimas semanas, parece não estar sendo capaz de sustentar a alta vista ontem.

Na visão do Goldman Sachs, as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, foram moderadamente “dovish” (suaves). “Ele pareceu bastante confortável com a projeção mediana de dois cortes nas taxas de juros no gráfico de pontos, mesmo que isso não se encaixe perfeitamente com as novas projeções econômicas”, dizem os analistas, em relatório.

Eles também destacam que Powel minimizou o forte aumento nas expectativas de inflação medidas pela Universidade de Michigan e afirmou que outras métricas permaneceram mais estáveis.

20/03/2025 10:22:20

— Valor Econômico

O Ibovespa futuro abre em queda na sessão desta quinta-feira, antecipando um dia de que pode ser mais negativo para o principal índice da bolsa brasileira. O início da manhã é de abertura da curva de juros local, o que pode pressionar ações domésticas e o índice. O pregão também inicia com os principais índices acionários e futuros de índices no campo vermelho ao redor do mundo.

Por volta das 9h40, o Ibovespa futuro cedia 0,57%, aos 133.380 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P 500 tinha queda de 0,47%, enquanto o Stoxx 600 recuava 0,86%. O EWZ, que espelha a bolsa brasileira em NY, perdia 0,52%. Da mesma forma, os recibos de ações negociados em NY (ADRs) da Vale caíam 0,88% e os da Petrobras cediam 0,21%.

A repercussão dos balanços da Havpida, PetroReconcavo e Minerva estão no foco dos agentes financeiros na sessão de hoje. Para o Citi, a Havpida teve resultados fracos afetados por itens não recorrentes. Já o Goldman Sachs avaliou que a PetroReconcavo registrou um balanço dentro do esperado e que o novo relatório de reservas indica produção estável no futuro.

20/03/2025 09:52:19

— Valor Econômico

Os juros futuros abriram o pregão em alta em toda a extensão da curva a termo. O movimento neste início de sessão se concentra nas taxas curtas, que se ajustam à comunicação conservadora do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central no comunicado da decisão de juros de ontem. Em meio aos primeiros sinais de desaceleração da atividade econômica, havia alguma expectativa de que o colegiado adotasse uma postura mais suave, o que não se concretizou.

Por volta de 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 exibia alta de 14,715%, do ajuste anterior, para 14,81%; a do DI de janeiro de 2027 subia de 14,40% a 14,515%; a do DI de janeiro de 2029 aumentava de 14,125% para 14,185%; e a do DI de janeiro anotava avanço de 14,295% a 14,34%.

Além de refletirem com menor intensidade as perspectivas para a política monetária, o movimento mais ameno das taxas de longo prazo pode estar ligado ao comportamento dos mercados de juros no exterior, com taxas em queda firme diante de alertas de bancos centrais sobre o enfraquecimento da atividade econômica global por conta da adoção de tarifas comerciais pelos Estados Unidos.

No horário citado anteriormente, a taxa da T-note americana de dez anos tinha baixa de 4,237% para 4,193%.

20/03/2025 09:22:33

— Valor Econômico

As negociações desta quinta-feira abrem com dólar exibindo valorização firme na maioria dos mercados mais líquidos, em meio à maior preocupação dos agentes financeiros com o crescimento econômico global. No Brasil, a dinâmica é mais contida, possivelmente por conta do , que acabou surpreendendo parte dos agentes financeiros que esperavam que a autoridade pudesse ser mais “dovish” (favorável ao afrouxamento monetário).

Assim, perto das 9h15, o dólar à vista era negociado em alta de 0,12%, cotado a R$ 5,6543, enquanto o euro comercial recuava 0,31%, a R$ 6,1366. No exterior, o dólar avançava 0,62% ante o rand sul-africano, 0,65% contra o peso mexicano e 0,91% ante o florim húngaro. Já o índice DXY avançava 0,38%, aos 103,821 pontos.

