Alterar meta e perseguir superávit: a receita do Goldman Sachs para o Brasil recuperar confiança

Na avaliação do economista para o Brasil do Goldman Sachs, Alberto Ramos o governo deveria alterar a meta e passar a perseguir novamente um superávit primário em 2025 para ancorar novamente a perspectivas dos agentes

O pacote fiscal anunciado pelo governo é pequeno e gradualista demais para o que a economia precisa na atual conjuntura. Essa é a avaliação do economista para o Brasil do Goldman Sachs, Alberto Ramos.

Para Ramos, o governo deveria, assim, alterar a meta e passar a perseguir novamente um superávit primário em 2025 para ancorar novamente a perspectivas dos agentes.

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“É passada a hora de uma ação fiscal mais incisiva: a meta para 2025 deveria ser elevada para perseguir um superávit”, escreve o economista em relatório distribuído a clientes.

“O atual quadro macroeconômico exige mais do que uma ação firme da política monetária e intervenções do BC no câmbio. A forte deterioração do sentimento do mercado requer uma recalibragem da política fiscal. As autoridades estão perdendo rapidamente graus de liberdade para gerenciar a macroeconomia e os medos de uma ‘dominância fiscal’ estão crescendo”, alerta.

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Para Ramos, no entanto, a meta fiscal atual “não é mais adequada” por dois motivos.

Primeiro, porque que exceções à regra criaram uma situação em que um orçamento dito equilibrado ainda significa endividamento em alta como proporção do PIB.

Segundo, porque o ciclo econômico no curto prazo demanda metas mais ambiciosas diante de uma economia que está sobreaquecida.

“O hiato do produto está positivo, a taxa de desemprego está abaixo do equilíbrio, as expectativas de médio e curto prazo para a inflação continuam a deteriorar e o real está sob forte pressão do prêmio de risco”, enumera o analista do Goldman Sachs.

Com informações do Valor Econômico

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