Nós estamos prestando bem atenção no Banco do Brasil (BBAS3)?

Confira as percepções do Itaú BBA sobre os resultados do banco estatal

Empresas citadas na reportagem:

No finalzinho de fevereiro deste ano uma declaração do vice-presidente financeiro e de relações com investidores do Banco do Brasil (BBAS3), Marco Geovanne Tobias da Silva, chamou a atenção.

Assim, ele disse: “Confesso que eu ainda não sei o que o mercado ainda espera mais da gente”, conforme reportagem de Aluísio Alves para a Inteligência Financeira.

Dessa forma, o tempo passou e mais uma rodada de resultados trimestrais chegou. E o balanço do Banco do Brasil (BBAS3) – com perdão da rima torta e involuntária – não decepcionou.

Alguns números sobre o Banco do Brasil (BBAS3)

Então, um relatório do Itaú BBA emitido na última sexta-feira (10) reforçou o bom momento da instituição pública.

Eis alguns dados que levaram o Itaú BBA a indicar que o BB “reporta sólidos resultados no 1T”.

AssuntoO que o Itaú BBA diz
Carteira de empréstimosComeçou forte, segundo a instituição, com alta de 10% em relação ao ano anterior. A receita líquida de juros subiu 22%.
Indicador de inadimplênciaPermanecem estáveis em 2,9%. As despesas com provisões diminuíram sequencialmente.
Qualidade de créditoMelhora no varejo e no corporativo. Receitas de serviço aumentaram 3%, as despesas aumentaram 5% em relação ao ano anterior. Isso indica eficiência.
Itaú BBA em relatório emitido na sexta-feira (10)

Então, para o banco, os resultados foram sólidos no primeiro trimestre, com um lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões. E um retorno sobre patrimônio 9% mais alto em relação ao ano anterior.

Marco Geovanne Tobias Silva, vice-presidente financeiro e de relações com investidores do BB. Foto: Divulgação BB

“O Banco do Brasil está crescendo mais rápido do que a indústria de forma lucrativa e sustentável. O guidance está bem encaminhado e o primeiro trimestre reduz as preocupações do mercado em relação aos spreads e ao agro”, informa o relatório assinado por Pedro Leduc e equipe do time de bancos.

Com tudo isso, a recomendação é de compra para o papel, com preço-alvo de 2024 em R$ 32.

Então, será que isso reverte a percepção do vice-presidente financeiro?

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