China impõe tarifas de 34% sobre produtos dos Estados Unidos em retaliação a Donald Trump

Em resposta às tarifas impostas por Trump, a China anunciou tarifas adicionais e adicionou empresas à lista de entidades não confiáveis

Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, chega ao Palácio do Planalto, em Brasília (DF) Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, chega ao Palácio do Planalto, em Brasília (DF) Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

A China anunciou nesta sexta-feira (4) que irá impor tarifa adicional de 34% sobre todos os produtos dos EUA e adicionou mais empresas americanas às suas listas de controle de exportação e de entidades não confiáveis, em resposta às tarifas recíprocas impostas pelo presidente Donald Trump.

As tarifas adicionais chinesas entrarão em vigor em 10 de abril, de acordo com um comunicado no site da Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado.

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A tarifa de 34% corresponde à taxa aplicada por Trump contra a China em uma cerimônia na Casa Branca.

O que a China indica

A comissão chinesa afirmou que a política de “tarifa recíproca” dos EUA sobre exportações chinesas “viola as regras do comércio internacional, prejudica seriamente os direitos e interesses legítimos da China e é um ato típico de intimidação unilateral”, ecoando declarações anteriores do governo chinês.

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Simultaneamente, o Ministério do Comércio da China adicionou 11 empresas americanas, incluindo a fabricante de drones Skydio, à sua lista de entidades não confiáveis. As empresas dessa lista estão sujeitas a restrições comerciais e de investimentos, entre outras penalidades. O governo chinês também incluiu 16 entidades americanas na sua lista de controle de exportação.

“Essas entidades estão envolvidas em atividades que podem ameaçar a segurança nacional e os interesses da China”, disse um porta-voz à mídia estatal. Ele também afirmou que as tarifas de Trump “violam seriamente” as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

*Com informações do Valor Econômico

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