As bolsas da Europa estão frustradas com a China e quem sofre são as empresas de luxo

Goldman Sachs espera que as autoridades chinesas aprovem adicional de 1 trilhão de yuans a 2 trilhões
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As principais bolsas da Europa encerraram a terça-feira em queda, devido à frustração do mercado com a falta de detalhes nos estímulos do governo chinês. O índice Stoxx 600 caiu 0,55%, o CAC 40 de Paris recuou 0,72%, o DAX de Frankfurt caiu 0,20% e o FTSE 100 de Londres cedeu 1,36%. Empresas do setor de luxo, como o grupo LVMH, tiveram perdas expressivas. A produção industrial da Alemanha subiu 2,9% em agosto, superando as expectativas dos economistas.

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As principais bolsas da Europa encerraram a terça-feira (8) em queda, em meio à frustração do mercado, que esperava mais detalhes e estímulos por parte do governo chinês.

Assim, o índice Stoxx 600 caiu 0,55%, a 516,64 pontos. O CAC 40, de Paris, anotou queda de 0,72%, para 7.521,32 pontos. O DAX, de Frankfurt, recuou 0,20%, a 19.066,47 pontos. E o FTSE 100, de Londres, cedeu 1,36%, a 8.190,61 pontos.

Dessa forma, segundo o Goldman Sachs, ainda é provável que a China lance novos estímulos fiscais.

Então, o banco espera que as autoridades aprovem um adicional de 1 trilhão de yuans a 2 trilhões em cotas especiais de títulos do governo central de prazo ultralongo.

Isso até o fim do ano. Espera-se ainda que aproveitem as cotas de títulos do governo local não gastas para facilitar as trocas de dívidas e mantenham uma postura de flexibilização fiscal em 2025 e potencialmente além.

Bolsas da Europa: empresas de luxo têm perdas expressivas

Então, empresas do setor de luxo, como o grupo LVMH (-3,57%), fortemente exposto ao mercado chinês, tiveram perdas expressivas.

Assim, no front macroeconômico europeu, mais cedo, foi divulgado que a produção industrial da Alemanha subiu 2,9% em agosto em base mensal, após uma queda de 2,9% em julho. A informação traz dados ajustados por fatores sazonais e de calendário do escritório de estatísticas alemão, o Destatis.

A expectativa de economistas consultados pelo Wall Street Journal era por alta de 0,8%.

Com informações do Valor Econômico

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