Depois de PayPal, agora é Facebook que desaba e leva junto brasileiras ligadas à tecnologia

A companhia divulgou resultados abaixo do esperado e disse que o crescimento da receita deve desacelerar

A vida dos investidores que apostam em empresas de tecnologia não está fácil. Ontem o PayPal despencou 25%, e agora quem vive um dia de caos é a Meta Platforms (holding do Facebook). A companhia divulgou ontem resultados abaixo do esperado e disse que o crescimento da receita deve desacelerar, porque os usuários estão passando menos tempo nos seus serviços mais lucrativos.

Por volta das 12h20, as ações da Meta caíam 23,58%. E, assim como aconteceu ontem com PayPal, a queda de um gigante está levando junto todo o setor de tecnologia, incluindo as brasileiras listadas em Nova York. No mesmo horário, as ações da Stone recuavam 4,99%, acumulando perda de 83,61% em 12 meses. PagSeguro perdia 6,58% e caía 65,96% em 12 meses.

Já o Nubank recuava 1,57%, a US$ 6,88. Desde o IPO, em 8 dezembro, o papel perde 23,55%. Em entrevista para a Reuters, o fundador do banco, David Vélez, disse que a desaceleração da economia brasileira pode abrir oportunidades para o Nubank ganhar participação de mercado e que a queda do papel desde o IPO não o surpreende, considerando a maior volatilidade das ações de tecnologia. “Já vínhamos falando aos investidores durante o IPO que esperassem volatilidade, o Brasil é volátil e a América Latina também”, afirmou.

As ações de tecnologia – em especial, aquelas chamadas de alto crescimento – estão sendo penalizadas nas últimas semanas em função das expectativas de aumento de juros nos EUA. Qualquer mudança na taxa altera diretamente o valuation dessas companhias, que muitas vezes é calculado a partir do fluxo de caixa descontado.

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