Inflação Argentina dispara: 2,4% em fevereiro e 66,9% em 12 meses
A inflação na Argentina subiu 2,4% em fevereiro, acumulando 66,9% em 12 meses, acima das expectativas do mercado. Habitação e alimentos lideraram as altas.
A Argentina teve uma inflação mensal de 2,4% em fevereiro, um aumento em relação ao resultado de janeiro, de 2,2%, informou nesta sexta-feira (14) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
Com isso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no acumulado dos últimos 12 meses em fevereiro foi de 66,9%. Em janeiro, a alta de preços na base anual tinha sido de 84,5%.
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O resultado veio acima do prognóstico da última Pesquisa de Expectativas de Mercado (REM), divulgada pelo Banco Central da Argentina (BCRA), que previa que o dado oficial de fevereiro seria de 2,3%.
Segundo o Indec, os setores que sofreram as maiores altas foram habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (3,7%), impulsionada pelos aumentos no aluguel da moradia e despesas conexas, além de eletricidade, gás e outros combustíveis. Em seguida, destacaram-se alimentos e bebidas não alcoólicas (3,2%), principalmente devido aos reajustes em carnes e derivados.
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Por outro lado, as duas divisões com as menores variações em fevereiro foram Equipamento e manutenção do lar (1,0%) e Vestuário e calçados (0,4%).
Argentina: vale a pena investir em 2025?
Gestor argentino especializado em América Latina, Nicolas Poletti, da Fundamenta Capital, zerou toda a posição de ativos líquidos de renda variável do Brasil, o principal mercado da região.
O motivo, ele conta, envolve o desânimo do agentes financeiros com os rumos dos ativos de risco, frente opções mais quentes e viáveis do bloco.
Entre as opções mais viáveis, ele coloca o Chile, o México e até a própria Argentina, de Javier Milei.
*Com informações do Valor Econômico