Guerra comercial: mercados globais ficam sem direção com sinais confusos de EUA e China

Se por um lado há a perspectiva de que a China pode abrir mão das medidas tarifárias, por outro há um sinal de temor pelo consumidor americano que enxerga a inflação subindo

Foto: Valor Econômico
Foto: Valor Econômico

Os ativos globais estão sem uma direção definida nesta sexta-feira, em meio à dificuldade dos agentes financeiros em encontrar uma narrativa para orientar os mercados, diante de sinais confusos emitidos por EUA e China na guerra comercial.

Se por um lado há a perspectiva de que a China pode abrir mão das medidas tarifárias, por outro há um sinal de temor pelo consumidor americano que enxerga a inflação subindo não só no curto prazo (1 ano) como no médio a longo prazo (5 anos), como bem mostraram os dados da Universidade de Michigan mais cedo.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse à revista Time na quinta-feira que o presidente chinês Xi Jinping ligou para ele para discutir tarifas. Pequim, no entanto, contestou a informação e reiterou na manhã de hoje que não está em negociações com os EUA.

Os ruídos de comunicação entre os países sobre o patamar das negociações se somam a uma reportagem da Bloomberg, que noticiou que a China pode suspender sua tarifa de 125% sobre certos produtos americanos.

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Diante disso, as bolsas em Wall Street têm sinais distintos e o dólar não tem direção única nos mercados mais líquidos. Aqui no Brasil, os ativos seguem na estabilidade.

Perto das 12h35, o índice S&P 500 avançava 0,05%, enquanto o Dow Jones recuava 0,42%. Já o DXY apreciava 0,18%, aos 99,555 pontos, enquanto a moeda americana recuava 0,26% ante o peso mexicano e 0,32% contra o peso chileno.

No Brasil, o dólar à vista recuava 0,09%, a R$ 5,6861, enquanto o Ibovespa recuava 0,07%, aos 134.484 pontos. Já a taxa de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2029 subia de 13,555% para 13,56%.

*Com informações do Valor Econômico

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