20/03/2025 09:12:09

— Valor Econômico

Um dia após o bom humor observado nos mercados globais, os temores em relação a um desaquecimento mais intenso da economia global voltam a assombrar os ativos de risco. O movimento resulta em uma valorização generalizada do dólar, ao mesmo tempo em que os rendimentos dos Treasuries operam em queda firme, o que pode ter reflexos no desempenho dos ativos brasileiros, que irão refletir, ainda, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que foi mais “hawkish” (duro) que o esperado pela mediana do mercado local.

Os efeitos da guerra tarifária de Donald Trump voltaram ao foco dos investidores. Com a redução na projeção do Federal Reserve (Fed) para o crescimento dos Estados Unidos e os alertas feitos hoje pela presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, sobre uma economia mais fraca diante da escalada nas tensões comerciais, os agentes voltam a embutir nos preços as chances de uma atividade econômica global mais frágil, o que provoca uma fuga de ativos de risco. A busca por segurança derruba os juros dos Treasuries, ao mesmo tempo em que o dólar volta a se fortalecer.

Por volta de 8h50 (de Brasília), o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de outras seis moedas principais, operava em alta de 0,43%, aos 103,870, enquanto o retorno da T-note de dez anos recuava 3,6 pontos-base, para 4,201%. Entre os mercados emergentes, o dólar subia 0,69% contra o peso mexicano; 0,30% em relação ao peso chileno; e 0,60% ante o rand sul-africano.

Vale notar, porém, que o contexto atual tem sido de um real fortalecido diante de movimentos técnicos derivados de um desmonte de posições compradas em dólar por investidores estrangeiros. Além disso, no mercado de juros, a busca por títulos de longo prazo também ajuda a acalmar a ponta longa da curva futura. Hoje, o leilão de títulos prefixados do Tesouro Nacional também deve ser observado de perto. Na terça-feira, a oferta de NTN-Bs foi menor que o esperado, o que ajudou a gerar um alívio no mercado de juros.

20/03/2025 08:54:41

— Valor Econômico

As bolsas da Ásia fecharam em queda, em sua maioria, com os investidores repercutindo a decisão do banco central da China de manter suas taxas de juros inalteradas, após a manutenção de ontem pelo Federal Reserve (Fed). A Bolsa de Hong Kong liderou as perdas com realização de lucros após o rali do mês passado.

O índice Nikkei 225 do Japão fechou em queda de 0,25% a 37.751,88 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,32% a 2.637,10 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 2,23% a 24.219,95 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto perdeu 0,51% a 3.408,94 pontos.

A taxa preferencial de empréstimo de um ano na China ficou estável em 3,1% e a taxa de cinco anos permaneceu em 3,6%, permanecendo no mesmo nível em que estavam desde outubro passado, disse o Banco do Povo da China (PBoC). O Fed manteve os juros ​​em 4,25% a 4,5%, e sinalizou que duas reduções estão por vir este ano.

20/03/2025 07:50:03

— Valor Econômico

A decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE) é o principal destaque da agenda desta quinta-feira. No Brasil, o leilão de linha de US$ 2 bilhões de rolagem do vencimento de abril e o leilão de títulos prefixados devem ser acompanhados pelos investidores.

Veja, abaixo, os principais destaques da agenda desta quinta-feira:

FGV divulga IGP-M do segundo decêndio de março – O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) divulga, às 8h, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) do segundo decêndio de março. O indicador registrou inflação de 0,92% na segunda prévia de fevereiro, de 0,39% no decêndio anterior. Na mesma prévia de janeiro, o índice havia registrado variação de 0,17% e, no fechamento de janeiro, alta de 0,27%.

IBGE divulga Pintec 2023 — O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga às 10h a Pintec – Pesquisa de Inovação Semestral (indicadores básicos) 2023.

BC anuncia leilões de linha para rolagem do vencimento de abril – O Banco Central (BC) realiza um leilão de venda de dólares com compromisso de recompra, conhecido como leilão de linha, com oferta de até US$ 2 bilhões. A intenção da autoridade monetária é a de fazer a rolagem do vencimento de 2 de abril.

