Mário Mesquita, do Itaú Unibanco: “2023 vai ser de cautela, mas oportunidades surgirão”
-
Nicholas McCarthy, CIO do Itaú Unibanco: Brasil pode se beneficiar com efeitos do tarifaço de Trump
-
'Não consigo apostar contra bolsa americana', diz gestor que vê dólar dominante por 50 anos
-
'Melhor ficar aplicado em juros neste momento', diz gestor de R$ 12,7 bilhões; saiba como turbinar sua renda fixa
Empresas citadas na reportagem:
O mundo e o Brasil viverão uma desaceleração econômica no próximo ano, principalmente por causa do forte aumento de juros realizado pelos bancos centrais a fim de tentar segurar a inflação. Esse ajuste do nível de variação dos preços abrirá caminho para a aceleração da atividade em 2024, na opinião de Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco.
“O ano de 2023 vai ser de cautela, provavelmente mais de renda fixa do que de renda variável, dado que o nível da taxa de juros tende a permanecer elevado. Mas oportunidade surgirão, e é bom estar posicionado para um crescimento mais forte em 2024, disse Mesquita à IF durante o Macro Vision, seminário anual realizado pelo banco de investimentos Itaú BBA, na semana passada.
Uma das maiores incertezas que podem colocar em risco esse cenário, no entanto, diz respeito à situação fiscal do país, segundo o economista do Itaú. “É fundamental saber a trajetória das contas públicas para saber também o que que vai acontecer com a carga tributária, porque essa incerteza acaba inibindo decisões de investimento e gastos”, afirmou Mesquita.
Leia a seguir