Itaú acelera crédito e tem lucro quase 14% maior, a R$ 11,1 bilhões no 1T25; inadimplência recua

Banco elevou ainda mais a sua rentabilidade, mantendo a liderança entre os grandes bancos de varejo no país

Empresas citadas na reportagem:

A aceleração do crédito, combinada com maiores margens com clientes e controle da inadimplência, levaram o Itaú Unibanco (ITUB4) a um lucro recorrente de R$ 11,1 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 13,9% ante mesma etapa do anterior.

Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) evoluiu de 21,9% para 22,5% no período, mantendo-o como o de maior desempenho entre os grandes bancos de varejo no país.

No fim de março, o estoque de empréstimos do Itaú somava R$ 1,38 trilhão, encolhendo 1,7% em relação a dezembro, mas com expansão de 13,2% sobre um ano antes, com destaques para pequenas e médias empresas (+17,7%) e imobiliário (+16,7%). A margem financeira com clientes também cresceu 13,9% no período.

O banco também conseguiu manter a qualidade dos ativos, já que o índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 2,3%, queda de 0,4 ponto no comparativo ano a ano e de 0,1 na medição sequencial.

Assim, a despesa com provisão para perdas esperadas com calotes evoluiu 2,1% ano a ano, para R$ 9 bilhões, em ritmo inferior ao da carteira de crédito.

Em outra frente, as receitas com tarifas e serviços, de R$ 11,2 bilhões, foram 3,5% maiores no comparativo anual. Enquanto isso, as despesas administrativas cresceram 9,8%, para R$ 15,8 bilhões.

O banco ainda anunciou um desembolso de R$ 2,583 bilhões a título de remuneração de acionistas na forma de dividendos e juros sobre o capital próprio.

Itaú versus Bradesco

O balanço do Itaú chega um dia após o rival Bradesco (BBDC4) ter anunciado lucro recorrente de R$ 5,96 bilhões para o primeiro trimestre, um salto de 39,3% ante mesma etapa de 2024.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido subiu a 14,4%, um aumento de 4,2 pontos percentuais ano a ano. A carteira de crédito evoluiu 12,9% em 12 meses, para a inédita marca de R$ 1 trilhão.

Os resultados acima das expectativas fizeram a ação do Bradesco dar um salto de 15%, o que fez o banco ter um aumento de R$ 21 bilhões em valor de mercado.

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