Tesouro realiza leilão tradicional de LTN e NTN-F – A Secretaria do Tesouro Nacional faz às 11h leilão tradicional de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e Notas do Tesouro Nacional Série F (NTN-F). As LTN que serão ofertadas têm vencimentos nos dias 1º de outubro de 2025; 1º de abril de 2027; 1º de janeiro de 2029 e 1º de janeiro de 2032. As NTN-F vencem em 1º de janeiro de 2031 e 1º de janeiro de 2035. A liquidação financeira dos papeis ocorrerá na sexta-feira.

BC da Inglaterra comunica decisão sobre política monetária – O Banco da Inglaterra (BoE) comunica, às 9h (de Brasília), sua decisão de política monetária. A taxa atual está em 4,5% ao ano e a expectativa é de manutenção.

EUA mostram pedidos iniciais de seguro-desemprego na semana – O Departamento de Trabalho dos EUA mostra, às 9h30 (de Brasília), o número de novos pedidos de seguro-desemprego requeridos na semana até 15 de março. Na semana anterior, houve 220 mil pedidos iniciais. Estimam-se 224 mil novos pedidos.

BC da África do Sul anuncia decisão de política monetária – O Banco Central da África do Sul anuncia, às 10h (de Brasília), sua decisão de política monetária. A taxa de juro básica está atualmente em 7,5%. A expectativa é de manutenção da taxa.

NAR expõe vendas de casas usadas nos EUA em fevereiro – A Associação Nacional das Corretoras (NAR) expõe, às 11h (de Brasília), os dados de vendas de imóveis residenciais usados nos EUA de fevereiro. A leitura anterior foi de baixa de 4,9%, a 4,08 milhões de unidades. Estimativa de baixa de 0,7%, a 3,95 milhões de unidades.

Tesouro dos EUA realiza leilão de Tips de 10 anos – O Departamento do Tesouro dos EUA realiza leilão das Tips (títulos do Tesouro indexados à inflação) de 10 anos. Às 14h (de Brasília) saem os resultados.

Japão divulga preços ao consumidor de fevereiro – O governo do Japão divulga, às 20h30 (de Brasília), o índice de preços ao consumidor (CPI) de fevereiro. Em janeiro, o CPI cheio subiu 0,5% no mês (expectativa de alta de 0,2%) e aumentou 4% no ano (estimativa de +4,2%). O núcleo do índice variou 3,2% na comparação anual (estimativa de alta de 2,9%).

Congresso pode votar Lei do Orçamento 2025 – O Congresso Nacional realiza uma sessão semipresencial a partir das 15h para votar a proposta orçamentária para 2025 (PLN 26/2024). A votação na Comissão Mista de Orçamento (CMO), que seria na sexta-feira (21), será antecipada também para esta quinta-feira, após a leitura do relatório final do senador Angelo Coronel (PSD-BA). Depois da votação na CMO, a proposta poderá ser votada pelo Congresso.

Haddad concede entrevistas – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dará duas entrevistas. Às 8h, ele participa do programa “Bom dia Ministro”, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). Ele falará da proposta de reforma do Imposto de Renda (IR), além de outros assuntos. Às 16h30, o ministro concede entrevista à GloboNews.

STF julga ação sobre responsabilidade da imprensa – Está na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF), a partir de 14h30, o julgamento para modular a decisão que entendeu que veículos de imprensa podem ser responsabilizados civilmente por injúria, difamação ou calúnia proferida por terceiro.

Galípolo terá reunião com senador – O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, terá uma reunião com o senador Rogério Carvalho (PT-SE) às 17h30 para tratar de assuntos legislativos. O encontro será no edifício-sede do BC em Brasília. Os demais diretores têm previsão de despachos internos.

20/03/2025 06:32:39

— Valor Econômico