Semana tem Copom com nova alta da Selic e IPCA de abril

Fed sob pressão de Trump para cortar juros nos EUA também está no centro das atenções
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  • O Copom deve elevar a Selic pela sexta vez seguida, com expectativa de alta de 0,50 p.p. para 14,75%.
  • O IPCA de abril será divulgado na sexta-feira, influenciando as expectativas para o fim do ciclo de aperto monetário.
  • Nos EUA, o Federal Reserve deve manter os juros estáveis, apesar da pressão de Trump.
  • A semana também inclui a divulgação de balanços de grandes empresas, como Itaú Unibanco e Bradesco.
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O calendário econômico de 5 a 9 de maio tem como destaque a Super Quarta de decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos.

A semana também tem os dados do IPCA de abril.

Enquanto isso, na temporada de balanços do 1º trimestre na B3, Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) estão entre as principais divulgações.

Copom e a Selic

Por aqui, o Comitê de Política Monetária do Banco Central deve elevar a taxa Selic pela 6ª reunião seguida. A principal aposta do mercado financeiro é de alta de 0,50 ponto percentual, de 14,25% para 14,75%.

No entanto, como mostrou a Inteligência Financeira, há economistas que não descartam um aperto de menor magnitude, de 0,25 ponto percentual.

Os agentes financeiros também estarão de olho no comunicado do Copom.

O colegiado deve manter o discurso firme em relação à inflação e reforçar a cautela diante das incertezas no cenário internacional.

O mercado espera ainda que o Copom deixe as portas abertas para a decisão da Selic no encontro de junho.

Assim, o IPCA de abril, que será publicado na sexta (9), já calibra as expectativas para quando será o fim do atual ciclo de aperto monetário.

Fed pressionado por Trump

A decisão de juros nos Estados Unidos também está no centro das atenções do calendário econômico.

Tudo indica que o Federal Reserve vai deixar mais uma vez a taxa estável no intervalo de 4,25% a 4,50%.

Mesmo com toda a pressão de Donald Trump nas últimas semanas.

O presidente americano cobrou a queda dos juros e até mesmo discutiu a demissão de Jerome Powell, chair do Fed.

Mas a guerra comercial deflagrada por Trump no começo de abril deixou o cenário mais desafiador para a inflação. Bem como colocou no radar o risco de recessão da economia dos EUA.

Portanto, o Fed deve sinalizar que irá aguardar os efeitos da escalada tarifária antes de voltar a cortar as taxas.

Calendário econômico – 5 a 9 de maio

Segunda (5)

08h25: Boletim Focus (Banco Central)
Balanços: Aura Minerals, BB Seguridade, CCR, CSN Mineração, CSN, D1000, Grupo Mateus, Hidrovias do Brasil, Pague Menos e TIM

Terça (6)

Início da reunião do Copom
Balanços: Blau, Caixa Seguridade, Carrefour, Embraer, JSL, Pão de Açucar, Prio, Raia Drogasil, Vamos, Vibra Energia e Vulcabras

Quarta (7)

09h00: Produção industrial de março (IBGE)
15h00: Decisão de juros nos Estados Unidos (Federal Reserve)
15h30: Coletiva de Jerome Powell, presidente do Fed
18h15: Nova taxa Selic e comunicado do Copom
Balanços: Auren, Bradesco, BrasilAgro, C&A, Desktop, Eletrobras, Eletromidia, Engie Brasil, Guararapes, Iochpe-Maxion, Klabin, Lavvi, Mills, Minerva, Movida, Taesa, Ultrapar e Vivara

Quinta (8)

Sem indicadores relevantes
Balanços: Itaú Unibanco, Alpargatas, Alupar, Ambev, Assai, Azzas 2154, B3, BR Partners, CBA, Cemig, Cogna, Copel, Ecorodovias, Energisa, Hapvida, Intelbras, Inter, Localiza, Lojas Renner, LWSA, Magazine Luiza, MRV, PetroReconcavo, Petz, Randoncorp, Rumo, Simpar, Smart Fit, Suzano, TOTVS e Unipar

Sexta (9)

09h00: IPCA/Inflação de abril (IBGE)
Balanços: Braskem, CVC e Porto Seguro

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